CAPÍTULO DEZ

1.5K 129 39
                                    


OLIVIA

Depois de uma manhã agitada em simulações sinto que precisava contar o que havia acontecido para Phoenix. Realmente ela sempre esteve certa quanto à essa situação. Amber parecia estar bem apática em relação ao término de seja lá o que ela tinha com Rooster, mas frequentemente sentia seu olhar pesar sobre mim, o que sinceramente não me causava nenhuma reação, mas me preocupava o fato disso afetar o treinamento.

   — Vocês o que? — Phoenix questiona com certo entusiasmo na voz e paro à sua frente cobrindo sua boca no mesmo instante com uma das mãos.

   — Acho que a Marinha inteira não precisa saber disso — respiro uma risada e removo a mão à frente de sua boca analisando a expressão de Trace.

   — Espera, então ele realmente está decidido a ficar com você? E quanto a Amber?

   — Ainda não conversamos sobre o que aconteceu direito — faço uma careta e Phoenix aperta as sobrancelhas — Mas vamos conversar, faltou...uma oportunidade.

   — Para mim vocês estão enrolando porque não sabem o que fazer a partir de agora — ela dá de ombros e se ajeita reparando em sua imagem na porta onde aparecia seu reflexo, arrumando os fios que escapavam de seu coque — Queria uma oportunidade? Está ai a oportunidade — ela sorri de lado e começa a se distanciar, logo sinto um par de mãos na minha cintura o qual me faz girar e ficar frente a frente com Rooster.

   — Um abate! — Bradley diz sorrindo de lado e olha para os dois lados para conferir se não havia ninguém nos observando, após checar tudo sela meus lábios rapidamente e desce os beijinhos para meu pescoço.

   — Você realmente é a verdadeira definição de discrição, Roos — solto um riso involuntário e seguro seu rosto com as duas mãos, logo em seguida passando a ponta dos dedos por suas cicatrizes.

   — Senti sua falta — ele coloca uma mecha teimosa que escapara do coque que eu usava atrás de minha orelha e me beijava novamente, dessa vez um beijo mais demorado, mais caloroso, ele separa nossos lábios rapidamente — Tem alguém aí dentro?

   — Acho que não — balanço a cabeça e olho para trás — Até agora a pouco só estava eu e Phoe... — minha fala é interrompida assim que sinto Rooster enlaçar minhas pernas em sua cintura e entrar rapidamente no vestiário, fechando a porta com um dos pés — Bradley! Aqui não podemos.

   — Ninguém vai ver — ele me coloca contra a parede e me beija com certa necessidade, soltando meu cabelo do coque, logo após sinto seus dedos passearem pelo meu colo até o zíper do meu uniforme e descer o mesmo e deixá-lo até meus quadris, ele desce os beijos percorrendo meu corpo e levantando a regata preta que eu usava, beijando o topo dos meus seios e fecho os olhos umedecendo os lábios.

   — Golpe baixo — murmuro e ele abocanha um dos seios enquanto passa um dos dedos pelo outro mamilo, arfo e solto um gemido assim que ele chupa com mais força e Rooster coloca uma de suas mãos à frente da minha boca e volta sua atenção para meu rosto.

   — Fica quieta, Kazansky — Rooster diz com a voz rouca e nos conduz para um canto mais vazio do vestiário, com a outra mão tira o restante do meu uniforme com certa dificuldade e passa a ponta de seus dedos na barra de minha calcinha, levantando-a levemente — Se continuar desse jeito, vou ser obrigado a parar por aqui — diz de maneira provocativa e solto um grunhido quase implorando para que me tocasse e contraio os lábios assentindo para que continuasse.

  Bradley vai com os dedos até minha virilha, puxa minha calcinha para o lado e desliza os dedos até meu clítoris, solto um gemido abafado por sua outra mão ainda estar cobrindo minha boca e ele acelera os movimentos, fazendo-me contorcer de prazer e sentir minhas pernas bambearem conforme sentia ele levar os dedos para dentro de mim, assim que começa com os movimentos de vai e vem tombo minha cabeça para trás e fecho os olhos sentindo meu corpo inteiro arrepiar com o toque de Rooster, e assim que ele para sinto uma frustração e olho para o mesmo.

TOP GUN: HURRICANEOnde histórias criam vida. Descubra agora