Capítulo 5

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A luz do sol entrava pela janela e batia no rosto de Dante, iluminando seus cabelos de tom amarelado. Dante piscava os olhos de tom azulado, tentando se acostumar com a luz que entrava pela janela, abrira o olho devagar, enxergando com clareza onde estava, por um momento se perguntava como havia ido parar ali, mas então lembrou de tudo que aconteceu na noite passada. Sentou-se na cama, sonolento se levantou abrindo a porta e andando pelo corredor até a sala, mas ao passar em frente a cozinha viu Arthur preparando um café, se virou e entrou no cômodo.

- Bom dia... - disse com uma voz rouca e sonolenta.

- Bom dia Dante! - Arthur respondeu radiante como parecia estar sempre. - To fazendo um café aqui, você quer? - o moreno se virou, encarando Dante que ainda estava na porta.

- Claro. - Dante estava com muita fome, mas claro que o máximo que iria aceitar era aquele café, seria um desaforo pedir mais.

- Dormiu bem? - Arthur se aproximou do mais novo.

- Dormi sim, melhor do que eu pensei que iria.

- Que bom, isso me deixa feliz. - Arthur puxa seu celular e mexe em algo que eu não consigo ver. Ele põe o celular no bolso de novo e me encara. - Acabei de ver na minha agenda e estava marcado que hoje era o dia que você me daria um beijo pela manhã. - Dante ficou vermelho na hora, enquanto o moreno o encarava esperando alguma reação.

- Ahn.. - Dante não sabia formular uma frase para aquela situação. - Obrigado? - Arthur ri, logo em seguida Dante também.

- Isso é a personificação de ficar sem palavras. - O mais velho caminha em direção a cafeteira novamente, tirando duas xícaras e levando para o balcão. Estende uma para Dante, que bebe um pouco.

- Essa foi até que boa. - Dante riu sozinho, lembrando do que o outro disse.

- Que nada, só se tornou boa quando você sorriu. - Arthur estava estranho e Dante não sabia como responder as coisas ditas pelo garoto.

- Acordou animado né? - O loiro comentou baixo, se aproximando do balcão, com o rosto em chamas.

- É, acordei bem feliz, mas... - ele deu uma pausa, tentando pensar em algo. - Para minha manhã ser perfeita, faltou você me acordando com um beijo. - Sorriu para mim, com um ar vitorioso.

- Uhum... - Ele ri de novo da cantada. - Agora toda frase sua vai ser uma cantada?

- Talvez? - Ele fez uma pausa como se fosse continuar a frase com uma outra cantada. Alguns segundos se passaram.

- Bem, você tem algum carregador na sua casa?

- Ter eu tenho, por que?

- Preciso carregar meu celular para falar com minha irmã. - puxo meu celular do bolso mostrando para o moreno. - Descarregou. - sorri de forma tímida.

- Claro, tem lá no quarto, quer que eu te mostre? - ele perguntou com um ar estranho, não consegui entender oque ele estava sugerindo mas apenas fiz "sim" com a cabeça e ele me levou até o quarto. Em uma das paredes ao lado da cama tinha uma tomada com um carregador plugado. - Pode usar. - Tirei meu celular do bolso e coloquei para carregar.

- Obrigado.

- Nada, mas tinha uma maneira melhor para me agradecer... - Dante entendeu aquilo, só não entendia oque o garoto estava pensando, ontem ele estava menos afobado, talvez o álcool tenha feito o efeito oposto, tenha calado o mais velho a ponto dele não ficar o tempo inteiro dando em cima das pessoas?

- Ahn, Arthur... Você tá bem?

- To ótimo, por que não estaria? - ele sorri de forma calma. - Você já provou o cacetinho do Leticio?

Um Caso de DanthurOnde histórias criam vida. Descubra agora