26. now would be a great time to be anyone but me

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Dean chegou em casa se deparando com Castiel segurando o mesmo envelope que ele havia recebido.

— Elas também mandaram pra você? — Dean tirou seu casaco.

— Parece ser urgente. — Castiel sabia que o caçador não iria dar o braço a torcer tão fácil.

— Até parece, não sei você, mas eu tô doido pra tomar um banho e colocar um moletom quentinho. — Dean estava tirando um de seus sapatos, Castiel rolou os olhos.

— Dean, não. — o loiro olhou de testa franzida para o anjo. — Nós vamos falar com elas agora, você gostando ou não. — foi autoritário.

— Fala sério. — jogou a cabeça para trás, olhou o moreno mais uma vez que mantinha a pose séria mostrando que também não iria mudar de ideia, Dean suspirou e calçou o sapato que tirou há pouco tempo. — Tá, acho bom elas falarem algo útil, vamos na baby pegar alguma proteção que tá lá.

Castiel concordou com um sorriso vitorioso nos lábios, a distância das casas não era grande, tinham pegado o preciso, Sam já sabia sobre as bruxas então Dean mandou uma mensagem ao irmão dizendo que se ele não ligasse, o irmão saberia o que fazer. Bateram na porta, Susan abriu a mesma sorrindo os convidando para entrar, assim fizeram.

— Sem enrolação, por que mandaram as cartas? — Dean foi direto no ponto.

— Um segundo, Dante já deveria estar aqui... — Barbara disse olhando ao redor, um garoto apareceu misterioso apareceu do nada, fazendo Dean dar um passo atrás.

— Quem é esse? — Castiel perguntou a mesma coisa que Dean queria saber.

— Esse é o meu filho, Dante. — Susan, a bruxa de cabelos negros respondeu tocando o ombro do seu filho. — Ele também é bruxo e irá ajudá-los.

— Prefiro que me chamem de feiticeiro. — Dante se pronunciou com um sorriso convencido no rosto. — Bruxas são muito superiores que qualquer mágico homem.

— Tá legal... — Dean comentou.

— Você vai nos ajudar como? — Castiel levantou as sobrancelhas curioso, não sabia como um garoto poderia ajudar ambos seja lá com o que elas diziam que precisavam.

— Sério, vocês não suspeitam, ao menos perceberam algo? — Dante perguntou sem acreditar na ingenuidade. — Você é um Winchester, pensei que a essa altura já saberia de alguma coisa.

— Como você sabe meu nome? — Dean se colocou disposto caso aquilo fosse uma armadilha.

— Rowena foi minha professora, trabalhei com ela por alguns anos, ainda temos contato, ela costuma reclamar do seu filho, Crowley.

— Claro tinha que ser. — Dean soltou uma risada nasal e colocou a mão na ponte do nariz, parece que a bruxa conhece todos os outros bruxos, feiticeiros ou seja lá o que for. — Aposto que ela falou muito mal sobre os Winchester.

— Ela me contou uma história de um vínculo profundo na verdade. — Dante guiou seu olhar para o anjo. — De um caçador com um anjo.

O garoto tinha conhecimento de tudo que os dois tinham passado graças a bruxa, que contava essa história com atenção como uma história de amor.

— Ainda não respondeu como vai nos ajudar. — Dean lembrou, queria tirar a imagem de Rowena como membro oficial do fã clube Destiel, com certeza seu irmão fazia parte.

— Um incubus tem atormentado seu sono, isso explica o cansaço, apego emocional e mudanças de humor. — Dante começou a explicação.

— Um demônio? — Dean franziu a testa, já tinha lido sobre a espécie, quando era mais jovem e estava sozinho até considerou tentar invocar algum incubus ou sucubus para lhe tirar do tédio, nunca o fez pois sabia que não se devia invocar e fazer pacto com um demônio.

𝐎𝐛𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐭𝐞́ - supernaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora