Olhares - Sariette

Ho'omau

Oii gente, demorei um pouco, mas voltei!! E em um dia muito especial, o aniversário do nosso cristalzinho paraibano 🥺🫶 Tive um breve bloqueio criativo, por isso a demora para atualizar. Esse capítulo acho que não ficou tão bom quanto eu queria, masss é o que temos kkkk Enfim, é isso! Perdoem os erros, as vezes deixo passar algo. Bjs 🥰

Não esqueçam a estrelinha! ⭐️🥺

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Ho'omau: Na língua havaiana significa ter persistência; É  a habilidade de continuar em frente com determinação, não importa quais os obstáculos; Ter esperança, aguentar e esperar; É continuar sem desistir. 

Pov narrador

As semanas seguintes se passaram de modo rápido, Juliette descontava todo o mix de emoções que se acumulavam dentro dela no trabalho.

A ida a casa de seus pais se tornava cada vez menos constantes, era uma situação desgastante para a morena lidar. Isso doía-lhe seu coração, apesar de tudo ela amava seu pai. Sempre que podia, Juliette encontrava sua mãe em restaurantes, shoppings, lugares públicos em geral, e tudo isso para não ter que ir a sua casa lidar com Lourival. Da última vez que tentou, se arrependeu no mesmo instante.

Flashback on

— Ju você tem certeza disso? Não quer que eu vá com você? - Pocah perguntou do outro lado da linha

— Não se preocupa amiga, eu já cheguei na verdade, estou no hall. Por mais que me doa muito, eu sabia que uma hora eu ia ter que resolver esta questão

Fazia uns dias que Juliette recebia mensagens de texto e ligações de seu pai dizendo que queria conversar com ela, se acertar com sua filha. Ao mesmo tempo que isso era o que a morena mais queria, ela tinha medo. Não sabia ao menos o que esperar, pensava se era possível mesmo o mais velho mudar sua opinião preconceituosa em poucos dias.

— Bom, você quem sabe. Qualquer coisa que precisar não hesite em me ligar, sabe que estou sempre aqui por você né? Espero que dê tudo certo Ju

— Obrigada meu amor, serio! Agora preciso desligar, porque vou entrar no elevador e ficar sem sinal - apertou o botão da grande caixa de metal - Te amo muito Poquita, mais uma vez obrigada

— Te amo coisa linda, não precisa agradecer. Vai lá, beijinhos

— Beijos amiga - Juliette se despediu e desligou a chamada. Parecendo o 'time' perfeito, o elevador chegou. A italiana entrou se sentindo cada vez mais nervosa.

1º andar, 2º andar, 3º andar, ela observava aqueles números passarem no visor da grande caixa de metal impaciente. Lhe veio uma súbita vontade de apertar o térreo novamente e voltar para sua casa onde ela sabia que estaria em "paz" ignorando tudo aquilo, mas também sabia que precisava encarar o que quer que fosse acontecer.

10° andar.

O elevador parou e as portas metálicas se abriram indicando que havia chego ao andar selecionado anteriormente. Juliette respirou fundo e caminhou até a grande porta amadeirada, ela tocou a campainha e não demorou quase nada para Fátima recebê-la com um sorriso no rosto.

— Oi mamma - murmurou se jogando naqueles braços que era seu porto seguro

— Buongiorno, amore mio - retribuiu o abraço na mesma intensidade - Vem, vamos entrar - a matriarca fechou a porta e elas se sentaram na sala de estar

— Pensei que não estaria aqui - a mais nova disse lhe oferecendo um sorriso

— Já estou de saída, apenas queria te ver antes de ir - Fátima explicou  - Como vão as coisas?