Chapter Fifty-Four: Idiot

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N/A: osa osa osa quem ta lendo é uma gostosa

oi rs surpresa
olha só quem voltou no mesmo mês?? deve ser algum tipo de milagre natalino, to começando a desconfiar

eeennfim, espero q gostem do capítulo de hoje. Eu dormi com essa ideia na cabeça faz dois dias e não conseguia mais esquecer, então deixei acontecer e escrevi. No fim acabei gostando demais e espero que vocês também gostem! por favor comentem e votem pra deixar a vadiazinha chefe aqui feliz

E, lembrem-se: eu sempre volto.
Boa leitura e até a próxima. :)

×××

Pov. Louis Tomlinson

• Lembrança esquecida de dez anos atrás.

{...}

Empurro a porta, causando o som irritante do sininho que infelizmente sempre costuma ter em lojas de conveniência dentro de um posto de gasolina. Ando pelo estabelecimento mantendo os passos lentos para observar ao redor sem pressa, não deixando de olhar através da grande janela o meu carro sendo abastecido. Há outro na frente do meu, que deduzo ser de alguma família possivelmente feliz porque ouvi risadas genuínas vindo lá de dentro. Devem estar viajando ou voltando para Holmes Chapel, a cidade mais próxima daqui.

Percebo que encaro aquele grande automóvel branco por tempo demais e desvio os olhos para outra coisa. Respiro fundo e vou onde me interessa; a área dos cigarros. Diferente dos outros lugares que já fui que tem o hábito de ficar no balcão, esse é quase como se fosse uma estante de livros só que com pequenas folhas enroladas em tubo dentro de uma caixinha - e que são enfileiradas uma do lado da outra. Porém, ao invés de entreter a sua mente ou lhe distrair... deixa seu pulmão sujo. Bonito e, de certa forma, mortal. Paro bem na frente e leio os nomes das marcas, procurando a minha favorita. Vejo que está com um cadeado na pequena fechadura, deixando-a trancada. Previsível. Reviro os olhos ao me dar conta de que terei que pedir para o funcionário tirar dali.

- Você não deveria usar essas coisas. - Ouço uma voz baixa, com um timbre doce e quase infantil. Viro o rosto para o lado, dando de cara com um garoto usando um sueter colorido. Era mais baixo que eu e aparentemente deveria ter uns 13 ou 14 anos de idade. Ergo uma das sobrancelhas para o seu atrevimento. - Minha mãe diz que o nosso pulmão fica preto e sujo, tipo a caixinha de areia dos quatros gatos da minha tia. É bem nojento.

Deixo uma risada escapar ao ouvir o que diz. Rapidamente me recomponho. Decido observar a criança intrometida com mais atenção. Ele tinha cachinhos castanhos parecido com um chocolate, que caiam sobre a testa e os olhos, tendo como consequência ter que mexer a cabeça algumas vezes afim de afasta-los dali para não atrapalhar sua visão. Suas íris eram de um tom de verde extremamente vivo. Quase doía encara-los de tão... brilhantes. São exageradamente puros.

Abaixo a cabeça para olhar o que aquele garoto estava segurando. Doces e mais doces, e só um pacote de salgadinho. Mais uma vez deixo que outra risada escape sem querer.

- E você não deveria comer isso. - Inclino a cabeça para que perceba do que estou falando. Depois levanto o braço e abro um pouco minha boca para tocar o dedo indicador nos dentes. - Dá cárie.

Ele entorta o rosto numa careta engraçada e me olha com um certo deboche, pronto para rebater.

- É melhor do que ter pulmões pretos!

Dou de ombros.

- Que bom que preto é a minha cor favorita. - Devolvo. Estou mesmo discutindo com um pré-adolescente? A que ponto cheguei.

Fifty Shades Of Blue • LarryOnde histórias criam vida. Descubra agora