Partidas sempre causam dor.

121 27 2
                                    

Narrador on..

         Ambos estavam inebriados com o que tinha acabado de acontecer. Para Jin a sensação era ainda mais envolvente e intensa. Ele sabia que Ana estava ganhando espaço em seu coração e mesmo com medo estava começando a seder. Sentiu-se completo enquanto se entregava ao desejo que tanto se esforçou para conter.

         Enquanto se recuperavam do momento vivido, Jin acariciava os cabelos de Ana. Não haviam trocado nenhuma outra palavra e ainda assim se entendiam. 

— Uau parece que alguém está com fome. - Diz ele quando ouve o som alto vindo da barriga de Ana.

— Não vou mentir, estou faminta e depois de nossa pequena aventura fiquei completamente sem energia.

— Então vamos alimentar o seu monstrinho interior. - Responde ele prontamente. — Aonde a senhorita pensa que vai? - Questiona ao ver Ana fazer mensao de se levantar.

— Não vamos comer?

— Claro que vamos, mais quero que fique quietinha aqui. Vou trazer tudo pra cá.

— Não precisa Jin eu posso.... - Ana tentou argumentar, porém perde completamente  a linha de raciocínio  quando o mesmo a beija. Não era um beijo lascivo, ou atrevido. Era algo novo, algo cheio de sentimentos. Calmo e ainda assim capaz de causar uma tempestade.

— Faço questão. - Diz ele assim que encerra o contato.

— Okay. - Foi só o que Ana conseguiu dizer naquele momento.

        Jin levantou-se ainda nu e sem fazer questão alguma de esconder seu corpo, caminhou até o cômodo ao lado. Tudo sob o olhar atento de Ana. Quando voltou vestia apenas uma bermuda, deixando seu peitoral e costas largas expostas. Ana morde os lábios ao notar que ele possui o famigerado "caminho do paraiso".

— Fique a vontade. Se quiser usar o banheiro, fica ali. - Diz apontando para dentro do cômodo do qual havia acabado de sair. - Aqui. Vista isso se quiser. Acho que as suas estão arruinadas. O engraçado é  que nem me sinto mal por isso. - Comenta ele a entregando uma blusa e uma cueca.

— Valeu. - Ela agradece rindo  do comentário dele.

— Já volto. - Antes de sair faz questão de lhe dar um beijo doce na testa.

         Assim que se viu sozinha, Ana deixou sou corpo relaxar novamente. Estava leve, quase flutuando. Quando veio a Seul não tinha pretensão nenhuma de se envolver com alguém, muito menos um dos integrando do grupo e agora se via suspirando por um. Levantou-se se autocorrigindo.

— Deixe de besteira Ana. Foi apenas uma transa. - Foi ao banheiro, vestiu as peças dadas por ele, mais passa a se esforçar para afastar de sua mente qualquer expectativa quanto aos dois, ainda assim não conseguia evitar sorrir quando lembrava-se dos momentos anteriores vividos por ambos.

        Voltou ao quarto encontrando duas bandejas repletas de comida e duas taças do que parecia ser vinho perfeitamente alinhadas em cima da cama.

— Ficou linda vestida assim. - Jin disse a avaliando e sorrindo na sequência.

— Ficou grande, mas estou confortável e isso que importa. - Ana responde.

– Vem, sente-se aqui. - Ele lhe estende a mão e a auxilia a tomar seu lugar.

— Tão gentil. Que capricho.

— Tinha que ser algo especial. - Sentiu o impulso de dizer que ela era especial, porém travou antes que as palavras saíssem de sua boca.

— Aposto que diz isso para todas. - Ana provoca enquanto da a primeira garfada na comida.

Dionysus: A arte de amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora