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Keisuke saiu de trás do bar no momento em que a marcha nupcial começou e uma garotinha loura e linda entrou saltitando pelo corredor, jogando pétalas de flores pelo ar. Encantados, os convidados riram e admiraram a filha da namorada de Izana. Takeomi e Emma vieram logo depois, o Sullivan mais velho com a Sullivan mais nova. Emma colocou-se no lugar das madrinhas e Takeomi dirigiu-se ao centro, em preparação para oficializar a cerimônia.
Mais uma vez, Keisuke mal conseguia acreditar que esse dia havia chegado. Havia algumas coisas na vida com as quais ele sempre contara: a cerveja era sempre melhor quando tirada diretamente do barril; o pai dele nunca passara de um bêbado deplorável; os garotos Sullivan não subiriam ao altar num futuro próximo.
Ellen localizou-o e fez sinal para que tomasse seu lugar ao lado da madrinha a quem estava acompanhando. Ele ainda não fora apresentado a ela, mas esperava que Chloe tivesse bom gosto para amigas. A essa altura, a única maneira de tirar [Nome] de seu pensamento, depois de um longo dia juntos no casamento, era ter certeza de que terminaria a noite na cama com uma mulher maravilhosa que fosse o oposto dela. Estava quase chegando perto da madrinha quando seu coração e seus pés congelaram.
Que diabo aconteceu com a [Nome]?
Keisuke piscou, tentando fixar o olhar, enquanto [Nome] e Sanzu davam a volta em uma fileira de vinhas e continuaram andando pelo corredor. Quando continuou a ver coisas minutos depois — coisas loucas, insanas — passou a mão sobre os olhos. Mas nada mudou o fato de [Nome] estar parecendo sexo sobre pernas, naquele vestido rosa escorregadio e saltos altos.
Ela com certeza não estava mais usando o suéter e a saia sobre os quais ele fizera um comentário tão grosseiro. No entanto, o vestido não era a única coisa diferente. O que tinha feito com o cabelo? E por que os olhos pareciam tão grandes, seus lábios tão vermelhos? O corpo de Keisuke reagiu àquela figura absolutamente sensual antes que pudesse impedir; todo o sangue que deveria alimentar seu cérebro para nunca olhar para [Nome] Sullivan desse jeito, especialmente na frente dos seis irmãos dela, correu para baixo. A mão de Ellen em seu cotovelo assustou-o.
— Está quase na sua vez de entrar, Baji.
Ele ouviu o que ela disse, sabia que precisava se juntar ao resto do grupo, mas mesmo enquanto oferecia o braço à amiga de Chloe — ele não entendeu o nome dela e não se deu ao trabalho de perguntar de novo — não conseguia tirar os olhos de [Nome].
A visão dela por trás também não colaborava com a situação, que droga! [Nome] Sullivan tinha um traseiro perfeito e naquele exato momento estava exibindo-o para centenas de pessoas, naquele vestido que deslizava para cima e para baixo sobre suas curvas, tão justo que ele tinha certeza de que não havia a menor possibilidade de que ela estivesse usando alguma coisa por baixo.
De repente, Keisuke sentiu necessidade de tirá-la do casamento, afastá-la daqueles olhos famintos dos homens embevecidos, fazê-la vestir de volta suas roupas normais, roupas que a cobriam da maneira que deveriam cobri-la, e teve que se controlar para ignorar sua vontade. Não suportava saber que dezenas de caras entre os convidados estavam babando nesse momento, até mesmo os casados, e que não tinham nenhum direito de ter esse tipo de pensamento sobre a pequena [Nome].