14 | insegurança

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Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

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Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Apoiei minhas mãos na parede só pra não cair na tentação delas descerem pelo corpo da Nina que passava as unhas pela minha nuca me arrepiando.

Eu já me imaginei beijando a Nina por diversas vezes, imaginei como seria o gosto do seu beijo e se seus lábios eram tão macios quanto aparentam ser e nenhuma das minhas imaginações chegaram perto da realidade.

A realidade é muito melhor.

Ela separou nossos lábios devagar, me deu alguns selinhos e em seguida me olhou com um sorrisinho nos lábios.

— você nem é tudo isso — brincou e dei uma gargalhada.

— se não soltar uma gracinha não é tu, né não?

— não é gracinha, é sério — torceu o lábio.

— é? — segurei seu rosto e acariciei sua bochecha com o polegar.

Ela é facilmente a mulher mais linda que eu já conheci e seus olhinhos brilhando enquanto me olha deixam ela mais linda ainda.

— acho que eu preciso te beijar de novo pra ver se é isso tudo mesmo — sussurrou enquanto encarava meus lábios.

A beijei novamente e dessa vez tomei a liberdade de descer minha mão desocupada até sua cintura a apertando firmemente.

Suas unhas fincaram lentamente na minha nuca e subiu vagarosamente até o meu cabelo e senti meus pelos se arrepiarem.

— que pouca vergonha — escutei alguém falar e quebrei o beijo virando o rosto em seguida vendo uma senhora que nos olhava em reprovação — esses jovens de hoje em dia

— nunca viu um beijo, dona Amélia? — a Nina perguntou em um tom divertido e neguei com a cabeça. 

— o síndico vai ficar sabendo disso

— ficar sabendo que eu tô beijando na boca? — riu baixo — isso é crime?

A senhora a ignorou e entrou no elevador com uma carranca enorme e dei uma risada enquanto negava com a cabeça.

— você não é mole, mano

— você gosta — deixou um selinho nos meus lábios.

— eu vou ralar

— não — fez manha enquanto segurava o cos da minha calça — fica aqui, tá tarde pra você ir embora

— tu nunca se importou com isso

— mas é que agora eu quero sua companhia

— antes tu não queria não né?

— não — sorriu fofa.

— tenho que resolver umas paradas amanhã de manhã — murmurei.

— ah — fez bico e suspirei enquanto jogava a cabeça pro lado.

Amor com data marcada - L7nnonOnde histórias criam vida. Descubra agora