Love and Life

Vida normal

Jane Hopper

Abri a porta de fininho para não fazer barulho, ainda sim a porta fez um ruidinho.

Vi a Max deitada na cama coberta até o pescoço.

Sentei na cama ao seu lado e balancei de leve seu ombro.

-Max. - sussurrei, vendo que ela não acordou e nem se mexeu.

-Bela adormecida. - falei sorrindo boba e dei um beijinho na sua bochecha.

De repente ela se levantou e se sentou na cama num pulo, ofegante.

-Que isso?! - falei rindo de sua cara ao me ver.

Ela nada disse, apenas sorriu e me abraçou.
Retribui o abraço.

-Pesadelos? - perguntei e ela concordou com a cabeça.

-Sonhei que você tinha me matado, e você tinha um rosto bizarro, um sorriso muito grande e os olhos pretos por completo, foi horrível. - Max contou com voz de choro.

-E se for verdade. - falei com uma voz grossa pra assustá-la.

Ela se soltou de meu abraço e ficou longe.
Comecei a rir.

-Babaca. - me deu um soco no braço.

-Quer fazer algo? - perguntei mudando o assunto.

¶

-Eu quero de morango. - falei pro moço da sorveteria.

-e eu de chocolate. - falou se virando á mim.

-O que os cara do hospital falaram? - questionou preocupada.

-Max, eu to bem, o problema principal é que.. - fui sussurrar no seu ouvido. - o problema é que o a Devorador de Mentes ta vivo, e muito forte. - falei e me afastei.

-Aqui, mocinhas. - o rapaz disse nos entregando o sorvete.

O entreguei o dinheiro e saí andando com a Max.

-Tá, você ta bem, mas a culpa de quase não estar bem é minha. - falou de cabeça baixa.

-Não, você não tem culpa de ser possuída por um monstro de outro mundo. - falei quase que sarcasticamente.

Sentei num banco da praça e dei duas batidinhas nele olhando pra Max, insinuando para ela se sentar.

A ruiva pôs o braço esquerdo sobre meu ombro, nos abraçando lateralmente.

-Esses últimos dias tão sendo perturbados, On. - Max falou chorosa.

-Ou Ou, para com essa porra hein, porque ta assim? Cadê a Max que taca o foda-se? - falei animada.

-É, verdade, foda-se isso, o que importa é que estamos juntas. -

Ficamos no banco tomando o sorvete até escurecer.

-Escola amanhã? Não pode voltar pra California, Mayfield. - a questionei suavemente.

-Claro, Já faltei muito. -

¶

Cheguei em casa e vi que não havia ninguem na sala e na cozinha então corri pro meu quarto, entrei e tranquei a porta.

Deitei na cama e expirei fortemente.

Meu celular notificou uma mensagem e o peguei para ver.

"Max<3
Olha o grupo da esc..."

Abri a mensagem completa.

"Max:Olha o grupo da escola, JanJan.
Jane:ta, pera.
COLÉGIO HAWKINS:!!! Queridos alunos e responsáveis, informamos que não haverá aula o resto da semana por razão da reforma já avisada, obrigado pela atenção.!!!"

Liguei por chamada de voz pra Max.

-Tá, pelo o que entendi, vamos sair? - falei rindo de leve.

-Sim, "Segredinho" ás 9, não demora, amor. - Max falou e desligou antes de minha resposta.

Sorri largamente com o apelido "amor" pra mim.

Olhei as horas
"19:58"

Melhor me arrumar logo.

¶

Cheguei no local e me sentei num sofá vazio.
Não demorou pra Max aparecer e se sentar ao meu lado.

-Não pude deixar de reparar que está muito linda, Mayfield. - falei fingindo formalidade.

-Igualmente, Hopper. -

Sorri pra ela.
A ruiva me pegou pela mão e me levou até o barzinho.

-Alfred! - chamou o homem que não parecia trabalhar la e sussurrou no seu ouvido: - A balinha pra fortalecer? - falou rindo de canto.

-Com certeza, chefia. - disse entregando algo em sua mão.

Max pegou uma garrafa de alguma bebida alcólica e serviu pra nois duas, e colocou essa "balinha" no copo.

-Que isso? - perguntei tomando.

-Coisa boa, vai sentir a sensação de trepar com um unicórnio, porque depois vai ser comigo. - sorriu maliciosa.

Sorri também.

Dei o segundo gole e já percebi os sons do local se afastarem da minha cabeça e irem voltando aos poucos, minha visão dançar no ritmo da música.
Comecei a rir e puxei Max pra dançar.

Tomei o copo todo rapidamente, Max fez o mesmo.

Fui dançando com Max até um quarto aleatório e vazio.

Eu mal entendia o meu redor, só via a Max distorcida pela minha visão.

Caímos no sofá abraçadas.
Max subiu em cima de mim e apertou meus seios com as duas mãos.

Em um movimento rápido coloquei ela no sofá, deitada.

Me aproximei e sem dar tempo nem de puxar ar eu a beijei, beijei como se fosse a última vez, com sede por ela.

Nossas linguas pareciam estar completamente conectadas.

Me afastei do beijo e tirei minha blusa a jogando no chão.

Mayfield mordeu os lábios.

Fui tirando meu sutiã devagar assistindo Max se divertir.

Já com os seios totalmente á mostra os aproximei de Max, que começou a chupar o bico de um e apertar os outros com a mão.

Eu dei leves gemidinhos de tesão ao sentir sua boca chupando e mordiscando o bico de meu peito.

Saí de cima dela e me ajoelhei no chão ao lado do sofá.

Max se sentou e eu desabotoei seu short enquanto ela tirava seu cropped.

Sobrando apenas sua calcinha eu passei meus dedos em movimentos circulares e pesados por cima do tecido.

Finalmente tirei sua peça de roupa e fiquei de cara com a intimidade deliciosa de Max Mayfield.

Comecei a chupar e lamber freneticamente a região, alternando as velocidades.

Max Mayfield

JanJan me chupava maravilhosamente lá embaixo.

Eu gemia muito alto de prazer pela boca de Jane.

A morena abria minhas pernas com a mão apertando as coxas.

Levei minha mão na cabeça de On a orientando nos movimentos.

Até que chegou no meu êxtase, e eu caí suada e completamente pelada no sofá.

Encarei Jane sorrindo satisfeita com o que fez.

Sentou- se em meu colo e chupou meu peito, dando beijinhos até o pescoço, onde deixou marcas de chupões.

Me deu um selinho e se deitou agarrada nos meus peitos.

Dormimos lá agarradas no sofá do baile, num quarto isolado.

Vivi meu sonho.