💢
Na manhã seguinte, Nithya acorda ao som de um dragão, ela olha pela sua varanda e vê um grande dragão voando sobre o céu de uma manhã que acaba de nascer.
Ela acha aquilo incrível, não consegue parar de olhar, até que é interrompida por suas criadas que a esperavam para que ela se trocasse, elas trouxeram um vestido lindo azul bem claro, fizeram um penteado nela, com metade de seu cabelo solto e metade amarrado, terminando-se de se aprontar, as criadas comunicam que o rei a chamou para a sala do Trono, Nithya pergunta o por quê de tão cedo, porém as criadas não sabem o motivo.
Nithya pensou que era para que ela falasse mais informações sobre sua vida antes de tudo isso, afinal, eles não tinham de falado depois que a rainha a ajudou em se acostumar com o castelo.
Chegando finalmente até a sala do Trono de Ferro, os guardas abrem a porta e deixando a menina entrar.
Abrindo seu campo de visão, Nithya vê uma família, ela não conhecia eles, mas tinha certeza que eram Targaryens. A menina deve ter se esquecido por algum instante que seu pai chegaria nesse dia, ela nunca tinha o visto, então não reconheceu que era o mesmo.Daemon estava ao lado de sua esposa e de suas filhas. A menina se aproxima até chegar ao lado da família. Daemon tenta entender o por quê daquela menina ter sido chamada, ele ainda não sabia quem ela era.
- Bom dia, rei - Diz Nithya
- Bom dia Nithya, bom, devo lhe apresentar a algumas pessoas - O rei diz se levantando do Trono - Essas são Baela e Rhaena, sua mãe Laena e o... Daemon.
Nithya gela, parecia ter congelado mesmo, não se mexia, ficou olhando o seu pai com cara de quem viu um fantasma.
- É um prazer conhecer você, Nithya - Baela diz sorrindo
- Espero que possamos ser amigas! - Rhaena também diz se referindo a Nithya
- É... Olá - Nithya não tirava os olhos de seu pai, tanto é que Daemon começou a olhar assustado para ela.
- Se sinta bem aqui na fortaleza, Nithya! - A Laena diz.
Todas foram bem gentis com ela, mas a menina não prestava atenção no que elas falavam, ela estava sem reação em ver o pai, estava assustada e com medo, ele já tinha uma família linda, tinha medo que a rejeitasse.
- Agora meninas, podem me deixar sozinho com o Daemon e a Nithya? - Pergunta o rei
- Claro meu rei - A mãe diz se curvando junto com as filhas e saindo da sala.
Daemon estava mais perdido do que cego em tiroteio, por que raios ele estava ao lado de uma menininha que o olhava como se ele tivesse com uma verruga enorme no rosto?
- Daemon, sei que teve uma vida por aí fora do castelo, tanto sei que você vivia na casa dos prazeres - O rei diz e é interrompido.
- Espere um minuto, quer falar sobre esse assunto em frente a uma criança? E por que esse assunto agora? - Daemon diz
- Se deixar eu terminar de falar eu explico, irmão.
- Perdoe-me, pode continuar, Viserys.
- Você se deve lembrar...que teve sua prostituta particular, e que você a via frequentemente. Obviamente isso resultaria em algo, um filho, ou melhor...uma filha - Diz o rei terminando sua fala olhando para Nithya.
- O quê? Está falando da Anilas? Não a vejo a anos, é impossível eu ter um filho seu! - Daemon fala em alto tom.
- Quantos anos são esses? 8?? - Diz o rei seriamente.
- A Anilas, como você disse, era uma prostituta, me lembro de ter dito estar grávida, mas sabia que não era meu, tenho certeza que ela se deitava com outros! Eu sinto muito menininha, mas eu não sou sei pai!
- ELA TEM A MARCA DE UM TARGARYEN DAEMON!!! - O rei diz tão alto que chega deu pra escutar aqui de casa.
O silêncio se estabiliza no local, Daemon fica surpreso e sem palavras, ele realmente achou que na época que Anilas disse estar grávida dele o bebê não era dele.
Nithya finalmente acaba com o silêncio do local dizendo:- Minha mãe morreu, senhor Daemon... As últimas palavras dela foram dizendo que eu era sua filha, eu não sabia tanto quanto o senhor! Ela até tentou vir pedir sua ajuda quando mais passava necessidade, mas foi ameaçada nos portões! Aqui está a marca.
A menina se vira de costas e mostra a marca no pescoço, ela estava chorando, ouvir que seu pai não acreditava que ela era filha dele era triste, afinal, ela só tinha 8 anos.
- Pelos 7... - Daemon finalmente habla - A Anilas realmente estava grávida do meu primeiro filho.. no caso, a primeira... Você viveu por aqui? Esses anos todos?
- Sim senhor, vivia com minha mãe e suas amigas de trabalho que a ajudaram a me sustentar... - Nithya diz ainda de costas.
- Eu sinto muito... Sabe, foi difícil de acreditar que você era minha filha, mas isso não é desculpas...
Daemon vira sua filha de frente para ele, olhando ela com todos os seus pensamentos sobre ela, o rei colocou a sua mão sobre o ombro de seu irmão e olhando para a Nithya. Ela era uma Targaryen verdadeira, tinha muitos traços como Viserys já tinha percebido de seus pais e até no Daemon, menos o cabelo, castanhos como o de sua mãe.
Os três ficam em silêncio por um tempo, até que finalmente o Daemon resolve abraçar sua primogênita, ele se arrependia tanto, o que seria da vida dela sem essa informação de que era filha dele? Uma provável futura prostituta.
Ele começa a conversar sobre a vida da menina, fazendo perguntas sobre sua vida antes disso tudo.Horas se passaram, Daemon ficou o dia todo com a filha, a apresentou e explicou a situação para sua mulher e filhas, era algo inesperado. Claro que todas elas ficaram assustadas, mas tentaram aconchegar a sua nova irmã e enteada.
Daemon falou sobre sua vida, suas conquistas e como conheceu sua mãe, que por surpresa de vocês, não foi exatamente na casa dos prazeres, foi quando ela estava lavando suas roupas no rio da cidade.Conversa vem.. conversar vai e o tempo se passa, depois de terem tirado o dia todo para se conhecerem, chega a hora do tal jantar entre famílias, faltando apenas a família de sua prima, Rhaenyra.
Nithya se despede do seu pai e vai até os seus aposentos para tomar um bom banho e se arrumar para o jantar, finalmente ela ia conhecer seus primos...
fim do 03 capítulo
votem e comentem plis 🤠
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐃𝐫𝐚𝐜𝐚𝐫𝐲𝐬 - 𝐀𝐞𝐦𝐨𝐧𝐝 𝐓𝐚𝐫𝐠𝐚𝐫𝐲𝐞𝐧
RomanceNithya Targaryen, filha de Daemon Targaryen e Anilas Grenchs, uma prostituta particular do mesmo, que se apaixona pelo seu primo que mais odeia, mas é muito além disso...