CAPÍTULO 21

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Eu amo ficar agarrado a minha menina do jeito que estou agora

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Eu amo ficar agarrado a minha menina do jeito que estou agora. Fazendo-lhe carinho nos cabelos, beijando seu rosto e passando toda força e confiança que ela precisa para continuar acreditando que tudo dará certo e que logo, logo, nossa vida ficará do jeito como deveria ser. Nós dois juntos, casados debaixo da lei e diante de Deus, viajando e nos divertindo com nossa menina onde quer que ela desejar.

E se for da vontade de Deus, nossa casa repleta de crianças correndo para todos os lados, ela com um barrigão lindo de nosso quarto ou quinto filho, reclamando das pernas que doem e estão inchadas. Fora os desejos mais loucos que geralmente acontecem nesse período da vida, quero realizar todos eles, sem exceção a nenhum.

No entanto, muitas coisas precisam acontecer para que esses momentos se cumpram em nossa vida. Há uma batalha que fora travada, ainda na adolescência dela, que precisa ser vencida por ela mesma. E eu estarei lhe dando o maior apoio para vê-la vencedora em todas as adversidades que a vida lhe tem imposto.

Luna ainda é a adolescente Bianca. Imatura em algumas áreas de sua vida, ansiosa por um futuro que tanto espera, insegura quanto a si mesma e temerosa de que tudo venha acontecer outra vez. O que não vai.

Toda vez que tocamos no assunto sobre o julgamento de Gustavo e dos pais dela, falando sobre as possíveis penas que poderão sobrevir a eles, por terem lhe feito tanto mal, ela se cala. Isso às vezes me deixa irritado e meu ciúme pensa logo que ela não quer que o maldito, que quase destruiu a sua vida, sofra o dano por seus crimes. Isso com certeza me deixaria irritado e decepcionado com ela.

Esse homem não merece qualquer comiseração pelos atos bárbaros que cometeu contra ela e ainda vem cometendo. Menos ainda, ter sua pena aliviada por ser um advogado letrado e ser réu primário, já que os processos que foram movidos pelas vítimas dele foram retirados por falta de provas. Como assim falta de provas se as meninas são as provas vivas?

Um corpo de delito resolveria isso.

Por certo, calaram a boca das meninas com algum dinheiro, promessas mentirosas ou até mesmo houve algum tipo de ameaça que as deixaram temerosas. Sei que eles mexem com muita coisa errada no Brasil, pessoas bem perigosas, que poderiam muito bem dar um "jeitinho" para eles. Infelizmente, o medo pode nos acovardar bastante, mas não deixarei que isso venha acontecer com minha menina.

- O que há amor? Está tão silencioso! - Minha menina diz, virando-se na banheira para me olhar. Desde que chegamos da consulta que marcou sua primeira sessão de radioterapia, Luna está um pouco ansiosa. E como maior prova disso, ela não consegue parar de falar, portanto, o meu silêncio deve estar incomodando muito minha preta.

- Estou pensando em tudo que está para acontecer conosco. Em como nossa vida vai mudar quando tudo isso terminar. - Respondo e ela torce o lábio pensativa.

- Está arrependido de ter ficado comigo? - Noto a ironia em sua voz e então a puxo para meu colo, encaixando suas penas na minha cintura. Sua boceta quente atrita em meu pau causando-me um alvoroço dentro de mim. A vontade que eu tenho é de me enfiar inteirinho dentro dela nessa mesma posição em que estamos, mas ainda não podemos fazer sexo com penetração. Uma pena!

POR VOCÊ (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora