Ultimamente andei a pensar,
No real motivo de eu nunca fumar,
Afinal dizem que acalma a alma atormentada,
Que é possível se sentir mais calmo com uma tragada,
Pra ser sincero as doenças causadas parecem um preço pequeno,
Se ele for realmente capaz de amenizar o meu tormento,
E então as imagens inundam minha mente,
Nelas em uma noite fria eu fumo contente,
Porém logo após isso eu penso,
Quantos cigarros seriam necessários para o fim de meu tormento,A resposta me vem logo a mente,
E me desanima imensamente,
Porque se meu tormento pudesse ser aplacado,
Um oceano de cigarros seria o necessário,
Então com meu orgulho ferido continuo a procurar,
Uma forma de minha saudade amenizar,
Quem me dera se todo dia fosse igual aquele 17 de março ,
Quando te amei naquele quarto enluarado,
Quem me dera se nesse dia o tempo resolvesse parar,
Então por toda eternidade continuaria a te amar,Eu sei meu desejo não é possível,
Porém aquele amor foi inesquecível,
Procuro algum cigarro que amenize essa saudade,
Algum capaz de distorcer a realidade,
Do tormento que é imposto a minha alma,
Da distância que me separa de minha amada,
Não eu acho que não encontrarei,
Por isso esses cigarros comuns não fumarei,
Porque podem a minha vida encurtar,
E eu não quero morrer sem mais uma vez a amar,
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Poesias Efêmeras
PoesíaInsisto em continuar extraindo de mim palavras inúteis, Ilógicas e fúteis, Ao menos se eu soubesse desenhar, Então eu iria todo esse caos retratar, Mas só me resta desabafar com palavras tolas, E o resultado disso são algumas poesias bobas, Qu...