Love And Life

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Will Byers

Droga, Onze, cadê você?

Apenas olhei pro Dustin sinalizando pra ficar em silêncio.

Tá muito quieto.

Eu segurava uma lágrima, uma dor, que se prendia em meu peito em apenas pensar ficar sem a On ou a Max.

Ao dar mais uns passos, ouvi um barulho ao meu lado direito, logo apontei a lanterna.

Nada.

-Esqueci minha arma lá embaixo. - sussurrei.

Dustin arregalou o olho, fitando algo atrás de mim.

Me virei aos poucos, com o coração a mil.
Olhei um pouco acima, era algo monstruoso, grudado na parede, preso por cabos.

-Pega a arma, vai, pega a arma, porra. - Falei pro Dustin, sem tirar os olhos da coisa.

Ele com receio, desceu, me deixando só.

Olhar aquela coisa.. Me dava medo.
Medo, tristeza, pessimismo.

Parecia ser a minha morte.

-Will. - Ouvi uma voz á frente.

Apontei a lanterna.

-Onze! - corri pra ajudar, vendo ela no chão.

-Não! - gritou assim que toquei em um dos cabos.

O monstro, Vecna, se soltou dos cabos, urrando.

Se virou á mim, estendendo sua mão.

Max Mayfield

Jane jane jane jane jane..
Ecoava em minha mente.

Abri os olhos, enquanto caía no chão.

Olhei em volta, vendo todos, menos Will e Jane.

Vi Dustin correndo pra pegar algo, desesperado.

-Cadê ela? Cadê ela! - gritei sendo segurada.

-Calma, calma! - todos gritaram.

-Não, não! Me soltem, filhos da puta! - gritei rouca.

Dustin pegou duas armas e um molotov e subiu as escadas.

Eu respirava ofegante tentando sair, mas, era muitos me segurando.

-AAAAH! - ouvi o grito de Jane vindo de cima, seguido de tiros.

Meu desespero foi instantâneo, fiz tanta força que me soltei de todos, e subi correndo.

Assim que pisei, fui jogada na parede, sem ao menos ver.

-Max! - Jane gritou, usando seus poderes, paralisando o monstro avermelhado, Vecna.

Ele se movia aos poucos, Jane não iria aguentar mais.

Olhei pra perto, procurando algo.

-A arma.. - Will apontou, jogado no chão.

Me levantei com dificuldade, alcançando a arma.

Vecna quase tocava em Jane.
Luzes piscando, sangue no chão, paredes quebradas, a cena caótica não se processava na minha mente.

Apontei a arma com dificuldade na mira, e apertei o gatilho.
Não saiu nada, apertei mais e mais, não saiu nada.

Soltei a arma, puxando o ar, e corri em direção ao Vecna.

-Filho da puta! - Pulei nele aplicando um soco em sua cabeça.

Me pendurei nele, que se balançava, tentando se soltar.

Me jogou no chão, dando um arranhão com suas enormes garras, em minha barriga.

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