Capítulo 16

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Notas: Eu to postando já pq eu não sei segurar capítulo, ok! Também pq passei a madrugada fazendo e quero a opnião de vcs, que talvez vcs venham de tochas e espadas, mas é sobre né. De toda forma, eu não pago terapia, mas faço funerais, boa leitura.

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Pov: Dante

Já estava de noite, e todos nós estávamos cansados, o dia havia sido longo, caminhamos na praia, nadamos, comemos no restaurante italiano, que por sinal, a comida era simplesmente incrível, a melhor coisa que já comi na minha vida! Me senti em um dia com uma família, hora o outra Liz e Thiago ficavam se irritando, César e Joui passaram o dia grudados, e eu e Arthur apenas ficávamos de vela, era uma coisa estranha ficar de vela com alguém que gosta, tipo, teria a opção de não de ficar de vela e ficar com aquela pessoa, não? Merda, o que estou pensando.

- Olha só, tinha quatro quartos de solteiros, e um de casal, então dividam ai, porque o de solteiro é meu! - Liz jogou a chave nas mãos do César.

- O de casal é meu e do Joui. - César se pronunciou, dando as outras três chaves para gente.

- Que isso, meu querido. As coisas esquentaram em. - Thiago o lançou um olhar malicioso.

- Não é isso que você está pensando, Thiago-Sensei... - Joui estava completamente vermelho, e César nem escondia aquele sorriso de canto que estava em sua boca.

- Uhum. - Thiago concordou, abrindo a porta de seu quarto. - Durmam bem, se conseguirem. - Soltou outra risada e entrou no quarto.

Cada um foi para seu quarto, ficando apenas eu e Arthur no corredor. Dei uma boa noite para o mesmo, e fui em direção da porta do meu quarto.

- Dante, espera. - Arthur falou receoso. - Eu queria conversar com você... - Percebi que o garoto estava nervoso, então apenas dei passagem para o moreno entrar em meu quarto. - Bem, eu queria continuar o que estávamos falando de manhã. - Fechei a porta atrás de mim e me aproximei do mais baixo.

- Sobre o seu afastamento repentino? - Cruzei os braços, ainda estava chateado com o garoto sobre aquilo.

- Sim, e como disse de manhã, eu peço desculpa pelo o que eu fiz. - Desviou o olhar, encarando o chão novamente. - É só que... Tudo começou tão rápido, Dante. Desde que eu te conheci no bar, algo em mim mudou. Eu não sabia o porque mas eu sempre queria ficar perto de você, e na primeira oportunidade que eu tive, eu te chamei para ir na minha casa, imaginando que assim eu poderia te conhecer melhor. - O mesmo se afastou de mim, agora ficando quase do outro lado do quarto. - E foi tão bom, que eu finalmente entendi o porque eu me sentia daquela forma com você, e é porque eu te amo... - Estava escuro e eu não conseguia ver o rosto do mais baixo direito, mas ouvi sua voz ficando trêmula. - Mas sabe, Dante, tudo que eu amei um dia, foi embora, como se eu não fosse importante o suficiente para alguém tentar me manter por perto, e eu fiquei com tanto medo de você ir, pois tudo que começa rápido, termina rápido, não? - Agora era perceptível que o garoto estava chorando. - E eu não quero sofrer, não quero perder mais ninguém, por que dói, sabe? Dói de mais ser abandonado por alguém que você ama, é mais fácil não se arriscar e ficar na sua zona segura, do que sofrer na mão de pessoas que nem se importam com você! Pois as pessoas mentem, Dante, e elas machucam, machucam até de mais, mais do que eu queria que me machucasse..- Me aproximei de Arthur, passando meus braços envolta de seu tronco, começando um cafuné em seu cabelo.

- Está tudo bem agora, Arthur. Eu não vou te abandonar. Eu não vou te machucar. Eu estou aqui para te ver bem, para te ver feliz, te fazer sorrir, porque eu também te amo, e eu nunca iria te deixar. - Senti os braços de Arthur se enrolar sobre meu tronco e me apertar com força, sentindo as lágrimas do mesmo molhando minha camisa. - E eu sei que talvez minhas palavras não signifiquem nada para você agora, pois talvez outras pessoas já tenham dito isso, mas eu estou dizendo do fundo do meu coração, Arthur, eu nunca vou te abandonar, por nada neste mundo, me ouviu?

Um Caso de DanthurOnde histórias criam vida. Descubra agora