A Tríbrida dos 4

Memórias

Elijah vai atrás de Klaus que já está em seu ateliê, se servindo de Whisky e agitado.

- Elijah: Você tem que se controlar, irmão. Temos que resolver essa situação.

- Klaus: Me controlar Elijah? Você acha que vou venerar essa mulher, igual você faz?! -Elijah observa o irmão- Toda vez que ela aparece traz um problema maior que o anterior

- Elijah: Não precisam virar amigos, só focar em resolver essa situação com Jace, tenho certeza que ela vai embora assim que isso for resolvido -Klaus sorri sarcástico.

- Klaus: Claro, você a conhece melhor do que ninguém, não é mesmo?

- Elijah: Não vou entrar nessa velha discussão novamente, Klaus -se vira para sair.

- Klaus: Claro que não, você sempre foge de mim quando o assunto é ela.

- Elijah: Se recomponha irmão -sai.

Klaus dá um gole no Whisky e joga o copo na parede

- Klaus: Inferno!

Depois de sair do ateliê do irmão, Elijah vai para o jardim e encontra S/N observando o céu, ele observa a cena e algumas memórias lhe vêm à mente.

- S/N: Essa noite está tão estrelada igual...-Elijah a interrompe.

- Elijah: Igual a noite em que me contou sua origem -completa e S/N sorri.

- S/N: Exatamente.

Copenhagen - Dinamarca, 20 de Outubro de 1525

Meses após o jantar de agradecimento para os Mikaelsons, Ágatha havia proibido a sobrinha mais velha de falar com os vampiros para manter seu coven em segurança, mas S/N havia feito amizade com Elijah com quem se encontrava uma noite por mês. Elijah chega no bosque e sua amiga já está lá.

- Elijah: Senhorita Andersson -sorri e beija a mão da moça.

- S/N: Senhor Mikaelson, sabe que não precisa de tanta formalidade -sorri- Sente-se.

- Elijah: Como estão? -se senta ao lado de S/N.

- S/N: Estamos bem -acaricia a barriga que já está visível- Mas ele ou ela não para de crescer -Elijah sorri.

- Elijah: Isso é um bom sinal, não?

- S/N: Claro -sorri e olha para o céu- O céu está lindo essa noite.

- Elijah: Está, mas se me permite dizer -S/N assente- Você está mais -S/N sorri de canto.

- S/N: Você é muito gentil.

Então eles observam o céu por mais alguns minutos até Elijah quebrar o silêncio.

- Elijah: Desculpe, não sei se vai me achar um intrometido, mas como isso aconteceu? -S/N sorri

- S/N: O bebê? Bom se você não sabe quando duas pessoas... Elijah interrompe.

- Elijah: Eu sei, me expressei mal -fala envergonhado- Quero dizer, você é vampira então...

- S/N: Como eu posso estar grávida? -completa e sorri de canto- É bem complicado, é que eu não sou só vampira, sou mais que isso.

- Elijah: Mais?

- S/N: Bom, há séculos atrás minha ancestral, que era de uma família de bruxos muito poderosos, se apaixonou por um vampiro e ele por ela -Elijah presta atenção no que ela fala- Mas ela não quis virar vampira para viver eternamente com ele, ela amava ser bruxa, então ele pediu para ela fazer um feitiço que o tornasse humano novamente.

- Elijah: Mas esse tipo de feitiço não existe.

- S/N: Foi isso que minha ancestral disse para seu amado, mas como qualquer jovem apaixonada ela decidiu que iria criar um feitiço que pudesse fazer tal coisa.

- Elijah: E ela conseguiu?

- S/N: Não, mas em uma de suas tentativas de criar a cura para seu amado, a bruxa acabou criando um feitiço que o tornava humano, mas por pouco tempo então ela criou um amuleto com esse feitiço e enquanto o vampiro estivesse com ele, ele iria ser humano mas se ficasse sem voltava a ser vampiro.

- Elijah: Isso é impossível -fala sem acreditar.

- S/N: Não é e com esse feitiço a minha ancestral e seu amado vampiro puderam viver a vida que sonhavam, mas alguns vampiros souberam do feitiço e começaram a ir atrás da bruxa, eles também queriam voltar a ser humanos. Então os dois fugiram, foram para um lugar onde ninguém conhecia eles e ali eles formaram a própria família.

Elijah: Família? Eles tiveram filhos? -questiona surpreso.