Capítulo 13

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Pov: Arthur (nunca usei pov, agora quero usar)

O Cervero piscava os olhos algumas vezes, tentando se acostumar com a iluminação do local, sua cabeça doía horrores, e a sua mente estava uma completa confusão. Tentava se lembrar oque tinha acontecido ontem, tendo um pequeno flashback de uma possível discussão?

" - VOCÊ FOI UM IDIOTA SIM, AGORA CADÊ ELE!? - Carina gritava, enquanto procurava alguma coisa ou pessoa pelos quartos da casa.

-Idiota? Do que você está falando, Carina? - Perguntou confuso, seguindo a garota.

- Do Dante, Arthur. Estou falando do Dante! - Falou irritada, finalmente desistindo de procurar o que seja lá que ela estava procurando.

- Ele entendeu tudo errado! - Respondeu, finalmente entendendo do que a garota estava falando.

- Não, não foi isso não, você que fez tudo errado, além de ter sido completamente insensível! - Gritou de volta, agora sendo observada por pelas pessoas presentes na casa.

- Ele não me deu a chance de expli- Foi interrompido pela Carina.

- Você não tem oque explicar quando se é babaca! - Se sentou na cama, passando a mão pelos cabelos, na tentativa de se acalmar e falar oque não deve.

- Eu não sabia oque fazer, ok? Eu sei que fiz merda!

- Olha o que a Beatrice me mandou. - A garota puxou o celular do bolso, mostrando um print de conversas com um contato salvo como "Bea". - Ele saiu daqui abalado, culpa sua! "

A mente do garoto dois de novo, estava se esforçando muito para tentar lembrar o resto do diálogo, ou discussão, não importa como ele iria rotular aquela conversa. Conseguiu abrir um pouco mais do olho e reconheceu um pouco do quarto, sabia que não era seu, mas também não sabia exatamente de quem era.

" - Se você acha que é assim, tudo bem então, Carina! - Gritou e atravessou a porta da casa, indo em direção de sua moto.

Dirigindo em alta velocidade, completamente irritado, as pessoas não precisam falar os óbvios, ele sabe que errou, além de que, o que Carina tinha haver com ele e Dante? Sério, que irritante, não tinha nem um segundo de sossego em sua vida.

Com os pensamentos a mil, o garoto parou a moto perto de um bar, não o bar Suvaco Seco de sempre, estava em um bar novo, um bar que até então nem ele conhecia."

Sentiu uma coisa se mechendo na cama, o que fez sua linha de raciocínio parar. Estava com medo de alguma coisa estar na cama, e se fosse uma aranha? Pior, imagina de fosse uma aranha gigante!? Arthur não poderia mentir que morria de medo de aranhas, provavelmente se uma aranha gigante aparecesse na sua frente, o garoto muito provavelmente teria um infarto. Tomou coragem e apalpou o local que havia se movido, sentindo uma pele quente, com um osso duro, não era algo muito fofo de apertar, tateou um pouco mais e sentiu algo como um mamilo? Meu Deus, era uma pessoa???

" - Me vê mais uma rodada ae garçom! - Falou alto, quase gritando, enquanto chacoalhava um copo com sua mão. Estava visivelmente bêbado, quase caindo sobre isso balcão.

Sentiu de leve uma mão pegar na sua bunda, sentiu seu coração começar a bater rápido, não sabia dizer se sentia nojo ou raiva, muito provavelmente os dois, mas sem pensar direito, o garoto virou e bateu com força o copo na cabeça de um homem que estava atrás de si. O copo quebrou, cortando a mão de Arthur e ferindo gravemente a cabeça do homem, que logo caiu desmaiado no chão, ou talvez morto..? Meu Deus eu matei ele! Entrou em surto, ele matou um cara em um bar!? Porém, nem teve seu tempo para correr de um lado para o outro, pensando em uma solução de como esconder o corpo, enganar a polícia, comprar uma identidade falsa, receber cartas de uma pessoa que esteve presente no dia do assassinato e busca vingança, se juntar a uma gangue para se proteger, e então fugir do país pois descobriram tudo e agora ele corre risco de ser preso. Arthur foi puxado pelo ombro, sendo virado bruscamente em direção de um homem alto e musculoso, logo sentindo um soco acertando em cheio o seu olho, e aquilo doeu em, o Cervero não sabia se seu pai tinha reencarnado e deu um soco na sua cara, ou se ele deu azar de matar um motoqueiro da barra pesada. Revidou o golpe, chutando o saco do cara, que caiu no chão agonizando de dor. Deu um sorriso de canto, aquele truque sempre funcionava. Mas então viu mais alguns homens se aproximando e percebeu que daria muito ruim se ficasse ali, e logo correu para fora do local, subindo na moto e começando a dirigir."

Muita coisa para digerir, ele brigou com um cara no bar, ok, até ai tudo certo, talvez não certo, mas compreendido. E agora estava deitado em cima de uma pessoa, em uma casa que não era a sua. Definitivamente o garoto estava confuso, as coisas não se ligavam, não fazia sentido, talvez ele não lembrasse de algo... Tentou apalpar mais aquela parte do corpo, para no mínimo reconhecer se era um cara ou uma mulher. Por mais que estivesse óbvio, o garoto apalpou um pouco mais e sentiu um peitoral deveras definido,desceu um pouco as mãos e sentiu um tecido, provavelmente a calça do sujeito, desceu mais um pouco a mão, só para ter certeza se ele não estava deitado sobre um manequim, e no final de tudo ele foi sequestrado e estava em cativeiro. As vezes sua mente pensava em coisas específicas de mais, que assustava até o próprio Cervero. Desceu a mão, por fim apalpando algo que estava meio duro, apertou com fraqueza o lugar e tomou um susto ao perceber que estava com a mão em um órgão genital de alguma pessoa. Logo tendo toda a certeza que muito provavelmente era um homem. Mas então, como ele foi parar ali?

"Desceu da moto, em frente a uma casa conhecida. Bateu na porta umas cinco vezes, até ouvir uma pessoa lá dentro gritar algo, que ele não entendeu. Viu a porta sendo aberta, e um homem alto, de cabelo loiro, com uma cara de sono e levemente amassada, se revelava. O garoto o puxou bruscamente para dentro e cuido de seus ferimentos."

PUTA QUE PARIU, EU TO DEITADO EM CIMA DO DANTE!

"- E realmente gosto de você cara. - disse, logo em seguida beijando o loiro."

Ok, fudeu, todo esforço que tinha tido a semana inteira foi por água a baixo por conta de alguns drinks!

A vergonha dominava o garoto, ele realmente apareceu bêbado na casa do Dante de madrugada, se declarou para ele, beijou ele, dormiu na mesma cama com ele, estava em cima dele e além de tudo, até pouco segundos atrás estava apalpando seu corpo, para ser mais específico, estava apalpando seu pénis! Como o Cervero conseguiu fazer uma série de decisões ruins em um único dia!?

Se forçou a abrir os olhos, estava óbvio onde estava, mas nada melhor do que se torturar mais um pouco e se arrepender gravemente de tudo que fez. Abriu o olho com calma e viu os pacíficos olhos de Dante o encarando, o loiro estava claramente corado.

- Bom dia..? - Falou com vergonha, desviando o olhar do Arthur. Enquanto o moreno estava em choque, a quanto tempo o loiro estava acordado!? E pior, será que ele acordou com o mais baixo isso tocando? - Arthur.. - Saiu quase como um sussurro, virando seu rosto e encarando uma região um pouco mais baixa. Arthur não entendeu de primeira, mas logo percebeu algo se mecher em sua mão, tirou com rapidez sua mão da parte intimida do outro, querendo pular da janela ou talvez tirar a cabeça de dentro do vidro de um carro.

- Desculpa, Dante! - Enfiou a cara no peitoral alheio, não sabia se havia piorado ou melhorado a situação com aquele ato, mas foi o melhor lugar que achou para esconder sua vergonha.

- Arthur, eu.. - O Cervero sentiu uma coisa dura batendo em sua genitália, logo percebendo que era a intimidade alheia, o que fez o mesmo corar na hora, ele tinha o deixado assim!? - Hn.. Eu acho melhor eu levantar...

- Ah sim, claro claro. - Saiu de cima do corpo do mais novo, queria ficar ali por mais tempo, mas provavelmente aquilo não daria certo.

- Eu vou fazer algo para a gente comer. - Levantou com pressa e saiu do quarto.

Arthur se encolhida feito feto na cama, ele realmente fez o que fez, e agora o outro estava duro??? Deus, para piorar ele foi daquele jeito fazer algo para comer, talvez isto moreno tivesse que ter ajudado ele..? Não, oque eu to pensando! Se repreendeu mentalmente por pensar naquela possibilidade, por mais que não fosse algo tão ruim assim ajudar o loiro daquela maneira.. Mas por Deus, ele tinha acabado de acordar e já estava com os pensamentos a mil. Mas finalmente tomou coragem para em fim, levantar da cama e caminhar até a cozinha, mas ao chegar no local, não tinha ninguém? Ouviu uns barulhos estranhos vindo do banheiro e se aproximou da porta, ouvindo uns gemidos abafados e cortados. Sentiu seu rosto entrar em chamas e correu para o quarto de volta. O que o Arthur tinha feito com o garoto...

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Aiai, Arthur acordou colocando fogo no parquinho!
Não revisado ok, não revisado!
Mas Bah Guri, que gay. Tive que imitar a Ivete na minha mesa de RPG, só passei vergonha, alguém me ensina?

Um Caso de DanthurOnde histórias criam vida. Descubra agora