No fim, é claro, tiveram de fazer exatamente o que Bilbo sugerira. Porque era obviamente impossível tentar encontrar um caminho para os salões superiores, ou lutar para sair pelos portões que se fechavam por mágica; e não adiantava ficar resmungando nos corredores até serem pegos de novo. Então, seguindo o hobbit, foram se arrastando para as adegas mais baixas. Passaram por uma porta pela qual puderam ver o chefe da guarda e o mordomo, ainda roncando felizes, com um sorriso no rosto. O vinho de Dorwinion traz sonhos profundos e agradáveis. Haveria uma expressão diferente no rosto do chefe da guarda no dia seguinte, embora Bilbo, antes de avançarem, tenha entrado na adega sorrateiramente e, num gesto de bondade, prendido novamente as chaves ao cinto dele.
Balin recebeu ordens para ficar vigiando o guarda e o mordomo e avisar se eles se mexessem. O resto entrou na adega contígua onde ficavam os alçapões. Havia pouco tempo a perde. Logo, como sabia Bilbo, alguns elfos desceriam para ajudar o mordomo a jogar os barris vazios no rio através dos alçapões. Estes, na verdade, já estavam enfileirados no meio, esperando para serem empurrados. Alguns eram barris de vinho, e estes não eram de grande utilidade, pois, era difícil abri-los sem muito ruído, e também seria difícil fechá-los de novo. Mas entre eles havia vários outros que haviam sido usados para trazer outras mercadorias, manteiga, maçãs e todo o tipo de para o palácio do rei. Logo encontraram treze, cada um com espaço suficiente um anão. Na verdade, alguns eram espaçosos demais, e, enquanto entravam, os anões pensavam com angústia nos solavancos e batidas que sofreriam lá dentro.
Enquanto isso nas masmorras, os elfos perceberam a falta dos anões e de cela em cela eles olharam, mas somente a cela de Aly estava verdadeiramente trancada, enquanto as outras estavam apenas encostadas, e com isso logo chamaram Tauriel e Legolas, e antes que um dos dois decidisse falar com a loira eles desceram até a adega.
Quando todos os anões finalmente estavam nos barris, Bilbo puxou a alavanca, primeiro um barril, e depois outro, rolou até a escura abertura, lançado na água fria alguns pés abaixo. Alguns eram barris realmente vazios, outros traziam um anão no bojo cuidadosamente empacotado, mas todos foram descendo, um após o outro, com muitos choques e batidas, trombando com os outros lá embaixo, batendo em cheio na água, colidindo contra as paredes do túnel, e dançando rio abaixo.
Mas quando o último barril rolou, Bilbo percebeu uma falha em seu plano, pois, assim que o alçapão se fechou ele notou que ele ainda estava na adega dos elfos e que provavelmente logo seria cercado por elfos irritados, e assim se fez, mas a medida que ele ia para trás por conta dos elfos, o alçapão começou a abrir e então antes que qualquer elfo o pegasse o pobre hobbit foi lançado a água.
Mas para a sorte do pequeno, os anões ainda o esperavam, e então com a ajuda de Bofur ele segurou em um dos barris por fora do tal e eles logo começaram a remar com as mãos e logo viram a enorme saída da caverna, os elfos corriam e iam para o portão do rio o mais rápido que conseguiam, assim como os anões.
Já fora das cavernas, eles caíram em uma enorme queda d água, mas mesmo assim continuaram já que o rio estava os levando. Enquanto desciam o rio, viram os elfos se aproximando, mas eles estavam mais rápido, pelo menos foi o que pensaram.
Legolas ordenou que os elfos fechassem o portão e com o som de uma trombeta assim foi feito, mesmo que Thorin e os anões tentassem escapar, eles agora estavam presos de baixo da ponte do portão enquanto os elfos se aproximavam.
No entanto, quando Bilbo viu um dos guardas elfos ser acertado por uma flecha, ele percebeu estarem mais encrencados do que achavam, pois, os orcs que os caçavam começaram a aparecer atrás da muralha do portão e mesmo tentando os elfos guardas presentem no momento acabaram mortos pelos orcs.
Os orcs logo estavam invadindo o local, então Kili em um ato heroico e tolo decidiu pular de seu barril e puxar a alavanca que trancava o portão, mas antes mesmo que chegasse a tal coisa, um dos orcs o acertou com uma flecha na coxa, a flecha que continha um veneno que iria matá-lo, e quando um dos orcs começou a se aproximar dele, o mesmo foi rapidamente acertado por uma flecha na cabeça, uma flecha vinda de Tauriel.
E logo, Legolas, e todos os elfos, começaram a acertar os orcs com suas flechas e os cortar com suas espadas, enquanto Kili finalmente conseguiu abrir o portão novamente e mesmo machucado pulou em seu barril enquanto Tauriel o olhava preocupada.
Os anões e seus barris desciam o rio, enquanto os orcs corriam atrás dos mesmos acertando flechas nos barris, já que a mira dos orcs não era uma coisa verdadeiramente esplêndida, logo atrás dos orcs vinham os elfos que os acertavam com as flechas derrubando a maioria no rio.
Mas os orcs logo saíram da vista dos elfos e quando Legolas matou o último ainda perto dele, ele viu os anões descendo o rio enquanto os orcs misteriosamente sumiram, mas ele sabia que os orcs estavam atrás dos anões e isso fazia ele se perguntar o motivo. Enquanto o elfo observava os anões, ele nem reparou um dos orcs atrás de si com um arco a sua mão e com a flecha mirada nas costas de Legolas, mas quando o orc a lançou, Tauriel a partiu ao meio com uma outra flecha.
Quando a elfa foi matar tal orc, ela foi surpresa por Legolas que lhe disse:
_ Tauriel, espera _pediu ele fazendo a elfa o olhar sem entender _este a gente mantém vivo _comentou o elfo fazendo a elfa rapidamente entender.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dragon Blood
FantasiAnos depois da destruição de Valyria, Alysanne, a única sobrevivente da tragédia, se junta a uma companhia de treze anões e um hobbit para combaterem um inimigo antigo da garota, cujo o ser foi responsável por destruir seu amado reino.