Capítulo 8

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AVISO : Galera, ontem eu postei o capitulo errado, ent para quem leu capitulo 7 antes das 3 da manhã (que foi quando eu respostei o capitulo), recomendo ir lá e reler, porque rolou uns bagulho importante e ces vão ficar boiando no que vai rolar nesse, blz?

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Dante acordou dentro de um carro em movimento, seus olhos estavam inchados e um pouco doloridos, não conseguia abri-los muito mas reconheceu o carro. Era o carro de Liz, impossível não reconhecer aquele cheiro, olhou para o banco do motorista procurando Liz ou quem sabe Beatrice, mas quebrando sua expectativa viu um corpo masculino digerindo o carro. Um homem? Dante pensava, não queria mostrar que estava acordado, mas como em um reflexo muito bom, o homem dirigindo o carro percebeu sua movimentação e se virou e falou com Dante.

- Ai meu deus, Dante! Você finalmente acordou! - Arthur exclamou sentando no baco do motorista, com um sorriso preocupado, tentando passar calma para o loiro. - Eu te achei no chão daquela casa velha, como você foi para lá? -  Sem a resposta do loiro, que ainda estava meio desnorteado o moreno riu nervoso e ficou em silencio por alguns segundos. - Desculpa, não responde nada, acho que você precisa de um tempo né? - Ainda sem nenhuma palavra dita por Dante. Aquilo fazia o garoto entrar em pânico, oque havia acontecido? Porque Dante havia ficado daquela forma? O dia inteiro ele parecia tão bem, tão feliz, para do nada chorar e correr para aquela casa estranha?

- Cadê a Beatrice? - O loiro finalmente formulou uma frase, se sentando no banco, com sua cabeça e corpo dolorido. 

- Ah sim, a Bea está na sua casa, eu avisei que te encontrei e ela pediu para eu te levar lá.

- Hm. - Dante suspirou aliviado, não queria encontrar nenhum de seus amigos agora, ele saberia lidar com a Beatrice, agora explicar para todos o seu surto e crise seria algo que Dante dispensava. Ficaram alguns minutos naquele silencio, Dante percebia a boca de Arthur fechar e abrir diversas vezes, mas em nenhuma palavra era dita.

- Você... Hm. Oque aconteceu com você? - Perguntou receoso, talvez até com um pouco de medo em sua voz.

- Nada demais, apenas lembranças... - Comentou meio desconcentrado, queria esquecer aquilo de novo, mas era difícil. - Você já se apaixonou por alguma pessoa? - Arthur olhou para o loiro meio nervoso.

- Já, por que essa pergunta do nada? - O loiro suspirou, desviando o olhar para a janela.

- Essa pessoa ainda está com você? - Ignorou a pergunta do moreno, que o olhava muito confuso.

- Não, a gente não deu certo e... - Pensou por alguns segundos. - Você está desviando do assunto. - Se virou para Dante, percebendo um olhar de tristeza no garoto, normalmente ele tinha um ar calmo e sereno, as vezes feliz e animado, mas nunca triste e deprimente.

- Um dia eu fui casado, foi um momento bom da minha vida. - Sorriu, segurando as lagrimas que ameaçavam sair de seus olhos. - Eu ia ser pai também, minha esposa queria colocar o nome dele de Tommy. Eu sempre brincava com ela e dizia que Tommy era um nome muito comum e americano. - Riu sozinho. - Ela sempre dava diversos tapa no meu braço, as vezes doía, mas era o jeito dela. 

- E oque aconteceu? Vocês terminaram? - Arthur perguntou na maior inocência, talvez não tivesse conseguido ligar os pontos e entender a situação. Dante suspirou, fechando os olhos com forças.

- Eles morreram. - Disse se uma vez, uma lagrima quase escorreu do rosto do garoto, respirava fundo, tentando manter a pouca calma que lhe restara. Enquanto Arthur estava em choque, ele esperava tudo menos oque acabara de ouvir, não sabia como reagir ou oque falar, como poderia acalmar Dante? - A gente morava "naquela casa velha". - Fez  as aspas com os dedos.

- Desculpe, eu fui muito insensível... - Arthur respondeu envergonhado, como ele agiu e falou daquela maneira enquanto Dante passava por algo tão difícil? 

Um Caso de DanthurOnde histórias criam vida. Descubra agora