❂ Cap. 40

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Luffy e S/n caminhavam pela ilha. As vezes, o garoto acabava caindo em alguma armadilha, por mais que ela o alertasse sobre isso.

- Tô cansado! - Ele parou, ofegante.

- Eu te expliquei sobre as armadilhas, mas você caiu em um monte.

- Eu tava distraído e... - Tentou apoiar-se numa árvore mas caiu num enorme buraco, mais uma armadilha.

- Caramba, você não dá um descanso. - S/n pensava numa forma de tirar o garoto daquele enorme buraco porém ele saiu rapidamente após esticar seus braços.

- Prontinho. Agora não caio em mais nenhuma!

- Desconfio.

- Tô te dizendo, não vou cair. - Luffy deu alguns passos e percebeu que seu tornozelo estava preso numa corda, mas já era tarde demais, logo, um pedaço de madeira veio rapidamente em direção a ele, e nenhum dos dois pôde fazer nada à tempo.

- Luffy! - Ela correu até o garoto que caiu no chão, desacordado. - Que inferno... Vou retirar essas armadilhas uma por uma.

- Ai... - O garoto acordou após alguns minutos, colocando a mão na cabeça.

- Finalmente, eu tava quase morrendo de preocupação.

- Quê?

- Você caiu em outra armadilha e...

- Calma, quem é você?

- Hã...? - Ela encarou-o, assustada.

- Tô com uma dor de cabeça da desgraça.

- Acho que lá em casa tem remédio, não se preocupe, vou retirar essas malditas armadilhas depois. Mas, Luffy... Por que perguntou quem sou eu? Você não lembra?

- Ah... Sei lá. - Ele notou um olhar completamente magoado vindo dela e rapidamente a abraçou. - Calma, calma, meu sol. Eu tava brincando.

- Acho que não vou mais tirar as armadilhas... Isso é brincadeira que se faça?! Que quase morri de preocupação!

- Eu só queria ver como você reagiria.

- Na próxima eu te bato até você perder a memória de verdade, bobão.

- Não vai precisar disso. - Deu-lhe um selinho.

- Mas eu não vou esquecer disso nem tão cedo. - Cruzou os braços.

- Ei, amor. Eu já disse que era brincadeira, não fica brava comigo. - Encheu-a de beijos, desde o rosto até o pescoço.

- Isso é golpe baixo...

- Não. Tudo é válido se for pra você não ficar com raiva de mim.

- Não tô com raiva. - A voz dela falhava graças aos beijos.

- Tem certeza?

- Sim. Eu só tava preocupada, não sei o que faria se você realmente perdesse a memória e não lembrasse de mim.

- Eu não esqueceria de você nem se levasse uma pedrada na cabeça.

- Você não controla esse tipo de coisa.

- Eu sei, mas eu te amo tanto que mesmo que perdesse a memória ia perceber rapidinho que era apaixonado e amar você de novo, com ou sem memórias.

- Como você consegue dizer essas coisas?

- Ah, só é o que vem na mente.

- Tá quase um poeta.

- Com uma inspiração dessa, tudo é possível. - Ele lançou um olhar apaixonado e sorriu em seguida, S/n não sabia como reagir, simplesmente mantinha um sorriso bobo enquanto desviava o olhar.

𝙶𝙸𝚁𝙰𝚂𝚂𝙾́𝙸𝚂 𝙰𝚃𝚁𝙰𝙴𝙼 𝙰𝙼𝙾𝚁 ❁ Luffy ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora