❂ Cap. 25

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O tempo estava passando rápido, S/n e Luffy estavam impacientes por estarem trancados naquele lugar cheio de poeira. A garota começou a pensar em 1001 formas de matar Ryo, quando ele voltasse.

- Tô ficando com fome.

- Não tem nada aqui, além de poeira e bugiganga.

- Eu posso arrombar essa porta.

- É melhor não, se não vai ter que pagar depois.

- Que tédio! Aqui não tem nada pra fazer.

- Até que tem sim...

- O quê?!

- Contar as telhas de aranha ou os grãos de poeira.

- Verdade, né? Mas parece chato.

- Era ironia.

- O que é ironia?

Enquanto a garota tentava explicar o que é ironia, para Luffy, ouviu o barulho de chaves e constatou que Ryo havia chegado.

- Esse desgraçado me paga! - Ela foi em direção a porta e assim que Ryo entrou, prendeu-o na parede, de forma intimidadora, apontando uma de suas lâminas para a garganta dele. - Explique-se.

- Explicar o quê? - Ele olhou com receio para a lâmina reluzente.

- Não se faça de idiota.

- É, explica logo! Porque não trouxe o almoço?!

- Seria ruim comer nesse lugar empoeirado, vim chamar vocês para irmos almoçar. - Escapou vagarosamente das garras dela.

- Pô, aí sim, ein!

Sem conseguir falar mais nada, S/n apenas seguiu Luffy que já foi empurrando Ryo para fora com a maior animação do mundo.

Depois de almoçar, Luffy demonstrou uma expressão séria e falou claramente que ajudaria S/n e não aceitaria um não como resposta. Ela permaneceu em silêncio, apenas assentiu com a cabeça. Ryo saiu pois tinha que trabalhar e os dois continuaram jogando conversa fora por um tempo até que Luffy pediu que S/n o acompanhasse até o navio.

- Eu não sei... E se eles não me quiserem mais lá? É provável que me botem pra correr assim que eu aparecer.

- Eu jamais deixaria isso acontecer. Se alguém questionar, eu explico quantas vezes for preciso.

- Sabe que não precisa fazer isso, né?

Luffy: - Claro que preciso! Preciso porquê quero te ver totalmente feliz.

S/n permaneceu em silêncio por uns instantes, tentando manter o rubor que havia em seu rosto sob controle. O silêncio acabou durando mais do que o esperado, Luffy abraçou-a e ela relaxou por completo naquele abraço carinhoso. Havia um tempo que não se sentia tão leve.

- Luffy...

- Sim?

- As vezes sinto que não mereço todo esse amor...

- Claro que merece! E merece ainda mais, por isso vamos procurar o seu pai e eu vou pedir a ele para casar com você!

S/n ficou completamente envergonhada ao ouvir as palavras do capitão, que ficou vermelho ao se dar conta do que tinha falado.

- B-bom... É melhor irmos. - Ele desviou do assunto.

- Certo.

Segurou a mão de S/n e saíram em direção ao navio. Após alguns minutos de caminhada, chegaram. Ela ficou observando o navio, apreensiva, tinha medo do que precisaria encarar agora.

- Eu tô aqui com você, não se preocupa. - Luffy abraçou-a e deu-lhe um beijo da testa.

- Se o Zoro me matar fala pro meu pai que eu o amo.

- Isso não vai acontecer. Vem!

Ele pegou a garota e pôs sobre seu ombro, ela ficou em choque com a situação e não reagiu. Ao subirem à bordo, encontram apenas Chopper e Robin, que estava lendo.

- Caramba. Que silêncio, cadê o pessoal?!

A animação na voz de Luffy deixou Chopper completamente feliz. A pequena rena correu para abraçá-lo, estava feliz em ver seu capitão bem.

- Luuuuufyy!

- Eita! Oi, Chopper!

- Q-quem é esse aí?! - Ele apontou para a garota que ainda estava nos ombros do capitão.

Luffy finalmente colocou S/n no chão e pediu desculpas.


- Consegui trazer ela de volta. Daora,né?

O sorriso de Luffy deixou Chopper feliz, mas o pequeno não podia negar que estava apreensivo em relação a S/n. Percebendo isso, S/n sentou-se no chão e chamou Chopper que se aproximou timidamente. Ela explicou toda a história e aproveitou para falar sobre seu amor por Luffy, Chopper ficou envergonhado e abraçou-a dando-lhe as boas vindas de volta.

- Muito obrigada, Chop. Você é tão gentil.

Chopper ficou completamente tímido pelo apelido e o elogio. Ele saiu animado para falar com Robin e Luffy sentou-se ao lado de S/n. O capitão deitou-se sobre o ombro dela e adormeceu. Não havia descansado nada durante a noite, estar finalmente ao lado de S/n deixou-o tão relaxado que ele adormeceu imediatamente.

Ela segurou-o com cuidado e o deitou em seu colo, para que ele ficasse mais confortável. Depois tirou o chapéu dele e usou uma de suas mãos para acariciar o cabelo do mesmo que dormia profundamente.

- Ele é tão lindo.

Ela corou ao pensar em suas próprias palavras. Encostou-se num caixote que estava ao seu lado e também adormeceu. Robin e Chopper observaram a cena de longe, a rena quis levar cobertas para eles, mas a morena o impediu e disse que eles estavam bem só com a companhia um do outro.

Chopper conversou com Robin sobre como o amor é bonito e ela sorriu achando a atitude dele um tanto fofa. Aos poucos o resto do bando retornava para o navio. Nami, Ussop, Sanji e, por último, Zoro. O espadachim precisou ser impedido por Nami, Ussop e Sanji que não o deixaram ir em direção a S/n.

- Aquela desgraçada vai me ouvir!

- Se encostar um dedo nela, eu te mato. - O cozinheiro estava sério, o que não costumava acontecer. Zoro apenas resmungou e foi para um lugar aleatório tirar um cochilo.


- Olha que fofinho os dois juntos. - Nami comentou com Ussop.

- Que inveja. Porque até esse estabanado arruma namorada e eu não...?

- As mulheres gostam dos cavalheiros. - Sanji passou o mão no cabelo.

- Se fosse assim, você não teria uma namorada também? - O moreno zombou.

- Eu tenho a senhorita Naaaami~!

- Nada a ver. Sai do meu pé, chulé!

Sanji saiu abatido, mas logo voltou com um suco para bajular Nami.

𝙶𝙸𝚁𝙰𝚂𝚂𝙾́𝙸𝚂 𝙰𝚃𝚁𝙰𝙴𝙼 𝙰𝙼𝙾𝚁 ❁ Luffy ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora