Parte II

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Jimin e eu resolvemos nos encontrar na escola. A sala de arquivos poderia estar trancada e nós poderíamos ser pegos, mas ficamos cegos pelo passado do novato. Ele tinha que ter algo sujo ou o nome de sua escola antiga.

  — Você pega o arquivo e eu vou te esperar no Ronnie's. — Park se refere a nossa lanchonete favorita.

  — É claro que o trabalho pesado ficaria para mim. — Semicerro os olhos. Consegui entrar e desviar de alguns funcionários, por sorte, a sala de arquivos estava aberta. Rapidamente procurei pelo sobrenome do indivíduo e o encontrei finalmente. — Não tem nada? — Retruco. Coloco os papéis no lugar e saio da sala.

  — O que faz aí? — Congelo na mesma hora.

  — Estava procurando a psicóloga Chacon, disseram que ela estava aqui. — Respondi ao diretor. Ele assentiu.

  — Ela teve um imprevisto e acabou de sair.

  — Volto outra hora, então. — Fugi o mais rápido possível dalí. Encontrei Jimin tomando seu suco de frutas e levantou a mão quando me viu. — Meu ânus trancou duas vezes, sua culpa.

  — O plano não era trazer a ficha dele?

  — Eu faria se tivesse algo para ler. Estava limpa, não havia nada lá. Esse Jeon passou a ser um mistério mais curioso.

  — Iremos resolver isso. Pedi sua coca gelada. — Ele empurra o copo para mim e dou uma golada. — Jungkook não tem amigos no Colégio. Precisamos descobrir o mínimo que seja.

  — Com licença, garotos. Podemos sentar aqui? — Um rapaz alto e de cabelos médios pergunta, ele parece amigável. — Obrigado. Eu sou o NamJoon e esse é SeokJin.

O tal do amigo era mais fechado, parece não gostar de pessoas.

  — Sou Taehyung e ele é Jimin. Vocês estudam por aqui?

  — Me matruculei hoje. Jin faz faculdade de Medicina.

  — Legal, já podem sair. — Jimin diz. Ele não é mau humorado. Algo me dizia que ele não estava confortável com os rapazes. — Temos coisas importantes para fazer. Vamos, Tae.

  — Não queríamos incomodar. De qualquer modo, gostaríamos de ser amigos de vocês. — NamJoon sorri amigável.

  — Vejo você na escola. — Consigo dizer antes de ser puxado por Jimin. — O que deu em você?

  — Precisamos nos concentrar no novato, sua peste. Deixa de pensar em macho por um tempo. Pode ser? — Adentramos meu carro, voltando para casa.

Park estava certo, meninos seriam uma distração caliente. Além disso, meu pai disse que estaria em casa e se souber que não fui à escola, ele come meu fígado.

Deixei Jimin em casa como de costume e fui para casa. Jane e eu esperamos meu pai vir, porém, ele novamente não pôde. Prometeu no fim de semana. Jane foi embora e me preparei para dormir. Senti ser observado pela janela, por mais vezes que eu não visse nada, o sentimento não se dissipou. Alguém estava me olhando, mesmo que de longe.

Meus pelos se arrepiam só de pensar na possibilidade.

Na manhã seguinte, acordei impactado com o sonho erótico que tive. Acordei suado, com uma bela ereção e um líquido molhado. Praguejei tudo que é nome até ir a escola. Adentrei a sala acompanhado de Jimin, e ao ver Jungkook na sua carteira meu corpo congelou por completo. Ainda em choque, demorei para sentar no meu lugar e o Jeon claramente percebeu.

  — Sonhou comigo, Anjo? — Jungkook indagou quase num sussurro. Seu sorriso sarcástico parecia saber bem o que eu havia sonhado.

Automaticamente, as imagens do sonho invadiram minha mente. Cenas quentes de Jungkook explorando meu corpo com sua boca, deixando rastros de saliva e marcas de mordidas em minha pele. Seu gemido arrastado enquanto se afundava em mim, nossas mãos entrelaçadas deixando-me mais confiante no sexo. Abri a boca várias vezes, porém nem um som além de arfares e pedidos de súplica.  Uma das melhores partes foi sentir o piercing que habitava em sua língua, aquele minúsculo objeto metálico raspar meu corpo.

C᥆rᥲᥴ̧ᥲ̃᥆ VᥲᥣᥱᥒtᥱOnde histórias criam vida. Descubra agora