O produtivo Reino das Cerejeiras, que ficava no centro do continente, era o mais belo e florido, com um aproveitamento quase total de tudo que a terra lhes dava,com exceção da enorme floresta Shikkotsu, fazendo assim ser a maior economia do continente de Konoha. Mesmo o País da Areia tendo riquezas minerais, como ouro e pedras preciosas, ou o País da Folha banhado pelo mar e que tinha a pesca como sua maior fonte de receita, e ainda era mais rica que o maior país do continente que era o país do Fogo. Seu povo era sempre alegre e trabalhador, seus súditos tinham o progresso como sua marca registrada. E isso causava certa inveja e até uma raiva, uma frustração por parte de seus vizinhos. Desde a era dos lobos, o restante do continente parecia se incomodar com toda essa animação do povo das Cerejeiras. Mas isso nunca abalou as pessoas do país. Só os fazia produzir mais e cuidar mais da terra que lhes dava os alimentos que vendiam para seus vizinhos, que acabavam sendo obrigados a comprar do país ao qual não eram favoráveis. Claro que isso só se aplicava a velhas famílias, as mais tradicionais, do Fogo e da Areia. O povo da Folha eram tão animados quanto das Cerejeiras e eles diziam que era a influência do mar.
O rei Kizashi Haruno, com seus tradicionais cabelos rosados e seus olhos verdes, havia se acostumado com os comentários maldosos de seus vizinhos, nunca se importando com eles, pois vinham de pessoas que a há muito não tinham mais influência nenhuma. Apenas um desejo desesperado de ascender ao trono, de ter poder. Nada que ele realmente se ofendesse ou se importasse, ensinou sua filha a não se importar também e até mesmo a rebater esses inconvenientes. O homem já estava com certa idade, assim como a rainha Mebuki, que até mesmo estava adoentada a algum tempo. Eles tiveram apenas uma filha, Sakura, uma princesa de longos cabelos rosados, olhos verdes e uma língua afiada que lhe valeria a cabeça se não fosse uma princesa. Ela seria a herdeira do trono de Kizashi, mas havia possibilidades para ela e pela primeira vez em anos, Kizashi cogitou casá-la com um príncipe de fora do Reino das Cerejeiras.
Era costume casar o herdeiro do trono com uma nobre da corte, para manter a linhagem de sangue, e claro com esse costume sempre havia a possibilidade de casar parentes distantes, que inclusive mantinha os cabelos rosados a tanto tempo. Marca que indicava os povos da nação das Cerejeiras. Mas agora Kizashi queria mudar isso, além de querer aumentar seu território, ele queria ter mais homens para defender suas terras, no caso de uma guerra ou de uma invasão. Mas para isso ele precisava convencer a filha, que podia não ter um lobo como seus ancestrais, mas tinha a alma selvagem de um.
- Sakura, eu mandei que lhe chamasse para que possamos entrar num acordo - a jovem, em pé na sala do trono, revirou os olhos, fato que irritava e muito o rei, mas a culpa era dele. Ele ensinou isso a ela.
- Eu não vou me casar. Eu ainda nem completei dezesseis anos. Eu sou muito jovem - Ela relutava, não queria um homem a controlando mais do que já era controlada pelas tutoras e sua mãe, que mesmo adoentada tinha sempre uma lição para ensinar a ela.
- Mas temos que começar a apresentá-la. Um dia você será rainha e eu quero um rei digno ao seu lado. Alguém que te proteja e proteja nosso reino.
- Você quer proteção e não um marido digno para mim.
- Não diga isso - ele respondeu irritado.
- Se eu arrumar um jeito de melhorar nosso exército você desiste dessa loucura.
- Não. Eu já disse, meu intuito é proteger você também.
- Então me deixe aprender a lutar!
- Já conversamos sobre isso.
- Então você só quer um acordo.
- Ótimo, então arrume um jeito de melhorar nosso exército, se você conseguir terá o direito de escolher seu marido.
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A rainha loba
FantasiaNum reino distante, enquanto o rei Sasuke trava suas guerras, a rainha Sakura dá à luz ao terceiro filho do casal, mais um herdeiro do País do Fogo. Mas numa noite enquanto a rainha se recupera de um longo e cansativo parto, o castelo é atacado. El...