🧛capítulo 36🧛

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Boa leitura!!!
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Seu corpo deitado sutilmente sobre o marido desfalecido, tremia com intensidade conforme as lágrimas quentes escorriam sobre a bochecha do Kim mais jovem. Sua mente estava embaçada, e mesmo que tentasse manter o controle sobre a situação, não era possível...seu coração doía como nunca enquanto sua mente só conseguia se lembrar dos bons momentos com seokjin que pouco a pouco eram deixados no passado e a negatividade tomando seu lugar, as únicas palavras que conseguia se lembrar eram as do médico de seokjin, que com mau presságio dizia: ”mesmo que ele seja um vampiro, talvez não aguente até o final ”.
Namjoon imaginava que aquilo era sua culpa, dês de o início, tudo aquilo era sua culpa. Como facadas em seu peito, tudo aquilo era doloroso de mais até mesmo para um homem adulto como Kim Namjoon aguentar, OQue seria dele e do seu bebê sem seokjin?...ele não sabia...ele não podia deixar seu filho...mas seria de mais para si aguentar a perda de seokjin que tantas vezes o olhou tremendamente apaixonado enquanto dizia "eu te amo".
Não muito tempo mais tarde, os olhos avermelhados do Kim já não podiam mais chorar e apenas soluços a seco saim de seus lábios finos, do lado de fora do quarto, as enfermeiras ouviram durante toda a manhã e tarde o choro sufocante de Kim Namjoon e preocupados com isso decidiram entrar no local.

- senhor Kim...está bem? Precisa de alguma ajuda?

A atenção de Namjoon fora voltada para a porta marrom claro do quarto na qual estava aberta e revelava uma enfermeira trajada de roupas azuis ali dentro. Após fungar e secar seus olhos, Namjoon disse um tanto quanto ríspido deixando a enfermaria com um no na garganta.

Nj- pode trazer meu seokjin de volta?...se não pode... vá embora

- tudo bem, eu entendo seu sofrimento, mas por agora precisamos focar no bem estar dele...tenho certeza que ele vai acordar, porque não vai na UTI neonatal para ver seu bebê?

A mulher disse meiga em uma voz baixa tentando ser o mais cuidadosa possível perante a delicada situação. Derrepente Namjoon se levantou percebendo sua perna formigar enquanto seus joelhos doiam profundamente. Sem muito pensar na situação, Namjoon respondeu rapidamente a pergunta da enfermeira que continuava parada no mesmo lugar.

Nj- sim! Eu quero ver meu filho

Por mais que seu marido estivesse naquela situação deplorável, Namjoon sabia que tinha que cuidar do seu filho que acabará de nascer, o pequeno não tinha culpa daquilo estar acontecendo e muito menos sabia da existência daquele enorme problema. A enfermaria por fim sorrio e deu espaço para Namjoon sair, junto a mesma, o Kim caminhou em passos largos enquanto um nó apertado se fazia presente em sua garganta.
Conforme os corredores passavam, Namjoon observava as diversas famílias felizes abraçadas a suas esposas e filhos, o Kim gostaria de sentir essa sensação de felicidade também, mas tudo que sentia era a dor que possuaia seu coração. Enfim chegaram a UTI neonatal, onde haviam diversos bebês quase que minúsculos dentro de uma caixa de acrílico enquanto seus pequenos membros estavam conectados a aparelhos que os ajudava a respirar e até mesmo comer. Já por outro lado, havia uma sala em específico onde ficavam os bebês de maior peso nos quais já podiam receber visitas de seus pais e familiares.

- senhor Kim...chegamos

Namjoon rapidamente parou de andar ao perceber que haviam chego no local onde seu filho estava, a anciedade possuia seu coração no qual batia freneticamente, seu corpo gelava mais do que o de costume enquanto um suor frio se fazia presente em suas extremidades. A enfermaria então destravou a porta e deu passagem para o Kim mais velho entrar e assim ele fez....o pequeno quarto era vagamente iluminado enquanto um cheiro de desinfetante hospitalar se fazia presente no ambiente, a sala não era gelada nem muito aquecida para o bem estar da criança e dos aparelhos que monitoravam o pequeno. O coração do Kim se apertou ainda mais quando ao longe seus olhos focaram em uma pequena incubadora iluminada com uma luz roxa, ao se aproximar, pode ter a visão mais clara de uma criança pequena e pálida assim como seu amado, seus olhos ainda estavam fechados assim como suas mãozinhas nas quais apertavam alguns fios que mediam sua fraca respiração e saturação.

Nj- ele é tão pequeno....

Murmurou Namjoon enquanto punha sua mão sobre o vidro transparente no qual protegia seu filho do mundo exterior. A enfermaria então se aproximou e colocou a mão sobre o ombro esquerdo de Namjoon.

- eu sei que é, ele nasceu antes da hora e bem fraquinho, mas esse quadro vai se reverter, já estamos cuidado disso...

Nj- eu...posso pegar -lo?

- infelizmente não senhor...tenha paciência sim? Logo mais poderá segurar seu filho nós braços

Nj- uhm...

A dor forte em seu peito se intensificada assim como o nó em sua garganta, Namjoon queria ser forte, forte por seu amado e por seu bebê, mas ele se sentia fraco, fraco de mais para continuar a lutar. Naquele momento, as lagrimas voltaram a rolar soltas por suas bochechas, percebendo isso a enfermaria falou em um tom meigo.

- você não pode pegar-lo...mas pode tocar ele

A atenção do mais velho então se voltou a jovem enfermeira, seus olhos emanavam dessespero enquanto sua voz rouca emanava toda aquela dor que sentia em seu peito.

Nj- e....eu posso?

Com a cabeça a jovem enfermeira acentiu, a mesma se afastou um pouco e pegou uma luva de silicone a qual foi entregue a Namjoon. O Kim não entendeu nada a princípio mas colocou aquele par de luvas em suas mãos, em seguida, a jovem abriu uma espécie de buraco ao lado da incubadora dando assim acesso ao lado de dentro.

- pode tocar ele, ele precisa sentir a presença do pai

Ela sorrio gentil enquanto se afastava alguns centímetros deixando Namjoon ter a sensação de intimidade com seu filho. Namjoon então colocou a mão ali dentro e segurou a pequena mão do filho que com suavidade mexeu suas perninhas e resmungou, aquele simples ato, fez com que Namjoon começasse a chorar novamente desta vez acariciando a mão do bebê.

Nj- talvez você não saiba....mas aqui é o papai

Seus lábios tremiam enquanto suas sutis palavras eram sussurradas com modéstia para a jovem criança. O bebê por sua vez abriu a mão e segurou o dedo de seu pai, Namjoon estava encantado, ele queria muito que seokjin visse aquilo...ele com certeza acharia fofo.

Nj- porfavor... fique bem para o papai ok?...

O Kim mais velho então sacou o celular do bolso e tirou uma foto daquele belíssimo momento do primeiro encontro de pai e filho, por fim, o Kim voltou para o quarto onde seu amado ainda repousava na mesma situação de mais cedo, Namjoon sentou ao lado do mesmo e suspirou enquanto acariciava o aparelho celular onde a foto do seu filho estava.

Nj- jin...querido...porfavor acorde, nosso filho é lindo...

Um sorriso abobado surgiu dos seus lábios enquanto fitava aquela foto com entusiasmo.

Continua...

meu doce vampiro ᶰᵃᵐʲᶤᶰOnde histórias criam vida. Descubra agora