Ryo & Mon: CAPÍTULO 9.

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— Ao, Mon. Você já voltou? Então Ryo não veio junto, filho? – a mãe de Mon perguntou ao ver seu filho entrar direto na casa.

— Voltei sozinho. – respondeu Mon brevemente à mãe, antes de caminhar apressadamente até seu quarto sem dizer mais nada, fazendo a mãe parecer confusa.

   Mon entrou no quarto trancando a porta e em seguida, deitou-se na cama larga com uma sensação de desconforto no peito.
   Era ruim deixar Ryo tão bravo e se sentiu culpado por fazer com que a mãe de Ryo visse o clima tenso.
   Uma certa figura se virou e deitou de costas em uma cama larga com os braços levantados sobre a testa. Os olhos de Mon estavam um pouco vermelhos.
   Se sentiu para baixo ao pensar em seu próprio destino de ter nascido para amar os homens e não há como ter esperança.
   Mon pegou o celular e olhou para ele. Não havia nenhuma ligação de Ryo.

— Isso é bom. – disse Mon suavemente para si mesmo, profundamente doloroso por dentro.

   Mon também quer que Ryo siga ele, mas ao pensar nas verdades, tem que admitir que não o seguir ou ligar é a melhor coisa para ele.
   Mon fica pensando em seu rosto, os olhos de Ryo que olhavam para Mon com raiva antes de sair de casa.

— Sinto muito, Ryo. Sinto muito. – Mon murmurou para si mesmo, antes de fechar os olhos lentamente.

   A frustração com uma sensação de dor e formigamento, fez com que as lágrimas fluam lentamente nos cantos dos olhos para as bochechas claras.
   Mon pensou em eliminá-lo de seu coração, mas como? Dormiu assim e acordou novamente, quando ouviu uma batida na porta já à noite.

— Mon? Mon! Mon! – a voz de Mint chamou na porta do quarto, fazendo Mon ficar silencioso antes de se levantar para abrir. — Oh, antes de abrir eu pensei que estava em um estado sombrio até a morte. – disse Mint, porque ela bateu na porta para chamar seu irmão por um tempo.

— Estava dormindo. – disse Mon. — O que há de errado com você? – Mon perguntou a irmã mais velha.

   Mint olhou para seu irmão antes de franzir as sobrancelhas.

— Por quê você brigou com o Ryo? – perguntou Mint.

   Isso fez com que Mon fizesse uma pausa, antes de se virar e voltar para a cama. Mint entrou e fechou a porta.

— Quem disse isso? – Mon perguntou.

— E essas longas lágrimas em suas bochechas? – Mint perguntou de volta.

   Na verdade, Mint acabou de voltar da loja e ela soube por sua mãe que o irmão mais novo havia retornado à tarde, mas se recusou a sair do quarto. Então subiu para ver com preocupação.
   Quando ele ouviu o que Mint tinha acabado de dizer, Mon levantou a mão e acariciou seu rosto.

— Nada, eu estava babando. – disse Mon de volta.

— Mon, eu não sou estúpida. A saliva na sua cara escorre dos seus olhos? – Mint disse antes de enxugar as lágrimas nos cantos dos olhos de Mon.

   Mon evitou ligeiramente o olhar de sua irmã.

— Vocês brigaram. Eu não entendo por que você está mentindo. – disse Mint.

   Mon deu um suspiro pesado.

— Não é nada, foi apenas uma pequena discussão. Mas Jay, o que há de errado em vir me chamar? Ou alguém veio me ver? – Mon apressadamente perguntou de volta para mudar de assunto.

— Ninguém veio te ver. Eu vi que não estava bem, então vim te ver. Mamãe disse que você não saiu do quarto desde esta tarde. – disse Mint.

— Ah, estava com sono. – Mon ficou um pouco desapontado que Ryo não veio até sua casa, pois toda vez que eles tinham uma discussão, ele sempre corria atrás de Mon.

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