𝟎.𝟐

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Minha cabeça dói quando a claridade me assusta, a dor se alastra por todos os meus membros como uma droga, e eu solto um urro de desconforto

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Minha cabeça dói quando a claridade me assusta, a dor se alastra por todos os meus membros como uma droga, e eu solto um urro de desconforto.

— Ah! Você acordou, que bom! — Uma voz se faz presente, eu me acostumo com a luz exageradamente clara e a silhueta se mostra sentada a minha frente. De repente o acontecido passa a minha cabeça como um trailer de filme. A floresta, o monstro, a luz azul.

Me levanto desesperada, não conseguindo enxergar muito quando 3 passos é o máximo que consigo dar antes da dor me lembrar que não consigo caminhar mais do que isso. A tontura volta, meus dedos tremem quando sinto que vou cair diretamente ao chão frio, porém minhas costelas doem muito mais quando são apertadas por mãos ágeis.

— Lucy! Ei, ei! Você precisa descansar.

Quando enxergo pra cima, jim me olha com ternura, seus lábios mostram um sorriso caloroso, as suas sobrancelhas porém descordam e se mantém franzidas. Eu me afasto do seu aperto, reconhecendo que estou no seu quarto.

— Droga, O'que você- não, O'que eu..? — Minha pergunta morre, olhar pro seu rosto me dá náuseas, e a dor nas minhas costelas não ajudam muito nesse processo, preciso me sentar para respirar novamente. — Cadê o edric? Quero-.. preciso ir embora.

— Foi comprar alguns remédios pra você com a minha mãe.. — Ele diz, o silêncio desconfortável paira no ambiente e eu não tenho escolha a não ser redirecionar meu olhar para qualquer outro lugar que não seja ele. Percebo que é de dia, que estou com as mesmas roupas de ontem e que ao parece pelos meus machucados..tudo, tudo aconteceu.

Eu estou ficando louca? Eu fiquei louca? O'que era aquilo? Quem me salvou? E aquela luz azul?!

— Jim..ontem..foi real? — Pergunto, minha voz falha, meus olhos ardem e meus braços estremecem quando lembro de cada detalhe.

— Lucy.. escute, Eu preciso que me conte exatamente o'que viu na floresta ok? Eu preciso que-

— Lucyle! Graças a Aristoteles você acordou! — Meu pai interrompe, andando até mim com cuidado e me abraçando com mais cuidado ainda, eu ofego baixinho segurando meu choro pelo seu aperto doer todo meu corpo. — Venha, Bárbara me disse pra tomar isso aqui, vou trazer um copo d'água. — Ele me entrega algumas cápsulas e eu as engulo a seco quando ele diz que irá sair, não quero ficar a sós com jim, não quando ele tem essa expressão, não quando seu rosto me traga dores que não são físicas.

— Eu estou bem. Podemos ir pra casa agora? Eu realmente preciso de um banho. — Sinto lama seca incomodando nos meus braços, grama nas minhas roupas e rezo para o'que seja que molha nas minhas costas seja apenas suor.

— Sinto muito por sujar sua cama jim, te vejo outro dia. — Me levanto com dificuldade, a cada pequeno movimento um grunhido estende meu corpo e vejo lake se por na minha frente.

— Pode tomar banho aqui se quiser! E-eu tenho escola daqui a pouco e não me incomodaria de jeito nenhum ajudar vocês, tenho certeza que minha mãe vai entender. — Ele diz, se vira pra eric antes de prosseguir:

𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐆𝐋𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐃𝐄 𝐐𝐔𝐄𝐌? #𝖧𝗂𝗌𝗂𝗋𝖽𝗈𝗎𝗑 c.Onde histórias criam vida. Descubra agora