(💭) 𝗮𝘁𝗹𝗮𝗻𝘁𝗶𝘀.
Onde Louis não pode salvar seu relacionamento com Lily.
Obra inteiramente escrita por mim, não permito adaptações.
| 𝘄𝗿𝗶𝘁𝘁𝗲𝗻 𝗯𝘆 -ibeaver
| 𝗮 𝗹𝗼𝘂𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲 𝘀𝗵𝗼𝗿𝘁 𝗳𝗶𝗰
| 𝘀𝘁𝗮𝗿𝘁𝗲𝗱: june, 20...
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Louis está mais reservado e quieto ultimamente.
Não posso julgá-lo, também estou.
As únicas palavras que trocamos ultimamente são relacionadas à Olive. Aliás, o bebê é uma menina, e o nome escolhido foi Olive, assim poderemos – o Louis poderá – chamá-la de Livie, já que esse sempre foi um nome que ele gostou.
Me lembro de que quando estávamos juntos, uma vez ele mencionou que gostaria de ter uma família grande, com no mínimo três filhos. Iríamos morar em uma casa grande o suficiente para cada um ter seu próprio espaço e em cada verão, uma das crianças escolheria o destino de nossas férias.
Queria que esse sonho se tornasse realidade. No entanto, não podemos nos machucar mais, e a realidade é bem diferente dos nossos sonhos e desejos. Essas crianças cresceriam em um lar conturbado e instável, e mesmo que eu fosse egoísta o suficiente para escolher ficar com Louis e permitir que tudo isso acontecesse, temo que não terei ao menos tempo o suficiente para poder presenciar o primeiro ano de vida de Livie.
Não vi Louis pessoalmente nos últimos três dias, ele tem estado bastante ocupado com as gravações de seu novo projeto. Porém, deixou bem claro que eu deveria o ligar caso qualquer coisa acontecesse.
As semanas restantes antes do dia previsto para o parto são poucas, o que significa que sua preocupação está aumentando cada vez mais. Partridge chegou a oferecer contratar alguém para ficar comigo enquanto ele estiver fora, e eu obviamente recusei.
Minha aparência não é uma das melhores no momento, minhas olheiras estão mais escuras e profundas, minha pele está mais pálida e meu rosto mais magro, Louis é ingênuo o suficiente para acreditar em mim quando o digo que são apenas consequências de uma gravidez de risco.
Ele só não sabe que tudo isso, é exatamente a causa da gravidez ser arriscada.
Deduzi que a quantidade absurda de analgésicos que me ajudavam com as dores de cabeça certamente fariam mal à Livie e poderiam acabar deixando sequelas nela, então, por mais insuportável que essas dores sejam, cortei noventa por cento dos remédios.
Consequentemente, passo a maior parte de meus dias deitada no quarto completamente escuro, na intenção de que a dor vá embora.
Ela nunca vai.
O apartamento está em completo silêncio, pelas frestas das cortinas consigo ver as luzes alaranjadas que deixam claro o pôr do sol, indicando o fim de tarde.
Ouço passos ao longe, Livie se remexe em minha barriga e os passos ao longe sessam.
Um longo, longo, momento de silêncio se estende antes que eu ouça o barulho da chave sendo colocada na fechadura da porta da frente. Louis está aqui.