Capítulo XVIII - Esperança

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Hey, cupcakes o/
Esse vai ser doido ๏︿๏
Vamos ao que interessa, porque acho que vocês estão tendo infartos depois do capítulo 17 XD
Boa leitura!

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Samuel sentou-se na outra cama do quarto de Carl. Olhou para o lado, vendo o moreno num casulo de cobertas. A única coisa visível era um monte de cabelo castanho-claro.

Samuel suspirou, olhando para o teto.
Beth estava do mesmo jeito que estava quando Tom morreu, presa em seu quarto chorando. A diferença era que uma das primas de Melina, Ariane, e Sabrina choravam junto com ela.
Miguel estava deitado num dos sofás do hall, agarrado a Carl Jr., com medo de que o cachorro sumiria também. O labrador notava a ausência de sua salvadora, o que o fazia soltar pequenos gemidos.

O resto do edifício estava silencioso. A maior parte das pessoas que estavam lá eram amigos ou familiares de Melina, que reagiam diferenciadamente.

Havia dois dias que a garota foi mordida, e mesmo assim as pessoas não conseguiam acreditar.

Sua líder, a garota que os motivava, sucumbiu à terrível doença.

- Hey. - Rafael entrou no quarto - Samuel, é sua vez de ficar no terraço. A arma já está lá em cima.

- Já vou. - O garoto sentou-se, e arregalou os olhos ao ver Carl se levantar.

- Pode dormir. - O moreno disse, bagunçando o cabelo com a mão direita - Eu vou.

Rafael franziu a testa, mas deu de ombros e saiu do quarto (Provavelmente para apoiar a prima de Melina, Ariele).

Samuel franziu o cenho, inclinando a cabeça levemente para o lado.

- Tem certeza, Carl?

O moreno levantou-se, assentindo.

- Vou descontar um pouco da minha raiva nessas coisas.

Samuel suspirou, deitando-se.

- Se quiser trocar é só me falar.

Carl balançou a cabeça, assentindo. Saiu rapidamente do quarto, passando pelo corredor e vendo algumas pessoas.
Assim que viu a arma no terraço, sorriu.
Podia fazer um pouco de raiva nos demônios que tiraram a vida de sua namorada.
Deitou-se no concreto, ajustando a arma em seu ombro.

Apesar dos muros do Reformatório serem altos, muitos zumbis se direcionavam ao lugar (Após a morte de um demônio no Reformatório, os mortos-vivos acumulavam do lado de fora do portão); se não fossem abatidos, era capaz de derrubarem o portão Ou até começarem a se empilhar.

O garoto suspirou, atirando na cabeça de mais um zumbi. Piscou e franziu a testa, colocando a mira da arma em uma figura familiar.

Sentiu seus olhos encherem de lágrimas e cerrou o punho.

- De tantos lugares para ir, ela tinha que vir até aqui?!

Olhou mais uma vez para o corpo da morena através da mira e sentiu seu estômago revirar.

A garota estava com olheiras, e sua pele perdera o tom moreno. Seu cabelo estava atrapalhado; os cachos de seu rabo de cavalo estavam cheios de sangue e esticavam para todo lado.
Carl colocou o dedo no gatilho, mas parou ao ver a adolescente levantar a mão.

A garota desembainhou sua katana e decepou a maioria dos mortos-vivos em seu caminho.

Carl esfregou os olhos, pensando que começara a delirar.

A imagem de sua namorada continuava lá, do lado de fora do portão, tentando acabar com todos os zumbis.

O moreno se levantou num pulo, descendo a escada que levava à sua antiga localização e correndo pelos corredores.

O adolescente chegou ao portão ofegante, abrindo-o.

Assim que um pedaço do portão abriu, seus olhos encontraram Melina olhando-o surpresa. Após dois segundos a garota sorriu e abraçou o namorado fracamente, soltando a katana.

O metal caiu no chão ao mesmo tempo em que a morena se desmanchou nos braços de Carl. O garoto fechou o portão e pegou a katana da namorada, embainhando-a.

Levantou Melina em seus braços, carregando-a para dentro.

Menos de cinco segundos se passaram e pôde-se ouvir os "Hein?"s e os "O que?!"s.

- Eu não sei. Não me perguntem. - Carl passou pelo hall, levando a garota para a ala médica, sendo seguido por Miguel.

Wallace, que havia se isolado no lugar, deu um pulo ao ver a irmã sendo colocada na outra cama.

- O que?!

- Ela apareceu do lado de fora do portão.

Miguel sentou-se ao lado de sua irmã e olhou para Wallace.

- Você Pode chamar minha mãe, Beth e Samuel? - O garoto perguntou, fazendo os olhos de cachorro abandonado - Eu não quero sair do lado dela.

O moreno assentiu, saindo num flash.

Melina sorriu ao ver seu irmão e seu fiel Labrador.

- Hey. - Ela piscou, se mexendo - Sentiu saudade?

Miguel fez um beicinho, sentindo as lágrimas se acumulando em seus olhos.
O garoto soltou um berro e abraçou a morena, assustando-a.

- Eu tô bem. - Ela abraçou o menino - Eu não vou a lugar nenhum.

A adolescente sorriu para Carl, chamando-o e abraçando o namorado.

- Eu não vou a lugar nenhum.

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Acharam que eu tinha morrido, né?

Surprise, motherkissers.

A história está chegando ao fim (╥﹏╥)

Mas

Eu vou escrever assim que puder

E explicar essa joça

Eu que fiz esse desenho. Ficou uma bosta porque desenhei com pressa, mas é só pra terem uma ideia de como eu estava quando apareci no portão.

Espero que tenham gostado!

Beijos da Mel-nyan :3

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