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Eu não dormi nada.

Eu sabia que o Grabber iria voltar e nos matar, esse era o motivo pelo qual ele deixou Finn e eu nos vermos.

Finn- Será que ele vai demorar?

S/n- Não sei.

Finn- O plano é o seguinte, você vai se esconder ali no banheiro na hora que ele aparecer e dizer que está fazendo suas necessidades. Eu vou o atacar e fazer ele cair na armadilha, em seguida quando ele já estiver imóvel você vem e o esfaqueia. - Finn disse dando em minhas mãos o seu brinquedo estranho que tinha uma luzinha.

S/n- Entendi. - Nós ficamos durante muito tempo sentados lá esperando o Grabber aparecer mas ele não vinha. O dia amanheceu e após várias horas escutamos um barulho.

Finn- Deve ser ele, corre - Me levantei correndo e fui até o banheiro.

A porta se abriu e eu fiquei nervosa, e se nosso plano não desse certo? Finn tinha feito tudo como os meninos disseram e essa era a nossa única chance de escapar.

...- Mas oque é isso? - Uma voz diferente disse - Deus, você é o garoto desaparecido.

Finn- Por favor, nos tira daqui - Escutei como se Finn tivesse se levantando.

...- Eu sabia que ele escondia algo aqui em baixo, só não fazia ideia que era os meninos desaparecidos.

Finn- Ele vai voltar.

...- Sim... Sou o Max. - O homem disse se apresentando - Vou te ajudar a sair e- Ele parou de falar e um som estranho surgiu e Finn deu um grito.

Finn- AHHHHHH.

Grabber- A Max, você não deveria ter se metido onde não foi chamado. - Escutei um barulho de cachorro rosnando - Está vendo oque fez eu fazer? Ele era meu irmão.

Finn- Você é louco.

Grabber- Onde está a garota?

Finn- No banheiro.

Grabber- S/n vem aqui.

S/n- Eu tô ocupada.

Grabber- Tudo bem, fica aí que vai ser melhor, vou matar o garoto primeiro e depois você.

Segurei firme na minha única arma e esperei a minha hora de atuar. Vi Finn pulando e puxando a corda. Grabber caiu na armadilha e Finney o enforcou.

Finn- S/N, AGORA! - Corri até eles e esfaqueei o Grabber com toda a minha força. Foram ao total 5 furos que eu fiz, mas aquilo não tinha o matado.

De repente o som do telefone surgiu e Finn o levou até a orelha do homem.

Finn- É pra você.

...- Bem vindo ao pesadelo que é o fim da sua vidinha patética.

...- Você não tem muito tempo.

...- Hoje é o dia seu desgraçado.

...- Eu não posso te matar hijo de puta, então o Finn vai te matar por mim.

...- O braço do Finn é um canhão! - O fio do telefone foi apertado e Finn o puxou, na hora que o estralo surgiu, eu sabia que aquele pesadelo tinha acabado, o pescoço do Grabber tinha sido quebrado e agora ele estava morto.

Aquele telefone tinha as vozes de todos os garotos, inclusive do Robin, o que me deixou mais nervosa e triste.

Finn- Pega a carne - Ele soltou o telefone e se levantou. Peguei um pedaço de carne do congelador e entreguei nas mãos de Finn. Ele jogou para o cachorro. - Vamos - Finn segurou na minha mão e nós subimos aquela escada juntos, sabendo que tudo aquilo finalmente tinha chegado ao fim.

Querido Robin | Robin Arellano Onde histórias criam vida. Descubra agora