Prólogo

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OLA!!!!! Pois é, Tokyo Revengers realmente acabou... É algo triste para todos nós, mas fico feliz de ter acompanhado essa obra por todo esse ano, ela sempre fará parte da minha vida.

mas deixando o papo triste de lado, eu gostaria de dar boas vindas a você, pessoa que se interessou por essa história! Essa história se passaram entre os eventos do capítulo 277, onde tem aquele timeskip IMENSO que o Ken Wakui fez. Depois de ler aquilo, eu fiquei imaginando "como será que eles conseguiram salvar todos?", então, após isso, eu tive a ideia de escrever eu mesmo, já que nunca saberemos a resposta.

Espero que gostem e boa leitura!!!

...

"Ahh, que dor...", pensa Takemichi, ao sentir a espada de Sanzu perfurar seu abdômen. "Mas... não é hora de se importar com isso agora!"

Pensando nisso, o garoto avança mais na arma e abraça Mikey, que arregala os olhos em surpresa por conta da ação do amigo. A dor era insuportável. O gosto do sangue que cercava toda a sua boca era horrível. Mas Takemichi não se importava com isso, ele apenas tinha que se preocupar em afastar toda a escuridão do coração de Mikey, afinal, foi para isso que ele voltou para o passado. O Hanagaki põe o melhor sorriso possível em seu rosto e aperta ainda mais o abraço.

– Eu não vou perder, Manjiro. – aumenta o sorriso. – Vou carregar esses impulsos com você. Se você fizer algo estúpido, eu vou chutar sua bunda. – sua voz estava fraca e ele cospia um pouco de sangue pela boca. – Você sempre será meu amigo.

Então, boa parte do sangue de Takemichi cai no chão. De pouco em pouco, Manjiro recobrava sua consciência; ele – aos poucos – via tudo de forma clara em sua frente. Ele não se recordava muito bem de onde estava e o que estava fazendo antes, apenas sentia algo... confortável e acolhedor lhe cercando, como um cobertor quentinho em uma noite fria de inverno.

– Amigo...? – sussurra e, gradualmente, percebia a situação que se encontrava. – Takemichi?

– Me dê sua mão. – diz Takemichi, tremendo, e levando a sua mão até a de Mikey, que continuava imóvel diante daquela situação. – Mikey-kun, você é o meu gatilho. Eu posso fazer isso quantas vezes forem necessárias... – sua vista se esvaia lentamente. – Eu vou... eu vou salvar você.

– Novamente? – pergunta Mikey, desesperado. – O que você... o que você está falando? – solta a katana.

– Outra vez e outra vez. – seu corpo deslizava pelo de Mikey. – Eu vou...

– Aguenta um pouco, Takemichi! – se desespera mais ainda ao ver o amigo ficando de joelhos.

Mais sangue saía da ferida de Hanagaki.

– Eu vou... – cospe um pouco de sangue.

– E-ei!

– Voltar ao passado... outra e outra vez... – trinca os dentes e mais sangue escorre pela sua boca.

– Já chega, Takemichi! – se ajoelha na frente do garoto e segura sua mão.

– Você e todo mundo... vão poder sorrir.

Silêncio.

– Takemichi?

Novamente, silêncio.

– OI!!! TAKEMICHI!!

Mais uma vez, sem resposta alguma.

– Ei! Acorda! – grita Mikey, desesperado, enquanto chora e olha para o amigo em seu colo. – Takemichi!

O corpo de Takemichi estava frio. Seu sangue escorria cada vez mais pelo chão e pela espada que perfurava o Hanagaki. Manjiro mexia no garoto, mas não adiantava, ele não se movia de forma alguma. Todos da Toman choravam olhando a cena em sua frente; não era realmente possível que o comandante dele tenha morrido... certo?

Recomeço (Mitake)Onde histórias criam vida. Descubra agora