20. Leopardo

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CLARKE

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CLARKE

— Ei — alguém cutuca o ombro de Clarke

— ECA. Deixe-me dormir — ela pega uma almofada e cobre a cabeça para abafar a voz de Bellamy.

— Há algo lá fora que você vai querer ver.

— Shh — ela puxa o cobertor em que estava aconchegada sobre a cabeça.

Espere. Um cobertor?

Clarke não se lembra de adormecer, muito menos de ter energia para pegar um cobertor.

— Esta pode ser sua única chance de ver um leopardo, então se eu fosse você, eu me levantaria. Agora.

— O quê? — Clarke afunda no sofá.

A TV sem som ainda toca em segundo plano. De alguma forma ela acabou esparramada no sofá, tomando conta do seu lado e do lugar onde Bellamy estava sentado antes.

Huh. Estranho.

— Siga-me — Bellamy a deixa correndo atrás dele enquanto sai da sala.

A única fonte de luz é a lua brilhando através das janelas. Bellamy percorre a casa antes de levá-la para seu quarto.

— É melhor que isso não seja uma armadilha para me colocar em seu quarto.

Apesar da luz baixa, Clarke pode distinguir o brilho que ele a envia por cima do ombro.

— Estou brincando — ela conserta.

— Bom, porque não tenho interesse em fazer uma coisa dessas.

Bem então. Ele não precisa soar tão contra a ideia.

— Então por que estamos aqui? — Clarke pergunta.

— Eu estava tomando banho quando notei algo lá fora — Bellamy caminha direto para seu banheiro escuro.

Ela está tão focada na história dele que escorrega em uma poça enorme. Desliza direto para as costas de Bellamy, e ele solta um "oomph". Lutando para manter o equilíbrio, mas seus reflexos rápidos os salvam de cair, embora o peito de Clarke sofra uma batida em puro músculo.

— Por que há tanta água no chão? — ela pega o reflexo de uma trilha que vai do chuveiro de Bellamy até a porta.

— Eu estava com pressa.

Ele correu do chuveiro por mim?

Clarke nem sabia o que fazer com esse conhecimento, exceto para se concentrar em sua própria respiração para não desmaiar de puro choque.

Bellamy não dá a Clarke chance de falar sobre os detalhes dele saindo do chuveiro para vir buscá-la, pois a mão dele a move para frente, ela agarra sua palma estendida. Ele a ajuda a entrar na banheira de porcelana vazia que está montada na frente de uma grande janela que dá para um pequeno rio ao lado do bangalô.

𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎𝐒 𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐓𝐎𝐒 | Bellarke [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora