Din & Pong: CAPÍTULO 8.

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Pong ficou um pouco surpreso, quando ouviu a pergunta de Wat.

- Eu não tenho namorada, Phi. Eu vou para a faculdade todos os dias. Depois da aula, eu trabalho meio período. Onde eu vou encontrar uma namorada? - Pong respondeu com um sorriso, então levantou um copo de vinho para beber com uma expressão imóvel.

- Tão diligente. - disse Wat com um sorriso. - Como é trabalhar com o Khun Din? - Wat perguntou em um tom normal.

- É bom ter a P'Nam para ajudar a ensinar. Tudo é muito mais fácil. - disse Pong em resposta.

- Como chegou a trabalhar com o Khun Din? Porque ouvi dizer que Khun Din nunca contratou funcionários de meio período antes. Acabei de ver que Pong é o primeiro. - Wat continuou a falar.

- É só que P'Din é amigo do irmão do meu amigo. Ele viu que eu estava procurando um emprego de meio período, então me convidou para trabalhar na gráfica. - Pong respondeu com sinceridade. Porque Din, de fato é amigo de Miles que é irmão de Mon.

- Hmm... entendi. - Wat respondeu com um leve bufo e não disse mais nada sobre Din, mas ele convida Pong para falar de outras coisas.

- P'Wat, seu amigo está vindo? - Pong perguntou.

- Ah verdade, vou ligar para ele primeiro. - disse Wat, antes de sair para fazer uma chamada na frente da loja. Porque a loja tem música bem alta ao fundo.

Logo, Wat voltou para Pong.

- Desculpe, Pong, meu amigo me disse o nome errado da loja... entāo eu entrei e esperei á toa. Eu tenho que pedir para separar e ver meu amigo. Muito obrigado por me fazer companhia, Pong. - disse Wat, com um sorriso.

- Está tudo bem, Phi. - Pong disse de volta, antes de Wat pagar pela bebida. Então Pong voltou a se sentar à mesa com Bill novamente.

Pong tentou não pensar muito no Din. Até que o tempo passou até meia-noite.
Pong então chamou Bill de volta, porque de manhã ele tem que ir trabalhar.

- Boa viagem, Bill. - disse Pong ao amigo, depois que chegou ao dormitório.

- Ok, não se preocupe. - Bill acenou com a mão, antes de sair para a moto.

Pong virou-se para olhar o estacionamento, mas não encontrou o carro do Din. Faz com que ele saiba que Din não voltou para o dormitório.
Pong pegou o celular e olhou para ele. Não há nenhuma chamada perdida.
Pong deu um suspiro pesado, antes de subir para seu quarto. Ao entrar no quarto, Pong se deitou exausto na cama. A cama de casal parecia muito mais larga, quando não havia outra figura alta para deitar ao lado.

- Um cachorro de rua não sabe se acostumar com um bom dono, mais cedo ou mais tarde vai procurar comida na rua. É seu instinto. - Pong murmurou baixinho.

Ficou deitado pensando nisso e logo ele adormeceu sem se levantar para tomar banho.

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- Pong, levante-se agora, Pong? - uma voz chamou, atrapalhando muito seu sono.

- Barulhento! Quem é?! - Pong gritou enquanto trazia um travesseiro para cobrir o rosto e se virava ao outro lado para continuar dormindo.

- Pong, é o P'Din. Acorde e fale comigo. - Din chamou novamente.

Isso fez com que Pong, que estava deitado na cama, franzisse as sobrancelhas e puxe lentamente o travesseiro.
Seus olhos tremeram ligeiramente para ajustar a luz, antes que ele visse Din vestido com as mesmas roupas da noite passada e uma carranca no rosto.

- Você está de volta, P'Din? - disse Pong, em transe e depois foi dormir novamente, mas Din puxou seu braço para se sentar.

- Pong, você bebeu álcool ontem à noite? - Din perguntou severamente, porque quando voltou de manhã pretendia se deitar e abraçar a pessoa à sua frente, mas o cheiro de licor estava por toda parte.

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