Megan?.... Mãe?

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– O que estamos fazendo aqui no 504? – pergunto enquanto Sal ajeita o gameboy.

– É mais especificamente no banheiro daqui. – diz indo até o mesmo. – Megan? – ele chama por....Megan?

– Megan...– digo em um sussurro. – Sal. – eu o puxo para fora do banheiro, agarrando seu braço. – Me explicar o que a gente tá fazendo aqui, agora. – não tô me sentindo bem com isso, mas não vou admite.

– Você teve uma irmã não foi? Chamada Megan. – fala se soltando do meu aperto. – Ela me contou de você, mas ela não sabe que você tá aqui. – diz voltando para dentro do banheiro. – Megan. – a chama novamente.

esse moço me assustar. – a voz da garotinha ecoa pelo banheiro. Ela se referindo a Doe.

– Megan! – agora sou eu que a chamo. Estou quase chorando. – Ele não te fará mal Meg, eu tô aqui. – não aguentei e cai de joelhos quando ela apareceu na minha frente.

– S/a. – ela sorri ao me ver. – você tá bem, o papai não te machucou. – diz vindo até min tentando me abraçar, mas ela me atravessa.

– Meg. – ela não consegue me toca, mas eu consigo a toca. – O que faz nesse prédio ainda? – pergunto afagando seus cabelos.

– Não consigo sair daqui, ele não me deixa sair e eu não posso deixa a mamãe sozinha. – responde  triste.

– Onde a mamãe tá Megan? – pergunto pegando em sua mão fria. Ela foi até a porta do banheiro e apontou para um dos quartos, o quarto aonde nossos pais dormiam. – Eu vou lá ver ela.

– Não chore muito. – avisa ficando ali com Sal enquanto eu vou para o quarto com Doe.

– Você morou aqui? – ele pergunta e eu assenti que sim. – O que aconteceu aqui? E seu pai?

– Ele matou a Megan e a minha mãe. Depois se matou. – respondo abrindo a porta do quarto e olhando para o colchão com molas para fora.  – Mãe?. – chamei e ela apareceu na cama, as molas fincadas em sua pele. Eu caí para trás com o espanto. Doe me pega e eu choro em seu peito pois não sabia que meu pai a matou de forma tão cruel.

– sin....to...mu...ito. – ela tenta dizer alguma coisa, mas não consegue muito.

– Não se esforce tanto mãe, a culpa não é sua. – digo me afastando um pouco de Doe.

– Você não tá bem. – Fala me olhando preocupado.

– Eu vou fica bem. – disse indo até ela. –  Me deixa aqui com ela? Por favor Doe, eu vou fica bem. – eu peço e ele hesita por um prevê momento, mas obedece e sai do quarto.

John Doe × S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora