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#bordeldopjm🌶️---
Eram poucas vezes que podíamos ver nossas vidas passarem diante dos nossos olhos; Quando estávamos próximos da morte, ou quando já havíamos atravessando para o outro lado, o que quer que isso significasse.
Mas Jeon não viu sua vida inteiramente, não como em um grande cinema em sua cabeça, onde na sala estava apenas sua única pessoa, sozinha entre tantas cadeiras. Ele dividia aquela sessão com Park e Kyung, mas a única figura a falar era a da mulher, com seu tom escandaloso vivido em sua cabeça, quase como se fosse real.
E era, na verdade. Jeon percebeu isso quando a tonalidade foi se tornando mais viva a cada segundo, até parecer perto demais, junto de um calor conhecido. Mas que sinceramente, repudiava.
Não por algum motivos especial, era somente uma reação que seu corpo tinha automaticamente. Era uma reação puramente instintiva.
Mesmo um mês inteiro depois de ter sido largado na rua estreita de pedra, Jeon demorou a acordar, estava fraco e com uma perda considerável de sangue afetando diretamente seus sentidos de voltarem com mais rapidez. E quando os teve de volta, encarou fixamente a figura de Kyung e sua mãe, o analisando como se algo épico estivesse acontecendo.
E estava, afinal...que diabos sua mãe estava fazendo ali? E por que Kyung voltara tão cedo?!
Sentiu realmente que iria morrer ali daquela vez, mas não podia fazer nada para se livrar das mulher. Absolutamente nada.
Ficariam em seu pé até sabe-se Deus quando. Preferia ter continuado dias a fio imerso naquela escuridão, dando a impressão de que seria um sono eterno e que nunca mais acordaria para ver o mundo, mas acordou.
Infeliz e amargamente.
- Ah! Como meu Deus é bom!, Meu querido menino, filho...ah Deus, isso é demais para meu coração! - A matriarca rezou em seus ouvidos, encarando o teto pálido com tanta glória que, grogue como estava, Jeon quase pôde acreditar que existia realmente uma divindade ali.
As mãos - já não tão jovens - da morena mais velha lhe tocou o rosto com seu jeito com preocupação e toda aquela agitação. De fundo, os barulhos do calçado alto de Kyung dividiam a atenção do modelo, que mesmo encarando sua mãe, conseguia jogar a silhueta inquieta de sua mulher zanzando.
Claro que ela não poderia se conformar em apenas saracutiar pela sala silenciosa, a preenchendo com o barulho irritantes de seus saltos finos. Tinha mesmo era que abrir sua boca para entristecer o moreno, qual muitas vezes, duvidava daquele amor que a mulher jurava ter por si se sempre o chateava com as coisas que dizia.
Aquela vez não seria diferente.
- Sério, eu não posso deixar você sozinho! Eu não posso largar aquela merda daquela casa nas suas mãos que você se livra das crianças e se mete na farra! Porra Jeon, que puta homem você é heim? Que puta homem! - Bufou revoltada, sem surpreender Jeon com suas calúnias.
Gritava a mulher que mal sabia a sala em que os filhos estavam, o que era dito sobre eles em reuniões, seu desempenho, sonhos, medos...
Disso tudo Jeon sabia e se orgulhava disso.
Se perguntasse naquele momento a cor preferida de cada uma de suas crianças ela vacilaria, gaguejaria até errar horrivelmente.
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𝐔𝐍𝐇𝐎𝐋𝐘 | 𝐉ikook. (Em Hiatus)
Fanfiction[EM ANDAMENTO] 𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄: Onde Jeon Jungkook vive um casamento forçado e decide ir conhecer o bordel mais famoso do subúrbios de Seul. Ou Onde Park Jimin é um gigolô e dançarino cobiçado que é pago para satisfazer Jeon na Body Shop. Plágio é...