Um beijin

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Fui até o apartamento de Larry pois Sal e ele me chamou para lá. fiquei esperando Sal aparecer pois ele estava com o cartão de acesso até o térreo. Quando ele chegou nós fomos por quarto de Larry e eu me joguei em sua cama.

– Ficaram sabendo que o Charley morreu? – Comenta Larry eu disfarço um sorriso que ele percebeu. 

– Como isso aconteceu? – Perguntou Sal.

– Os policiais fizeram uma parada no posto de gasolina e quando voltaram do carro após sua saída, Charley estava morto com marcas de mordidas enormes no corpo. – Contou Larry se sentando na cama.

– " Pedir para ele dá um fim naquele desgraçado, mas não pensei que ele fosse aproveitar pra o comer." – Fiquei com vontade de vomitar com esse pensamento.

– Você está bem S/n? – Perguntou Sal ao ver minha cara de nojo e eu assentir que sim. – Pareceu feliz com a notícia. – Essa eu não nego.

– Agradeço ao animal que fez isso. – Disse começando a trançar o cabelo de Larry. – " O animal é o próprio John Doe" – Rio ao pensar nisso.

– Minha mãe me contou que você vai estudar com a gente. – diz Larry se deitando. fila puta, eu nem terminei a trança porra. – Achei que fosse mais velha.

– Vejo que todo mundo pensa isso. – Sussurro indignada.

– Eu não. – Diz Sal. – Antes sim, até a mãe dele se referir a nós dois como crianças. 

– " Na minha cabeça ele tentou disfarçar algo." – Pensei analisando seu comportamento. 

ficamos conversando por um bom tempo e quando voltei para casa pensei em passar no meu antigo apartamento aqui um dia desses. Não sei se devo, mas acho que vou chamar Sal pra ir comigo e esses dias ele tem explorado esse prédio sozinho e comentou de ter visto uma garota em um dos apartamentos. Será que é Megan? não pedir uma descrição, mas outra dia ou hora eu peço. 

– Doe? – O chamei entrando no quarto pois como castigo por ter me deixado constrangida, eu o mandei fica aqui hoje. Ele estava debaixo do meu travesseiro e parece tristinho. – Está tudo bem com você bolinha? – perguntei me sentando na cama.

– Você ainda me ama? – perguntou ainda no travesseiro.

– Por que a pergunta doe? – peguei ele dali, mas parece que nem queria sair dali. – Ta me evitando?

– Aquele de cabelo azul parece gostar de você. você fica muito com ele. – Diz saindo meu colo.

– " Estamos aqui a só uma semana e ele já está pensando isso? ok que demorou um pouco, mas assim do nada? achei que tinha deixado claro." – Pensei olhando ele ir pra debaixo da cama. – Claro que ainda te amo Doe, E o sal é só um amigo meu que vai me ajudar com os problemas que há nesse prédio. – Digo o pegando debaixo da cama. – Não fica tristinho, é de você que eu gosto. – Ele pareceu se anima mais, mas acho que não é o bastante.

– Você nunca disse que me ama. – Falou triste ainda.

– Não preciso dizer que te amo pra provar isso, só de ter ti dado uma chance e ter permitido você me conhecer ao ponto de vim comigo pra esse fim de mundo em que nasce. já é o suficiente, mas se é isso que você precisa. – Falo pegando-o no colo. – Volta pra sua humana. – Peço e assim ele fez.

– Vai dizer? – pergunta me olhando.

 – Não, mas farei melhor que isso.  – Digo segurando seu rosto com ambas as mãos e então aproximo mais meu rosto do seu. Vejo que ele parece surpreso com tal ação minha, dou um sorriso de lado convencida e por fim o beijo. Eu achei que ele já iria agressiva um pouco as coisas, mas não, o beijo foi calmo até e quem diria que ele é bom nisso. – Preciso dizer que te amo agora? – pergunto após me separar dele.

– Não. – Responde animado e ainda roubou um beijo meu. – Se for pra me beija assim pra demonstrar que me ama, nem precisa dizer. – Diz se jogando em cima de min em um abraço.

– " 50kilos só de musculo em cima de min☠❣"– penso após ele fica em cima de min. –"porra desde quando esse macho tem musculo (≖_≖ )?!?" – Penso encarrando seu bíceps. – " Da vontade de morde." – Agora eu to boiando( ≖.≖).



John Doe × S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora