𝐎𝐛𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐭𝐞́ - supernatural

29. how i met your father

Na manhã do dia seguinte, Jack entrou em casa aparecendo na cozinha segurando um gato, o menino acariciava o animal que encontrara na porta de sua casa. O felino tinha cara de assustado, ainda era um filhote.

— Jack, de onde você tirou esse gato? — Castiel perguntou indo até os dois, fazendo carinho na orelha do bichano. Dean começou a espirrar, tinha alergia ao animal.

— Ele tava abandonado, podemos ficar com ele? — o menino perguntou com os olhos brilhando, tentando os convencer.

— De jeito nenhum. — Dean dizia entre espirros.

— Mas Dean! — Jack resmungou. — Ele tá sozinho com fome e frio, nós temos que adotar o coitadinho.

— Gatos são animais terríveis. — Dean tentou cobrir o nariz com o braço, como se fosse parar o ataque de alergia.

— Ele parece bem inocente pra mim. — Castiel tinha sido cativado pelo animal. — Não vejo o problema.

— É sério? — Dean questionou franzindo a testa.

— Existe remédio pra alergia, você vai sobreviver. — Castiel respondeu acariciando a orelha do animal.

— Tanto faz, só não vou limpar a sujeira desse bicho. — Dean se virou voltando a fritar os ovos.

Castiel pegou o animalzinho no colo enquanto Jack procurava alguma tigela ou prato para colocar água e outro para que o animal comesse alguma coisa.

— Como está as coisas com o Liam e a Alice? — foi Castiel quem perguntou.

— Andando, Dante disse que irá tentar outros métodos para avançar mais. — Jack respondeu pegando uma tigela. — Todo mundo tá começando a se preparar.

— Isso é bom. Devemos fazer o mesmo. — Dean virou o ovo frito no prato. — Lúcifer te procurou hoje?

— Não. — Jack não achou que precisava falar que viu o homem colocando o gato em frente à sua porta, no final era só um gato.

— Nós vamos falar com o Sam hoje, tentei antes, ele tava ocupado. — Dean se sentou e Jack concordou com a cabeça. O irmão caçula se mostraria disposto a vir para ajudar se fosse preciso.

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França da idade medieval, o sistema ainda era feudal, o poder real não estava forte, treze anos antes da data em questão, um homem alto loiro chegava até o país, ele tinha um sotaque eslavo forte usava trajes típicos de vikings apesar de ter chegado sozinho, não pertencia a nenhuma tribo. O estrangeiro ficou na casa de uma família francesa que tinha como costume receber forasteiros, nesse período histórias sobre monstros eram comuns, encontrar pessoas mortas na rua também, tudo aumentou com a chegada do misterioso e as dúvidas caíram sobre ele, só não esperavam que o homem iria se apaixonar pela única filha da família e ela por ele.

Não foi uma história de amor com final feliz, embora o casal tenha se apaixonado, sabiam que o homem era um monstro sanguinário, os residentes os encurralaram para o matar, a menina teve que fugir enquanto via seu único amor se permitir morrer para a proteger. Do fruto desse relacionamento surgiu um menino que herdou a genética amaldiçoada do pai, para a mãe foi difícil criar um bebê tão diferente sozinha no meio do campo, o que a dava forças era o anel que seu amado havia deixado para ela se lembrar dele.

Batizou seu filho com o nome do pai, Stolas, o menino ainda era ingênuo sobre sua origem, quando completou exatos treze anos, sua mãe lhe contou tudo depois que o filho havia matado com uma pedra um colega de sua idade, ela sabia que estava na hora dele ter o despertar.