Nono capitulo!

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- Amiiiiiiga, é uma emergência
- Lu, aconteceu alguma coisa com o Pê?
- não, é uma emergência mais séria que isso!
- O que houve?
- Não tenho roupa pra festa, e já é depois de amanhã! Vamo no shopping comigo ?
- Isso sim é uma emergência! Daqui a pouco tô aí na sua casa
- Ok amiga, obrigada! Tô te esperando, beijo!
- Beijo amiga!
Coloquei uma calça jeans e uma camiseta rosa, peguei minha jaqueta de couro preta e um meia pata de salto rosa, eu sabia que a Ana viria bem arrumada e, como a gente amava moda, eu não iria sair diferente né? Passei uma maquiagem leve e soltei meus cabelos, quando estava preparando minha bolsa Ana bateu na porta da sala e Pedro entrou no meu quarto.
- Aonde você tá indo toda linda desse jeito? - ele sorriu, mas seu sorriso não me enganava que ele estava muito curioso
- Vou ao shopping com a Ana, compras. - sorri
- Juízo, não quero ninguém olhando pra você, mas vai ser difícil isso não acontecer - ele chegou mais perto
- Relaxa amorzinho, eu sou sua - pisquei
Ele me puxou, tentou me dar um beijo
- Vai borrar meu batom e a Ana tá me esperando, quando eu voltar juro que te dou quantos beijos você quiser! - ele fez biquinho
- Amorzinho, prometo! - saí do quarto e mandei um beijo
Descendo as escadas Pedro saiu do meu quarto
- Não demora amor - ele disse e fez outro biquinho
- Ok amor, beijo - fechei a porta
Ana estava dentro fora do carro, ela estava linda, com uma jaqueta florida e uma blusa preta, com uma calça jeans e um sapato preto, não me surpreendeu
- Você é pior que uma noiva pra arrumar - ela mostrou língua
- E você demorou mais que uma carroça pra chegar! - rimos
Entramos no carro e fomos em direção ao shopping, notei que a pessoa que dirigia era um motorista, estava de terno e gravata e Ana sentou atrás comigo, isso confirmou que ela era realmente bem rica. Não que eu não tenha uma vida boa, pois eu tenho, mas Ana era realmente bem rica, era filha unica e o que mais me admirava nela era a humildade, não sei se uma pessoa com tanta grana feito ela é humilde assim, milhares de coisas se passaram na minha cabeça enquanto estávamos naquele carro, eu não sabia nada sobre a família de Ana e não quis perguntar nada também. Quando chegamos, o motorista estacionou na frente do shopping e descemos do carro.
Rondamos o shopping procurando uma roupa pra mim, levei o cartão que o meu pai tinha me dado com o crédito que ele repõe todo mês e um dinheiro para caso comêssemos alguma coisa. Enquanto andávamos pelas lojas e observávamos a roupa eu percebi que Ana tinha o mesmo gosto de roupas que eu, realmente parecia, o modo que ela se vestia já me comprovava isso. Andamos mais um pouco até avistar uma saia linda, numa vitrine de uma loja. Ana viu que eu tinha gostado da saia porque parei pra olhar, quase babando. Fomos correndo em direção a loja e entramos, a saia era realmente linda, era preta de cintura alta e com várias camadas, corri pra experimentar e ficou realmente linda. Levei ela e uma blusa tomara que caia azul bebê, combinaria com o sapato novo que eu tinha comprado mês passado, azul bebê também. Saímos da loja com algumas sacolas pois Ana tambem levou algumas roupas e fomos direto para a praça de alimentação, pedimos um Mc Cheddar e uma Coca- Cola, começamos a comer e conversar.
- Você é irmã de sangue do Pê? - ela me perguntou
- Não, meu pai é casado com a mãe dele. - respondi, tomando um gole de Coca
- Porque vocês não se parecem nem um pouquinho - ela sorriu
- É, realmente não parecemos mesmo. - nós rimos
- Mas você nunca foi afim dele? Porque cá pra nós, ele é um pecado - nós rimos
- Bom... como eu posso te explicar - eu ri e ela ficou sem entender
- Você já pegou seu irmão né safada? - ela me perguntou falando baixo
- Peguei, não resisti - nós rimos alto
- Me conta tudo sobre isso senhorita! - ela disse
Comecei a contar pra ela desde o primeiro dia que fiquei com o Pê e como ele tinha se tornado especial em tão pouco tempo, contei a ela sobre minha mãe e sobre tudo o que ocorria lá em casa quando ficávamos só eu e o Pê, mas que nunca conseguíamos terminar o que começamos, ela me contou dela e do Matheus.
- Estamos juntos tem 6 meses - ela me disse
- E nunca rolou nada? - perguntei curiosa
- Eu queria casar virgem mas, não deu, a carne é fraca - rimos muito
- Me conta, como foi? - eu ainda ria
- Ah, foi na casa dele. Foi inesperado sabe? Eu não imaginava e nem ele, mas aí começamos a nos beijar e terminamos na cama dele, com a porta fechada e com a mãe dele no outro quarto, mas ela não suspeitou de nada. - ela sorriu
- Foi especial? Doeu? Ele te satisfez? - perguntei curiosa e ela riu
- Você ainda é virgem, é? Foi sim, muito especial, eu sinto que vou ficar com o Matheus pra sempre. Doeu um pouco mas é a regra né? Rompeu entrou! - rimos bastante
- Sou sim - eu respondi esperando ela contar mais
- Ele me satisfez e me satisfaz todas as vezes que a gente faz, por ele ser mais velho que eu, ele já tinha uma experiência né? - rimos um pouco
- Hum, bom saber - tomei o resto da Coca
- Você tá pensando em fazer isso com o Pedro? Porque se tiver eu te dou todo apoio amiga - ela falou sério
- Ainda não sei, meu lance com o Pedro é complicado, moramos na mesma casa e ficamos umas horas sozinhos todas as tardes, é difícil segurar - balancei a cabeça
- Que legal a história de vocês, tipo um ' Amor Proibido ' parace coisa de novela! - rimos um pouco
Saímos da praça de alimentação do shopping e tomamos um sorvete, esperamos um pouco o motorista da Ana chegar, ele me deixou na porta de casa.
- Até amanhã amiga! - ela dava tchau com as mãos
- Até! - eu abri a porta de casa e entrei
Subi as escadas não tentando fazer muito barulho pois já era a noite e aparentemente todos já estavam dormindo.

Era só meu irmão...Onde histórias criam vida. Descubra agora