Amor Profundo - ( Mo Dao Zu Shi) ( Finalizada)

🍏Capítulo24 🍏

🍏O Pranto, A dor e o Outro🍏.

Terminando a reunião da qual alguns anciões, exigiram que Lan Zhan tivesse algum tipo de punição, por mentir e inflingir algumas regras da seita. Com a voz sensata, sempre racional, Xichen encerra a sessão, jogando os erros de cada um no ventilador. Se Lan Zhan fosse punido por salvar sua família, todos ali também seriam e pra piorar, erros por coisas nada louváveis. Deixando claro que quem mandava ali era ele como líder.

Wei Ying virava de um lado para o outro, não conseguia dormir. Seu esposo dormia feito pedra, o coitado precisava, fazia dias que não conseguia pregar os olhos de tanta preocupação.

Levantou e colocou uma roupa mais discreta, saiu de sua residência e foi direto onde Mian estava. Até o caminho ele não viu uma alma viva, se tranquilou. Os guardas conversavam um com o outro, talvez pra não pegar no sono. Ele aproveita e usa um talismã pra conseguir abrir a cela e fazer o que tanto desejava.

Mian se assusta, com as mãos amarradas, totalmente imobilizada, não poderia fazer nada.

Wei Ying com um ar demoníaco, sorrir mostrando uma adaga na mão.

" O que vai fazer?"- ele pergunta com medo.

" Vou te mostrar o que acontece com a vagabunda que tenta contra a minha vida e a vida dos meus bebês. "- ele rosna alisando o objeto no rosto da ômega que treme.

" Por favor, tenha piedade, me perdoe, eu.."- ela não termina, o ômega crava a adaga na coxa , espirrando sangue, ela grita de dor.

Wei Ying sem misericórdia alguma soca o estômago dela, duas vezes, ela cospe sangue e chorar implorando por sua vida.

" Engraçado, você pedindo pra viver, mas, quando quis me matar, não pensou. Porque queria meu marido, meu lugar. Quanta arrogância, aquele alfa gostoso, nunca será seu e de ninguém mais."- falou fazendo vários riscos com a adaga no rosto da mulher. -" Ele é meu alfa, pai dos meus filhos. "- As lágrimas de seus olhos demonstrava o ódio que sentia pela ômega e continuou.- " Lan Wangji, meu Zhan, o homem da minha vida, como ousa imaginar que, ele seria seu? Muito louca mesmo. "- Começou a desferir vários tapas no rosto da ômega xingando. - " Safada, vagabunda, cobra, calma cobra não, os animais não merecem essas ofensas. "- mais tapas desferidos.

Lan Zhan puxa seu esposo dali.

" Me solta, quero matar aquela maldita. "- ele dizia se debatendo nos braços de Lan Zhan, que nada dizia, só levou o esposo para casa, a contra gosto do mesmo.

Mian desmaiou de tanto que apanhou. Os guardas quando olharam pra moça , não entenderam o que havia acontecido.

Wei Ying foi silenciado pelo marido, dormiu com raiva do esposo e no dia seguinte falou uma enciclopédia inteira do quanto queria matar a outra com as próprias mãos e o marido não deixou. Lan Zhan ouvia tudo em silêncio. Não queria deixar o esposo mais agitado do que estava. O grávido fez bico e começou a chorar por se sentir ignorado. Lan Zhan entendia que os hormônios do esposo, oscilava na gravidez e calmamente o abraçou, vendo o soluço desaparecer e o mesmo desmanchar o bico e beijar o marido.

" Er gege, me perdoa, eu..."- Lan Zhan o beija novamente. Suspirando ao findar o ato, ele abraça o esposo.

" Não precisa se desculpar. Eu te amo. "- beijou novamente o ômega.

....

O sol escaldante do meio dia, a multidão alvoroçada, esperando os presos e os líderes chegarem.

Jin implorava misericórdia pela filha, mas, seu clamor pouco importava. A sentença seria anunciada a qualquer momento.

No palanque Yanli, Cheng, Lan Zhan, Wei Ying, Qiren e Xichen se sentam um ao lado do outro.