Capítulo XV - Verdade

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Hello, cupcaaaaaakes

Amanhã vou pra casa nova

Adeus, casa de Vovó T-T

Mas enfim

Anteontem de manhã olhei os reads do Início do Fim e tava em 1,36K

Quando cheguei da escola tava 1,39K

E meia hora depois tava 1,4K

Muito obrigada, gente >3

Esse capítulo vai explicar a história toda. Falando nisso, o que acharam do capítulo 14? Os demônios, e tal? Se gostaram ou não gostaram, me contem imediatamente.

Ah, esses na foto somos eu e Gabriel. Fiz no Manga Creator Page 15 no RinmaruGames.

Boa leitura!

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Mel POV

Abri os olhos, sentindo algo duro embaixo de mim. Me sentei rapidamente, apalpando minha cintura, mas logo percebi que minha adaga sumiu.

Olhei ao redor rapidamente.

Estava no meio de um parque, mas não havia nenhum zumbi ou demônio. Me levantei, olhando para o céu. Estava azul, limpo; sem nenhuma nuvem, apenas o sol brilhava no meio da imensidão azul.

Suspirei, observando o parque. Alguns bancos de madeira espalhados ao redor de uma fonte; árvores em todos os cantos, provendo sombra para o que quer que apareça aqui - Se é que algo vai aparecer - e um esquilo no galho de um carvalho.

Franzi a testa ao perceber que estava com as mesmas roupas que achei na loja. Olhei ao redor mais uma vez, soltando um grito de frustração.

- Onde, nesse mundo estúpido, eu estou?!

- Não está no seu mundo estúpido.

Virei-me rapidamente, olhando o dono da voz.

Um homem de aproximadamente 23 anos, loiro com olhos verdes, estava à minha frente.

Ele sorriu, se aproximando. Olhei para o chão, procurando algo que pudesse usar como arma. Avistei um galho e peguei-o rapidamente, gritando internamente.

Que raio eu vou fazer com um galho?!

O homem se aproximou, e dessa vez não recuei. Assim que ele ficou perto o bastante para tocá-lo, cutuquei seu olho com o pedaço de madeira.

O loiro soltou um grito de dor e me virei, correndo para o meio das árvores ao redor do parque. Quando alcancei uma das árvores, bati a testa em algo e caí de costas no chão de cimento.

Levantei-me num pulo e corri mais uma vez, batendo novamente em uma parede invisível. Arregalei os olhos, batendo na parede e xingando silenciosamente.

- Não dá pra passar daí. - O loiro chegou perto de mim - Esse mundo tem 150m2. - Ele deu de ombros - Meio pequeno, mas é o que conseguimos fazer.

Franzi as sobrancelhas, encarando o estranho.

- Quem é você?

O loiro sorriu.

- Gabriel. - Seus olhos brilharam por um segundo - E você é minha missão.

Do nada, asas brancas, quase prateadas, saíram de suas costas.

Os olhos dele brilharam. Literalmente.

Fiquei boquiaberta, como um peixe fora d'água. Pisquei, tentando ver se o que estava à minha frente era real; me belisquei, mas continuei no mesmo lugar.

- Uh... - Apontei para mim mesma - Sua missão?

Franzi minha testa, murmurando um "Wut?" e olhei para Gabriel.

- Hum. Onde eu estou?

O loiro sorriu, pegando meu braço gentilmente e me guiando a um banco.

- No momento, estamos em sua mente. - Ele nos sentou - E sim, eu sou um anjo.

- Isso é meio óbvio. - Cruzei os braços - Por que, exatamente, sou sua missão?

O anjo se ajeitou no banco, passando uma mão pelo cabelo.

- Bem, como você sabe, a doença é feitio dos demônios. - Ele puxou um fio da blusa azul clara - Vou contar do começo, então preste atenção.

Assenti, olhando para Gabriel atentamente.

- O apocalipse foi dito como "O dia em que não haverá mais lugar no inferno", certo? Bem, Nostradamus estava errado.

Apocalipse é o dia em que Deus salvaria as almas de quem merecesse, e o resto seria jogado no mar de fogo.

Só que ainda há lugar no inferno, por que o inferno é infinito, então não foi por isso que essa coisa aconteceu.

Os demônios conseguiram corromper a maior parte da população, e os que não conseguiram, transformaram em mortos-vivos.

As almas dessas pessoas, apesar de terem sido mordidas por um demônio, vão para onde deveriam; seja o céu ou o inferno.

Os demônios tomaram a Terra, e querem transformá-la em um inferno.

O loiro olhou para mim, sorrindo.

- Mas há uma chance de salvar esse lugar.

Me ajeitei no banco, fazendo meus olhos de cachorro pidão. Ele riu, bagunçando meu cabelo.

- Ainda há um profeta à solta. Ele é imune, e apenas ele pode matar o chefe desse "movimento", Azazel.

- E... - Olhei-o, esperando uma resposta - Quem é ele?

Gabriel sorriu, sem graça.

- Eu não faço ideia.

- O QUE?!

O anjo se levantou num pulo, se afastando de mim.

- Eu não sei. Nenhum anjo sabe. - Ele pôs a mão no bolso, tirando uma pulseira com um pingente de coração azul - Esse amuleto é o que vai mostrar quem ele é na hora certa.

O loiro pegou minha mão, colocando a joia em meu pulso e sorrindo mais uma vez.

- Seu tempo acabou aqui. Preciso que ache esse profeta o mais rápido possível, para o bem das pessoas que ainda estão vivas.

Ele beijou minha testa, colocando a mão em minha cabeça.

- Cuidado. Contamos com você.

E assim, tudo ficou claro demais.

E voltei ao mundo real, deitada em uma cama no dormitório feminino.

Sorri, me levantando e observando a pulseira em meu braço direito.

Há uma chance para salvar as pessoas.

E eu vou encontrá-la, pelo bem da minha família.

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Ficou muito melhor do que eu esperava, sinceramente.

Gostaram?

Minha amiga achou o anjo bonitinho XD

Enfim

Estamos no final~

Vou terminar o livro com 20 capítulos. Não vai ser grande, mas ficou legal.

Espero que tenham gostado!

Beijos com jujubas da Mel-nyan :3

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