matando a saudade

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Finalmente nossa vida estava completa novamente, hoje faz apenas dois meses que nossa bebe está conosco, foi uma felicidade imensa comunicar a família naquele dia. A nossa pequena Jae Hwa está crescendo saudável, está ganhando peso também e daqui a pouco o papai ômega não vai mais aguentar carregar esse pacotinho.

A alimentação dela é apenas o leite materno, às vezes, bem difícil mesmo damos fórmula adequada para recém nascidos.  

Kook está trabalhando prestando serviços comunitários, só chega em casa de noite já que sai direto para o escritório onde trabalha, meu alfa é sócio de um pequeno negócio, bom, não tão pequeno.

Minha sogra sempre está por perto metendo palpites na criação da bebê, mesmo tendo apenas três meses de vida. Eu ignoro completamente para não ser desrespeitoso com ela, sei que isso é apenas superproteção da parte dela.

— Que lindinha, agora é encher a barriguinha e esperar o papai chegar do trabalho— peguei ela do berço, eu estava lavando as roupinhas dela quando ouvi o choro alto de quem acabara de acordar cheia de fome.

Fui andando devagar para a sala, não queria que ela engasgasse com o leite. Sentei no sofá deixando os pés na mesinha e ligando a tv em qualquer canal apenas para a casa não ficar silenciosa. 

— Daqui a pouco o papai chega, shhh— todos os dias quando chegava às seis horas ela ficava inquieta, talvez já aprendeu que nesse horário seu pai chegava e ela é muito apegada com ele, muito mesmo.

Peguei a mãozinha dela vendo que faltava apenas dois dedinhos voltarem ao normal, estávamos usando uma pequena luvinha indicada pelo médico para corrigir os ossinhos dela, só colocamos durante a noite enquanto ela está dormindo e aos poucos estamos vendo resultado. 

— Vida, cheguei — olhei a porta, ele chegou cheio de sacolas— Ah vocês estão aqui.

— Boa noite amor, estamos te esperando — a bebê parou de mamar desde que ouviu a voz do pai — Tem uma bebê aqui que já estava inquieta.

— Papai chegou, meu amor — ele sorriu lindamente, deixando as sacolas no sofá ele pegou a bebê dos meus braços — Oi minha vida, papai sentiu muita, muita saudade.

Beijou a filha todinha, eu apenas sorri e fui ver do que se tratava as sacolas.

— Uh você passou no mercado — levantei para ir guardar.

— Sim meu amor, eu ouvi você dizendo que estava faltando algumas coisas então eu peguei a lista delas que estava na porta da geladeira.

— Bem que eu não vi ela lá — sorri, meu alfa sempre foi muito observador.

Ele veio atrás de mim, deixei as sacolas na mesa para começar a organizar no armário e algumas coisas na geladeira.

— Como está nossa bebê?

— Bem amor, ela dormiu muito hoje, mas mamou nas horas certas direitinho.

— É o importante então.

— Sim — abri uma sacola — Ou, isso não é comida.

— Que? Ah sim, eu notei que seus produtos de higiene pessoal estavam no fim.

— Não tem vergonha de comprar essas coisas?

— Claro que não amor, isso é normal.

— Que bom, vou mandar você ir agora porque eu morro de vergonha.

— Não precisa ter — rimos juntos.

— Você quer jantar?

— Só vou esperar ela dormir, olha só os olhinhos miúdos.

o meu ômega é um doidinho || YoonkookOnde histórias criam vida. Descubra agora