O tempo estava passando rápido, S/n e Luffy estavam impacientes por estarem trancados naquele lugar cheio de poeira. A garota começou a pensar em 1001 formas de matar Ryo, quando ele voltasse.
- Tô ficando com fome.
- Não tem nada aqui, além de poeira e bugiganga.
- Eu posso arrombar essa porta.
- É melhor não, se não vai ter que pagar depois.
- Que tédio! Aqui não tem nada pra fazer.
- Até que tem sim...
- O quê?!
- Contar as telhas de aranha ou os grãos de poeira.
- Verdade, né? Mas parece chato.
- Era ironia.
- O que é ironia?
Enquanto a garota tentava explicar o que é ironia, para Luffy, ouviu o barulho de chaves e constatou que Ryo havia chegado.
- Esse desgraçado me paga! - Ela foi em direção a porta e assim que Ryo entrou, prendeu-o na parede, de forma intimidadora, apontando uma de suas lâminas para a garganta dele. - Explique-se.
- Explicar o quê? - Ele olhou com receio para a lâmina reluzente.
- Não se faça de idiota.
- É, explica logo! Porque não trouxe o almoço?!
- Seria ruim comer nesse lugar empoeirado, vim chamar vocês para irmos almoçar. - Escapou vagarosamente das garras dela.
- Pô, aí sim, ein!
Sem conseguir falar mais nada, S/n apenas seguiu Luffy que já foi empurrando Ryo para fora com a maior animação do mundo.
❂
Depois de almoçar, Luffy demonstrou uma expressão séria e falou claramente que ajudaria S/n e não aceitaria um não como resposta. Ela permaneceu em silêncio, apenas assentiu com a cabeça. Ryo saiu pois tinha que trabalhar e os dois continuaram jogando conversa fora por um tempo até que Luffy pediu que S/n o acompanhasse até o navio.
- Eu não sei... E se eles não me quiserem mais lá? É provável que me botem pra correr assim que eu aparecer.
- Eu jamais deixaria isso acontecer. Se alguém questionar, eu explico quantas vezes for preciso.
- Sabe que não precisa fazer isso, né?
Luffy: - Claro que preciso! Preciso porquê quero te ver totalmente feliz.
S/n permaneceu em silêncio por uns instantes, tentando manter o rubor que havia em seu rosto sob controle. O silêncio acabou durando mais do que o esperado, Luffy abraçou-a e ela relaxou por completo naquele abraço carinhoso. Havia um tempo que não se sentia tão leve.
- Luffy...
- Sim?
- As vezes sinto que não mereço todo esse amor...
- Claro que merece! E merece ainda mais, por isso vamos procurar o seu pai e eu vou pedir a ele para casar com você!
S/n ficou completamente envergonhada ao ouvir as palavras do capitão, que ficou vermelho ao se dar conta do que tinha falado.
- B-bom... É melhor irmos. - Ele desviou do assunto.
- Certo.
Segurou a mão de S/n e saíram em direção ao navio. Após alguns minutos de caminhada, chegaram. Ela ficou observando o navio, apreensiva, tinha medo do que precisaria encarar agora.
- Eu tô aqui com você, não se preocupa. - Luffy abraçou-a e deu-lhe um beijo da testa.
- Se o Zoro me matar fala pro meu pai que eu o amo.
- Isso não vai acontecer. Vem!
Ele pegou a garota e pôs sobre seu ombro, ela ficou em choque com a situação e não reagiu. Ao subirem à bordo, encontram apenas Chopper e Robin, que estava lendo.
- Caramba. Que silêncio, cadê o pessoal?!
A animação na voz de Luffy deixou Chopper completamente feliz. A pequena rena correu para abraçá-lo, estava feliz em ver seu capitão bem.
- Luuuuufyy!
- Eita! Oi, Chopper!
- Q-quem é esse aí?! - Ele apontou para a garota que ainda estava nos ombros do capitão.
Luffy finalmente colocou S/n no chão e pediu desculpas.
- Consegui trazer ela de volta. Daora,né?
O sorriso de Luffy deixou Chopper feliz, mas o pequeno não podia negar que estava apreensivo em relação a S/n. Percebendo isso, S/n sentou-se no chão e chamou Chopper que se aproximou timidamente. Ela explicou toda a história e aproveitou para falar sobre seu amor por Luffy, Chopper ficou envergonhado e abraçou-a dando-lhe as boas vindas de volta.
- Muito obrigada, Chop. Você é tão gentil.
Chopper ficou completamente tímido pelo apelido e o elogio. Ele saiu animado para falar com Robin e Luffy sentou-se ao lado de S/n. O capitão deitou-se sobre o ombro dela e adormeceu. Não havia descansado nada durante a noite, estar finalmente ao lado de S/n deixou-o tão relaxado que ele adormeceu imediatamente.
Ela segurou-o com cuidado e o deitou em seu colo, para que ele ficasse mais confortável. Depois tirou o chapéu dele e usou uma de suas mãos para acariciar o cabelo do mesmo que dormia profundamente.
- Ele é tão lindo.
Ela corou ao pensar em suas próprias palavras. Encostou-se num caixote que estava ao seu lado e também adormeceu. Robin e Chopper observaram a cena de longe, a rena quis levar cobertas para eles, mas a morena o impediu e disse que eles estavam bem só com a companhia um do outro.
Chopper conversou com Robin sobre como o amor é bonito e ela sorriu achando a atitude dele um tanto fofa. Aos poucos o resto do bando retornava para o navio. Nami, Ussop, Sanji e, por último, Zoro. O espadachim precisou ser impedido por Nami, Ussop e Sanji que não o deixaram ir em direção a S/n.
- Aquela desgraçada vai me ouvir!
- Se encostar um dedo nela, eu te mato. - O cozinheiro estava sério, o que não costumava acontecer. Zoro apenas resmungou e foi para um lugar aleatório tirar um cochilo.
- Olha que fofinho os dois juntos. - Nami comentou com Ussop.
- Que inveja. Porque até esse estabanado arruma namorada e eu não...?
- As mulheres gostam dos cavalheiros. - Sanji passou o mão no cabelo.
- Se fosse assim, você não teria uma namorada também? - O moreno zombou.
- Eu tenho a senhorita Naaaami~!
- Nada a ver. Sai do meu pé, chulé!
Sanji saiu abatido, mas logo voltou com um suco para bajular Nami.
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𝙶𝙸𝚁𝙰𝚂𝚂𝙾́𝙸𝚂 𝙰𝚃𝚁𝙰𝙴𝙼 𝙰𝙼𝙾𝚁 ❁ Luffy ✓
Fanfiction↬ モンキー・D・ルフィ 🌻 𝑼𝒎𝒂 𝒂𝒔𝒔𝒂𝒔𝒔𝒊𝒏𝒂 𝒅𝒂 𝒇𝒂𝒎𝒐𝒔𝒂 𝒇𝒂𝒎𝒊́𝒍𝒊𝒂 𝑺𝒂𝒕𝒔𝒖𝒋𝒊𝒏 𝒕𝒆𝒎 𝒂 𝒎𝒊𝒔𝒔𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒕𝒂𝒓 𝑴𝒐𝒏𝒌𝒆𝒚 𝑫. 𝑳𝒖𝒇𝒇𝒚, 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒐𝒃𝒋𝒆𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒅𝒆 𝒍𝒊𝒃𝒆𝒓𝒕𝒂𝒓 𝒔𝒆𝒖 𝒑𝒂𝒊, 𝑲𝒆𝒕𝒔𝒖 𝑺𝒂𝒕𝒔𝒖𝒋...