A Amiga Da Minha Irmã

PARTE 2: Gayle.

P.O.V LENA LUTHOR

Meu coração estava batendo rapidamente contra o meu peito. Meus dedos tremiam enquanto eu andava de um lado para o outro na sala de espera de espera do hospital.

Jogando o jogo da espera.

Sam insistia para Alex ir procurar um médico para seu ombro, sem sucesso, já que a namorada rebatia que só iria depois de saber da irmã.

― Lena, senta aí. Já tá fazendo um buraco no chão. ― Andrea disse e caminhou em minha direção segurando um copo de água.

― Isso não vai ajudar. ― Balancei a cabeça negativamente. Os pensamentos que estava passando por minha mente não ajudavam.

― E você andando de um lado para o outro vai? Senta logo essa bunda aí. ― Peguei o copo de sua mão e revirando os olhos me forcei a sentar.

Alex se encostou na parede olhando para o chão. O fato de que ela estava preocupada não estava ajudando.

A sala era espaçosa, e tinham outras pessoas compartilhando da agonia de esperar. O único som que preenchia o ar era um bip que vinha de longe e o tec-tec dos dedos da enfermeira batendo violentamente no teclado enquanto ela digitava.

Foi por isso que o som de saltos batendo chamou nossa atenção. Todos nós olhamos na direção achando que poderia ser algum médico, enfermeiro ou alguém com informações sobre o estado de Kara.

Meu semblante fechou assim que eu vi que era a mulher que vi com Kara no refeitório. Ela correu até Winn, o amigo de Kara, com os olhos repletos de lágrimas.

― Recebi suas mensagens, como ela está? ― Winn suspirou alto.

― Ainda não sabemos. ― Ela vagou com o olhar pela sala, pousando em mim. Nossos olhos se encontraram e meu estômago revirou.

Nenhuma de nós disse uma palavra até Alex falar. Ela se desencostou da parede, fazendo sua dor piorar. Ela respirou fundo alguns segundos.

― Gayle, essa é a minha namorada Sam. Nossas amigas Eve, Andrea e Lena. ― Apontou para cada uma. ― E Lex, o irmão da Lena.

Andrea a examinou um pouco mas fechou a cara em seguida e voltou sua atenção para o celular. Lex a imitou sem cumprimentar. Eve e eu acenamos desajeitosamente para Gayle que nos deu um pequeno sorriso.

Ficou claro que não tínhamos nada para dizer uma a outra então ela caminhou alguns assentos de distância, e digitou algo em seu celular.

Trinta minutos depois, finalmente apareceu alguém com notícias.

Gayle e eu corremos na mesma hora até o médico, franzi o cenho para ela.

― Obrigada pela paciência de vocês. ― O homem começou. ― Kara está descansando, quando ela chegou, ela ficou inconsciente por alguns minutos resultado de uma concussão. Ela só vai precisar descansar pelas próximas semanas para que seu cérebro se recupere. Eu só preciso que ela assine alguns papéis e aí poderá ser liberada.

Agradecemos ao médico antes que ele se virasse e fosse embora.

Soltei um suspiro profundo quando voltei ao meu lugar. Ao fazer isso, meu olhar pousou em Gayle, que tinha sua atenção em mim.