Uma história inspirada na temática do manga shuumatsu no valkyrie, mas aqui não é uma luta pela sobrevivência (mais ou menos :v) e sim uma luta contra uma cultura menosprezada, aonde os mitos e lendas brasileiros desafiam todas os outros a enfrentar...
O silencio era fatal e incrivelmente frio, mas ainda com o punho levantado o Minotauro virou o rosto vendo parte da cara do morto vivo.
Minotauro: — Tire sua mão pútrida de min – Uma veia saltou em seu rosto enquanto suor escorria no canto da sua testa com o pensamento sobre o calafrio que sentia, como se seus instintos avisassem sobre um grande perigo.
Corpo Seco: — Você fala demais pra alguém que não consegue matar uma mulher com só um golpe... – corpo seco virava o rosto e suspirava como se estivesse decepcionado.
O ranger dos dentes do Minotauro foi o aviso de sua fúria quando o mesmo bateu o braço no de corpo seco assim o afastando, ignorando os avisos de seu instinto o mesmo avançou contra o "zumbi" e desferiu golpes esmagadores contra seu zombador.
Corpo Seco: — Ei, calma não precisa esquentar os chifres! – dizia desviando por pouco dos golpes que agora transformavam o canto das pilastras que atingia em simples resíduos, as veias saltadas nos punhos da criatura grega era uma prova de que os ataques eram pra matar.
Minotauro: — Experimente em seu corpo monstruoso para ver se eu não posso matar em um golpe!! Aberração! – Um soco cortou o ar como um tiro e o impacto atravessou o corpo do zumbi enquanto sorria e os olhos do meio fera se espantavam com sua visão, corpo seco segurou o punho quase duas vezes maior que o dele com apenas uma mão.
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Corpo seco: — Não tenho mais tempo para isso – Falava levantando o pulso em um piscar.
A mão humana se agarrou a face do bovino, este que tentou usar os braços para esmagar o pequeno galho que ele não chamaria de braço que pertencia a corpo seco, mas não surgia efeito. Lentamente a face em agonia do Minotauro começava a rachar enquanto fazia um esforço em vão de se soltar do aperto. Logo, como se vidro se quebrasse o corpo do grego rapidamente se desfez destruindo a vida que restava.
Olhou para a própria mão por um tempo para logo em seguida começar a caminhar em direção a Maria, chegando viu que a garota parecia desmaiada enquanto uma figura baixinha vestindo diversas camadas de pano que viajavam entre tons de verde e marrom, segurando um enorme cajado de madeira com uma cabeça de crocodilo na ponta, a desconhecida cuidava dos ferimentos da secretária.
— Essas crianças de hoje em dia – dizia a pequena senhora terminando de tratar a moça com algo que parecia ser ervas. se virou para corpo seco que agora conseguia ver o rosto envelhecido da curandeira que possuía olhos verdes como esmeraldas e um grande cabelo loiros de cor desbotada que se estendia até um pouco acima da cintura curvada.
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