I Still Want You |Jjk+Pjm|

[VIII] O Jardim da Senhora Hee

Gente, eu esqueci total de postar no sábadokkkk desculpa

Mas olha só, nem demorei dessa vez! Férias é realmente um momento mágico... kkkkk

Espero que gostem desse capítulo. Particularmente, foi um dos meus preferidos até agora.

Não esqueçam de votar no capítulo (⭐️)

❄️

Afinal, era aquilo, não é mesmo? Independente de ser ou não, mantive meus olhos fechados com força, com medo de sua reação. Era estranho falar de algo que eu nem tinha certeza... Mas precisava de Taehyung. Precisava de seu conselho. Precisava de um direcionamento.

— Acha? — perguntou ele, o que acabou atiçando minha curiosidade.

Abri de pouco em pouco meus olhos, vendo um sorriso divertido em seus lábios.

Dei de ombros.

— Jeonggukie... Você já gostou de alguém antes?

Antes?

Bem, antes eu não parava quieto em uma cidade por mais de seis meses. Um ano foi o recorde. Mas isso não me impossibilitava de criar sentimentos, não é? Eu podia já ter gostado de alguém. Mas...

— Hm... Bem... Acho que não...

—Você é virgem?! — perguntou exasperado, num tom mais alto que o aconselhável.

— Kim Taehyung! — ralhei com ele, dando um tapa forte em seu braço. — Dá para... falar mais baixo? — perguntei, já corado de vergonha. Não só pela pergunta inconveniente, mas também por... bem...

— Você é... Ah... agora tudo faz sentido. — Ele sorriu, então, mais delicado, olhando para mim com ternura. — Você é só um neném, Jeonggukie. Nosso dongsaeng.

Eu soltei uma risada ao sentir sua mão bagunçar meus cabelos em um carinho despretensioso. Ficamos nos olhando por um tempo, com calma... Nos tornando mais cúmplices do que já havíamos nos tornado.

— Sobre o assunto principal... — Tae retomou, olhando para os meninos que ainda conversavam animadamente lá na frente. Estávamos chegando perto da casa de Jimin. — Só deixa acontecer... Ele também gosta de você.

Eu sabia que gostava... Mas isso deixava as coisas serem mais simples como ele estava deixando parecerem ser?

— Isso é o principal — finalizou antes de ver Jimin e Hobi se levantarem e andarem até nós.

Saltaríamos no próximo ponto.

— Ok, seus fofoqueiros... Chega de segregacionismo — brincou Hobi, segurando Tae pela cintura quando ele se levantou também.

Eles deixavam tão na cara... Como eu pude ser tão cego?

Me levantei logo depois de Tae e vi Jimin me olhar e lançar um sorriso curto mas gentil e sorri também. Era como se ele perguntasse se estava tudo bem e, mesmo que não estivesse tão bem assim, eu não precisava preocupá-lo mais do que já havia preocupado no banheiro do cinema.

Nós quatro descemos e fomos andando até a casa de Jimin. Tae e Hobi andavam na frente, de mãos dadas, aproveitando que já era de noite e as ruas já estavam mais vazias. Eu e Jimin andávamos um pouco mais atrás, as mãos roçando uma na outra no meio do movimento monótono do caminhar, mas nunca se juntando de fato.

— Minha mãe disse que ia fazer um doce especial só porque você estava visitando — falou Jimin, de repente, interrompendo nosso silêncio.

"Nosso", meu e dele, já que Tae e Hobi não paravam de conversar sobre algo que estava difícil de tentar acompanhar.