capítulo 16

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S/n: on

Estou sentindo tanta dor que chega a ser difícil de respirar.

Homem 1: Anda mais rápido!

Mulher: Vamos para a fronteira amanhã cedo, sua cara já está em todos os jornais.

Homem 2: Eu disse para ele usar a máscara.

Mulher: Não importa, eu só quero o dinheiro.

A dor que estou sentindo é tão intensa que as lágrimas caem sobre o meu rosto sem nenhum esforço. A única vontade que tenho é de gritar. Antes que eu possa reagir, sou jogada dentro de um quarto e logo sinto uma forte ardência na cabeça, minha consciência está desaparecendo.

................  

Dia seguinte

Acordo assustada, sem nem saber onde estou. A única coisa que me recordo é do acidente de carro dos meus pais.

S/n: Que lugar é esse? E por que dói tanto?

Falo colocando a mão na cabeça e em seguida na barriga. Logo percebo a aliança no meu dedo.

S/n: Por que estou com isso? Não me lembro de ter casado.

De repente, alguém abre a porta.

Homem 1: Então, a princesa já acordou!

S/n: O que está acontecendo? Que lugar é esse?

Homem 1: Não adianta se fazer de desentendida para fugir.

S/n: O que?

Homem 1: Você foi sequestrada, e eu sou o seu sequestrador!

S/n: Por quê?

Homem 1: Anda logo, não sou obrigado a te dar explicações!

Então faço o que ele manda.

Mulher: Até que enfim acordou. Coloquem a venda nela.

Homem 2: É necessário?

Mulher: Faça o que estou mandando!

Logo, aquele homem coloca a venda no meu rosto.

Homem 2: Desculpa, estou sendo obrigado a isso.

Então sinto meu corpo ser puxado para dentro do carro.

.........

Três meses depois...

Mitsuya: on

Mitsuya: É impossível não terem encontrado minha esposa ainda!

Draken: Calma, como você fica tão nervoso assim?

Mikey: Já mandamos dinheiro demais, acho que é melhor pedir uma prova de vida ou parar.

Mitsuya: Se eu parar de mandar o dinheiro, eles matam ela!

Draken: E se eles estiverem blefando?

Mitsuya: Não vou arriscar!

Mikey: O sangue que estava no porta-malas e no vestido era da S/n. Como podemos ter certeza de que ela ainda está viva?

Mitsuya: Eu nunca vou desistir, mesmo que eles tirem todo o meu dinheiro, eu nunca vou desistir.

Draken: Mikey tem razão, não encontramos nenhum rastro.

Mitsuya: Em algum momento eles vão vacilar.

Mikey: Mas quando será? Não sabemos.

Draken: Mikey, não adianta, ele não vai mudar de ideia.

S/n: on

Estou presa dentro de um quarto frio e horrível. O único ponto positivo é que perce

bi que estou grávida. Tem um pequeno ser crescendo dentro de mim e para isso acontecer, eu devia amar demais o pai desse bebê. Sinto-o/a se mexer constantemente, a única coisa que me prova que não estou sozinha.

Mulher: Levanta!

S/n: Sim!

Mulher: Quando essa aberração nascer, vou fazer questão de tirá-la de você, quem sabe trazer os dedinhos de brinde.

Depois que ela fala isso, sinto algo me consumindo como um sinal de que devo sair dali o mais rápido possível.

S/n: Calma, pense no bebê!

6 meses depois...

Mitsuya: on

Draken: Cara, as dívidas só estão aumentando, logo você vai perder a empresa. Tenho certeza de que a S/n nunca aceitaria isso, ainda mais sabendo o quanto você lutou para construí-la.

Mitsuya: Não me importo, tenho que encontrar minha esposa.

Draken: Olha para você, como vai encontrá-la assim? Você está um caco, destruído.

Mitsuya: Para você é fácil falar, sua esposa está em casa bem, com seu filho nos braços. Era para ser o melhor momento da minha vida.

Draken: Eu sempre estarei aqui, cara. Mas não posso ver você afundar desse jeito.

Mitsuya: Vai embora, não esqueça de fechar as portas.

Draken: Vou pagar a dívida desse mês, e o Baji disse que vai pagar a do próximo.

Mitsuya: Vai embora!

Draken: O Hakkai está fazendo o que pode para manter as coisas estáveis. Tente se manter estável também.

S/n: on

Desde que acordei, venho sentindo essas fortes dores. De repente, sinto minha bolsa estourar e a dor aumentar.

S/n: Por favor, alguém me ajuda, meu bebê vai nascer!

Homem 1: Se vira!

Depois que ele fala isso, bate a porta.

S/n: O que eu faço?

Então tiro a parte de baixo da roupa e me deito.

S/n: Será que já fiz isso antes? Droga!

Em seguida, meu corpo começa a fazer força sozinho. Depois de um tempo, sinto algo saindo e coloco as mãos entre as pernas para ajudar o bebê a nascer.

S/n: Não, não!

Quando olho, é uma menina, mas ela não está respirando. Começo a fazer respiração boca a boca.

S/n: Por favor, isso não pode ser verdade.

Até que ouço um brilho saindo dela, e então ela começa a chorar.

S/n: Que alívio! Fiquei com tanto medo de perder você, meu amor.

Então começo a chorar e fazer carinho nela.

S/n: Tão linda, minha preciosa Akemi!

𝑶 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora