𝗧𝗜𝗡𝗔 𝗠𝗔𝗬𝗕𝗔𝗡𝗞¹' obx

Capítulo 7

Na mídia contém o look da Tina no solstício de verão dos kook! 😋😋

Boa leitura!!!

Eu:
ok, eu vou. Mas espero que pague a conta, afinal, você que convidou...

Wheezie madame
Sem perguntas. Só vem.

Eu:
...tá?

Para ser sincera, não sei porque ela insiste tanto na minha presença.

Me levanto do chão com receio, não sei se vou encontrar meu pai acordado e bêbado, mas imagino que não, já que a casa está silenciosa.

Saio do quarto e caminho até a sala em um silêncio enorme e, ao chegar no cômodo, vejo meu pai jogado no sofá, dormindo.

Nunca fiquei tapa aliviada em toda a minha vida.

Saio pela porta e vou até a minha bicicleta. Hoje eu estou vestindo um cropped amarelo pastel, shorts jeans e o meu all star de sempre.

Começo a pedalar para o lado Kook da ilha, o que não vai demorar muito.

A estrada era enfeitada de flores e abençoada pelos cantos alegres dos pássaros voando no céu.

Por mais que eu more na parte pobre da ilha, considero ele mais bonito que o lado rico de obx.

Passei por pessoas alegres que conversavam entre si, com roupas simples e aparência de cansadas, mas todas estavam com sorriso no rosto.

Dou um sorriso mínimo. Aos poucos tento esquecer o evento ocorrido horas atrás. As lágrimas até já secaram.

Depois de pedalar um tempo, chego na sorveteria "Amor e Gelato", estaciono minha bicicleta e entro no estabelecimento.

Vejo Wheezie sentada na mesa mais afastada do local, com suas roupas casuais mas, ao mesmo tempo, muito chiques. Ela vestia um top branco, uma saia de pregos azul e um tênis branco.

Quando ela me vê, a mesma arruma a postura e guarda o celular, o qual estava digitando algo a segundo atrás.

Chego perto dela e me sento na cadeira em frente a ela.

— Está atrasada. — É a primeira coisa que diz.

Reviro os olhos e franzo a testa.

— Você fala isso porque não sabe como é atravessar a ilha para ir em uma sorveteria só porque alguém ordenou sua presença por mensagem. — Digo.

Ela da um sorriso mínimo.

— Eu te chamei porque temos que discutir sobre o trabalho-

— Tá brincando comigo?! — A interrompo, incrédula e arregalando os olhos. — Será que você pode ser uma pessoa normal uma vez na vida? Conversa sobre o clima; sobre política; ou a puta que pariu, mas não me chame pra vir do outro lado do mundo só para falar de escola. Pelo amor dos deuses!

Ela arregala os olhos chocada.

— Está questionando meus modos de dialogar, Maybank? — Ela questiona.