➼ Olá, docinhos. Eu ainda estou nos últimos trabalhos e a prova da facul para fazer essa semana. Mas consegui aparecer ^-^
➼ Em breve férias, paz, e capítulos constantes do jeitinho que a gente gosta, sim?
➼ Boa leitura 💚
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Capítulo 7 - Uma pequena investigação
Às sete da noite seguinte, o estacionamento do Zero O’Clock estava lotado. Depois de passar quase uma hora implorando, convencemos os pais de Hoseok de que precisávamos comemorar a primeira noite dele fora do hospital com pimentas recheadas e daiquiris de morango - sem álcool. Pelo menos, foi o que dissemos. Mas tínhamos outras motivações.
Espremi o Verdinho numa vaga apertada e desliguei o motor.
— Eca! — exclamou Hoseok quando tirei as chaves e meus dedos esbarraram nos dele. — Será que você poderia suar um pouco mais?
— Estou nervoso.
— Puxa, eu nem imaginava.
Olhei para a porta.
— Sei no que está pensando. — disse apertando os lábios. — A resposta é não. De jeito nenhum.
— Você não sabe o que eu estou pensando.
— Ah, sei sim.
— Eu não ia fugir.
— Mentiroso.
Terça-feira era folga de Park Jimin, e Hoseok me convencera de que seria a ocasião perfeita para fazer perguntas aos colegas de trabalho dele. Imaginei-me indo com pose até o bar, olhando para descarado como Kim Seokjin, e depois de algum lenga-lenga desviando o assunto para Park. Eu precisava de seu endereço residencial. Precisava saber se ele já tinha sido preso. Precisava descobrir se tinha algo haver com o cara da máscara de esquiador. E qual a relação desse cara e a garota misteriosa com a minha vida.
Olhei dentro da carteira, verificando se a lista de perguntas que eu tinha preparado ainda estava comigo. Um dos papéis tinha perguntas pessoais sobre o Park. O outro dicas de paquera. Só para garantir.
— Ei, o que é isso? — perguntou Hobi.
— Nada.
Ele tentou arrancar da minha mão, mas fui mais rápido e guardei de volta.
— Regra número um: não saía por aí com dicas para flertar.
— Toda regra tem exceção.
— E você não é essa exceção!
Meu amigo pegou duas sacolas de supermercado do banco traseiro e saiu. Logo que saltei, ele usou o braço bom para me jogá-las.
— O que é? — alguém deu nós e eu não conseguia ver o que continha dentro.
