À cinco centímetros || 𝑷𝑱𝑴 + 𝑹𝑵𝑷

𝗰𝗮𝗽 • 10

|Roseanne Park|

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Eu já podia me dizer, decidida. Os últimos dias se tornaram inferno para mim, não estava queimando, mas estava me enlouquecendo. E sempre se tornava sobre os malditos Park's, eu já me sentia sem privacidade, ela sempre estava lá, e todas vezes por um motivo: se demitir. Ela já estava acostumada a conseguir tudo o que quer, pois não estava sendo diferente comigo, sempre arrumando uma maneira de alguém desistir, era assim que ela fazia. Talvez se ela se preocupasse um pouco mais com sua vida, esqueceria da minha, e apenas assim eu me sentiria livre de seu sufoco.

Respiro fundo antes de bater em sua porta e receber um entre, logo me deparo com sua figura sentado ocupado com inúmeros papéis em sua mesa.

— Precisa de algo? - perguntou ainda vibrado nos papéis

— Poderia prestar atenção no que vou falar, por favor. - digo atraindo sua atenção

— Prossiga.

— Eu vou tentar ser clara e direta, mesmo talvez não sendo. À algum tempo vem sendo agoniante à forma como certo alguém vem me atormentando me deixando sem reação e me fazendo cenas constrangedoras todos os dias, e detesto lembrar quem ela é e que seria horrível dizer para você, mas isso sempre acontece por um propósito, que na minha cabeça ela iria desistir de conseguir se eu não cedesse, mas infelizmente essa vadia consegue tirar um do sério e principalmente da razão, então para eu conseguir retornar a minha vida de sossego de antes eu me demito! - digo finalmente respirando pois tudo que falei foi em um ritmo acelerado

— Você vai o que? - perguntou espantado

— Sim Park, eu me demito. Tudo mudou depois que eu entrei nessa empresa, e sabe qual é o pior?! Ela estar aonde eu estou, e sempre tirar algo que é meu: privacidade. Eu poderia resistir, mas ela nunca cansaria. - digo

— Você está falando de Seulgi? - perguntou novamente

— Não, eu estou falando da puta da sua prima. - digo o deixando de olhos arregalados

— Porque está chamando minha prima deste adjetivo?

— Talvez se você conhecesse aquela víbora melhor, se informaria do que eu estou falando, e eu poderia chamar ela de tantos adjetivos mas algo que não me falta é caráter, algo que ela perdeu quando começou a me perseguir até na própria casa. - digo saindo de sua sala

"

— Uau, você realmente colocou tudo para fora. - disse Alice

— Sim, isso já estava me cansando, até nos próprios pesadelos ela aparecia.

— Acha agora que ela vai continuar? Perguntou Alice bebendo um gole de seu café

— Não. Pelo menos, é o que eu espero, aliás, eu fiz o que ela queria. - digo

— Rosé, ainda continuo achando que você deixou às coisas para ela muito fácies, deveria deixar obstáculos assim ela não se acharia a fodona. - comenta Alice

— Ela era uma pedra no meu caminho, fiz o certo.

|Park Jimin|

Havia acabado de se iniciar o período da madrugada, e eu estacionava meu carro em frente à minha casa, sai do veículo e caminhei em direção à enorme porta, adentrei a casa e percebi uma luz acendida no abajur da sala, a cadeira se virou revelando Jisoo, com uma fina revista em mãos e uma taça de vinho em sua outra mão.

— Era com você mesmo que eu gostaria de falar. - digo ao me deparar com a figura sentada com um sorriso estampado nos lábios — Quero saber exatamente o que anda fazendo para Roseanne.

— Sobre ela? Achei que não se importaria, se eu desse uma pequena varrida na sujeira que atrapalhava o carpete. Nunca fui de acordo com a aposta ridícula que fizeram, não penso nela, e sim em você, a atitude que tomaram foi de crianças sem o que fazer. Você é adulto, e deve estar ciente das suas escolhas, não acho que aquela secretaria iria se entregar de mãos beijadas para você, e você, se encantou no encanto da Ariel?

— Às atitudes que tomo trazem consequências à mim, e não preciso que interfiram na minha vida. Desta vez foi à última que eu vou aturar seus ataques de pessoas mimadas, Roseanne foi à única pessoa que não se atreveu à se jogar para cima de mim, ela estava tomando um lugar importante na empresa, e com sua demissão fará falta nos trabalhos. Dê um jeito de arrumar o que fez, caso ao contrário você pode se esperar o pior de mim. - digo e subo para meu quarto

Relaxo enquanto tomo um banho, depois, procuro roupas confortáveis para vestir, em seguida me deito completamente exausto, sem perceber, meus olhos fecham em um ritmo lento, alegando que estava prestes à adormecer.

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Uma manhã ensolarada, o sol ultrapassou às cortinas, pulei da cama com o dever de lembrar que hoje, aconteceria o casamento de minha irmã, Jennie. Só de pensar em sua felicidade que estava tão ansiosa por este dia, e finalmente chegou. Vou até o banheiro e faço todas minhas higienes acompanhadas de um banho, me enrolo no roupão até decidir o terno que usaria para está ocasião. Depois de me arrumar desci para ver minha mãe, Jennie havia decidido fazer a festa em minha casa, e eu concordei com sua idéia, pois era um ambiente com bastante espaço. Procurei por minha mãe e à achei lindamente me esperando para irmos juntos à igreja, era a parte que eu não gostava: esperar o padre falar diversas palavras.

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Chegamos na igreja e acompanhei minha mãe até os primeiros assentos do local, passamos algum tempo esperando a noiva chegar e também o resto dos convidados, quando todos já haviam chegado incluindo o noivo que se encontrava presente no altar, Jennie finalmente chegou em frente à igreja e em seguinte começaria à cerimônia.

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— À minha querida irmã, que bom ver o sorriso estampado em seu rosto. - digo depositando um beijo em sua testa

— Você sabe o quanto esperei por este momento, e ele finalmente aconteceu. Agora eu estou completa, e você, quando irá encontrar a pessoa certa? - perguntou

— Casamentos definitivamente não é comigo.

— Que pena, espero que antes de minha morte eu possa ver você feliz com alguém. - diz soltando um riso soave — Lembra quando estive viajando, havia lhe dito sobre apenas uma amizade que eu havia feito.

— Sim, e eu tenho que agradecer para está pessoa por não ter lhe deixado sozinha.

— Está é Alice, Alice, este é meu irmão, Jimin. - apresenta Jennie

— Muito prazer em conhecê-la. - digo com um sorriso agradável

— O prazer é todo meu. - diz

— Alice, disse que estava acompanhada de sua irmã, aonde está ela? - perguntou Jennie

— No banheiro. - respondeu direta — Se me der licença, irei atrás dela.

Em um ritmo acelerado, a morena sumiu.