Encontro 24: Pintura

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Boa leitura ❤️

— Hoje eu tive uma ideia totalmente aleatória e quis fazer isso contigo. — Taehyung contou assim que Hoseok se sentou no banco de couro ao seu lado.

— Devo me preocupar? — Uma de duas sobrancelhas estava arqueada, sem entender o motivo do suspense.

Taehyung deu de ombros, sem negar ou concordar, o que fez Hoseok sentir um leve frio na barriga de ansiedade.

— Tae… não esconda nada de mim!

— Você vai ver logo, logo.

— Malvado. Você não pode atiçar a curiosidade de alguém e não contar. — Cruzou os braços em frente ao tórax.

— Em dez minutos você vai descobrir.

— Tempo demais. — Resmungou mantendo os braços cruzados.

— Vai ser rapidinho, bebê dramático. — Mostrou a língua na direção do mais velho, tirando um pequeno sorriso.

— Tem certeza que sou eu o bebê dramático? — Arqueou a sobrancelha.

— Com toda certeza. Quem fica fazendo bico só por ter que esperar alguns minutos para descobrir onde iremos?

— Saiba que eu tenho um ódio imenso de você. — Avisou apontando em sua direção.

— Aham. Mas o amor é maior. — Piscou travesso, mostrando a língua em seguida.

— Hei, seu desaforado! — Taehyung gargalhou, sendo obrigado a diminuir a velocidade por não ver a pista em sua frente com os olhos fechados. — Vamos, me conta onde estamos indo!

— Você logo vai descobrir, deixa de ser apressado. Como vou fazer uma surpresa pra você desse jeito?

Hoseok deu de ombros. — Você não faz. Me conte tudo, sou seu hyung e mereço saber.

— Merece uma surpresa e ser muito feliz. Para de insistir seu chatinho. Já estamos chegando.

— Hum. — Resmungou e encarou o local em que estavam adentrando. Não fazia ideia do que poderia haver ali, nunca esteve por esse lado de Seul.

— Olha o bico aí. Quem é o bebê agora?

— Continua sendo você, um bebê malvado.

— Hoseok-ssi, você vai me convencer a estragar a surpresa. — Resmungou com um bico.

— Então se eu insistir você me conta?

— Taehyung está desligado. Tente mais tarde. — Respondeu imitando uma voz de robô e Hoseok gargalhou.

— Você é muito sonso.

— Sou não. Olha aí, já estamos chegando. Viu como não morreu esperando alguns minutos? — Retrucou fazendo bico. Estava com o local do encontro na ponta da língua para falar.

— Não conheço nada daqui. Ou seja, ainda não descobri. — Taehyung estacionou o carro em frente a um prédio de dois andares pintado na cor azul.

— Assim que entrar você vai descobrir. — Piscou e abriu a porta, saindo de dentro do objeto de metal. — Vamos. Espero que você goste.

Dessa vez fez questão de abrir a porta do passageiro e estendeu a mão para que o outro o acompanhasse de perto. Aquele lugar era muito conhecido pelo Kim, então apenas cumprimentou o moço que ficava na porta e saiu guiando o Jung pelos corredores sem se importar com nada. Estava quase que em casa. Parou em frente a uma porta e a abriu, expondo o quarto com paredes de madeira, dois cavaletes de pintura com telas já dispostas, e entre os dois uma mesa cheia de tintas.

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