𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗙𝗢𝗨𝗥

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( ՏᑕOᖇᑭIᑌՏ ᗩᑎᗪ ᖴIᑎᑎᗴY )

vítimas    oito    e    nove. . .

⸻ ¡I'm a fucking star!

SCORPIUS ABRE OS OLHOS com calma, sentindo cada músculo de seu corpo doer.
Ele não consegue ver nada, o que faz com que o mesmo entre em desespero de forma instantânea.

— Não... – Ele diz ao tocar a cama numa tentativa de se levantar – Não, não, não..! Seu idiota!

Ele desfere tapas fortes contra o próprio rosto, os sons ecoando pelo cômodo, aparentemente, vazio.

— Scorpius..? – A voz fraca de Finney questiona, fazendo com que o loiro se erga com rapidez, esfregando os olhos e forçando sua visão.

— Finn, eu não tô'... não tô' enxergando direito. – Ele lamenta ao tentar encontrar o amigo – Onde você está, eu não... não te encontro.

Suas mãos se encontram e, com um movimento incrivelmente rápido, Finn o aperta em seus braços.

— Você não devia estar aqui, seu cabeçudo. – Ele diz em um tom de decepção.

— Você também não devia. – Scorpius rebate no mesmo tom.

O loiro se sente fraco de repente, caindo sobre o chão ao se lembrar de Robin.
Oh, Robin...

— Você não pode ficar aqui, Scorpie. – Finn diz ao ajudá-lo a ficar de pé mais uma vez – Você é diabético, que ideia foi essa de se deixar ser sequestrado..!?

O loiro ri ao tentar manter as lágrimas sob controle.

— Nunca disse que tinha deixado.

— Vindo de você, nem precisa. – Finney o senta sobre a cama velha, se ajoelhando por entre as pernas do loiro, deixando o menino apoiar a cabeça em seu ombro.

Scorpius puxa a bandana em seu braço, deixando que diversos frascos caiam sobre o colchão.
Ele puxa a agulha e a seringa de dentro de seus sapatos.

— Isso estava começando a pinicar. – Ele diz baixo.

Finn respira fundo, segurando a seringa e um dos frascos em suas mãos trêmulas.

— Normalmente, quem faria isso é o Robin. – Ele murmura, o que faz com que Scorpius queira chorar – É assim que se faz?

Scorpius murmura um breve: Sim, ao sentir a agulha adentrar sua pele, despejando o líquido dentro de si.
É desconfortável e o loiro nunca conseguiu se acostumar com isso.

Ele suspira, abrindo os olhos com calma.
Sua visão ainda é turva e isso é levemente irritante.
Finney tosse um pouco, o que faz com que Scorpius se erga rapidamente, pondo suas mãos nas costas do amigo.

— Está tudo bem? – Ele questiona, observando o maior se erguer um pouco acenando com a cabeça.

A porta se abre de repente, deixando Scorpius em alerta.
Finney, rapidamente, põe os frascos por debaixo do colchão, um pouco afastado de onde está, para não os quebrar.

𝗕𝗟𝗔𝗖𝗞 𝗣𝗔𝗥𝗘𝗗𝗘     | 𝑅𝑜𝑏𝑖𝑛 𝐴𝑟𝑒𝑙𝑙𝑎𝑛𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora