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Dito e feito.

Changbin e felix saíram da sala antes que pudessem enxergar qualquer rastro de outro professor, tentando rapidamente vazar daquele lugar da forma mais discreta possível.

Não deu muito certo. Esbarraram em várias pessoas e o seo quase deu de cara no bebedouro.

Naquele momento ambos encontravam-se no caminho para a residência do menor, esse prestes a ficar sem o ar em seus pulmões por não ter deixado de rir desde que conseguiram sair da escola.

— Tá me achando com cara de palhaço, loiro?

— Não, com cara de burro. E jeito também. Você é bem burrinho.

Ele revirou os olhos, contudo resolveu ignorar e seguiram pelas ruas, vez ou outra o maior dando um jeito de tirar sua paciência.

O moreno deu graças aos deuses quando o Lee avisou que já estavam perto, e não demoraram muito para chegarem na porta do local.

— Sinta-se em casa, bonitão. – Felix disse ao que adentraram ali, imediatamente correndo aos seus gatinhos que estavam espalhados pela sala e cumprimentando um por um. — Vem cá conhecer nossos filhotes.

E o garoto foi. Agachou-se pertinho dos felinos e deixou que eles o cheirassem antes de dar um carinho em alguns deles, admirando por alguns segundos os bichanos e os afagando. Durante esse tempo o loirinho observou o menor brincando com os bichinhos peludos.

Era até meio estranho pensar que o crushzinho o qual ele mandava músicas anonimamente agora estava ali na sua casa, fazendo carinho nos seus gatinhos depois de terem fugido juntos da escola.

— Felix? Felix, porra! – o baixinho chamou grave, rindo baixo quando o rapaz finalmente teve alguma reação. — Só falta babar, jesus.

— Ei! Homens bonitos e felinos são meu ponto fraco, ok?

— Idiota. – A atenção do moreno voltou para os gatinhos, perguntando ainda com seu olhar preso neles. — Quais os nomes?

— Solar, Amaterasu e Marisol.

E novamente voltou a olhar para o australiano, fazendo o coração deste errar as batidas quando abriu um sorrisinho.

— Você tem alguma coisa com o sol?

— Eu acho que sim. – riu envergonhado, visto que o garoto agora não tirava os olhos de si por nada. — Ei, tá afim de comer alguma coisa?

— Depende, 'cê vai cozinhar pra mim?

— Eu vou.

— Ah. Então eu tô.

O sardento levantou-se, estendendo a mão para o outro que agora o olhava confuso.

— Você vai me ajudar.

— Nem pensar.

— Você vai.

— Não vou.

— Vamos, changbin. Não custa nada.

— Eu vou é botar fogo na sua cozinha.

— Levanta, idiota!

E soltou um resmungo quando sentiu um tapinha fraco em sua testa, revirando os olhos e segurando na mão do loirinho para se levantar, enfim, rendendo-se.

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