Capítulo #14

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Bom, se passou poucos meses, e nós estamos juntos ainda, muito bem obrigada. Agora sim, deu pra saber como somos de verdade, ou melhor, ele soube como sou maluca, teimosa, convencida, geniosa, mas ao mesmo tempo um doce de pessoa, carinhosa, independente, brincalhona, cuidadosa, já que dele eu conhecia tudo e, além de se mostrar perfccionista, nada mudou, se algo mudou foi pra melhor. Desde o pedido de namoro dele, não tinhamos aliança, até que recebi algo embrulhadinho do correio, com mais ou menos um mês depois, e quando abri era uma caixinha vermelha com uma aliança prata, gravado P♡M, dentro e um bilhete: "Me diga que vais ser pra sempre minha?".. Ele quando quer, consegue me surpreender, e logo fui correndo falar com ele, que já se encontrava online. Minha mãe aceitou nosso namoro à distância, e os pais dele já tinham aceitado o fato de estarmos juntos, só não fomos os visitar depois de oficializarmos o nosso relacionamento. E quanto às fãs, a maioria já eram minhas amigas. Muitas delas me aceitaram mas tinha sempre uma parte que não me queria perto dele. Acho que era pra deixar a balança equilibrada.

5 meses depois...

Não to aguentando mais, esse garoto me tira do sério!

- Mariane, onde você está? - sua voz saiu irritada, e pelo jeito escutou algo do ambiente, onde eu estava

- Eu.. Estou resolvendo alguns documentos da faculdade, e ta muito cheio aqui. - Tentei parecer convincente

- ~dindon~ Atenç - A mulher do aeroporto ia começar a falar, mas consegui ser mais rápida e tampei o mic do celular

- O que foi isso? - ele ficou mais intrigado ainda, esperei a mulher terminar de falar pra tirar o dedo do local

- A mulher da secretaria ia começar a falar alguma coisa, mas desistiu, esse povo daqui é meio louco. E você, hein, Paulo? Tá pertubando, louco pra saber onde eu tô, mas e você? Tá aonde, me diz? - Tinha que parecer incomodada com aquela bomba de perguntas que ele estourou em cima de mim, apesar que o que eu sentia era totalmente o oposto

- Iih, ta irritada é? É tpm? Porque se for, é melhor eu me preparar antes de conversar contigo e já saber quando você estiver assim de novo.. - Se ele queria me ver irritada, ia ser difícil, porque nem com tpm eu descontaria algo nele - Eu to intervalo do treino, amor, ainda esperando os idiotas dos meus amigos, acho que esqueceram de vir pra cá.. Vou matar os dois!

Enquanto ele falava, eu só assentia, e segurando meu riso, vi meus cumplices se aproximando.

- Anjo, vou ter que desligar, chegou a minha vez aqui. Depois falo contigo? - falei mordendo o lábio inferior, não aguentando olhar pra cara deles e não rir

- Ta bom, quando sair daí, me dá notícias, beijo, te amo.

- Ok, beijo, também te amo - Desliguei o celular - Desculpa fazer isso com vocês.. - E então caí na gargalhada

- Mari, ele ligou pra mim, tipo umas dez vezes.. - Nathan estava desesperado - Se ele nos matar, você vai morrer junto!

- Mozinho! - o abracei, não sendo retribuída - Relaxa, Nathan, quando eu chegar lá, ele nem vai lembrar de vocês, só no dia seguinte, isso se ele lembrar.. - apesar deles serem amigos do meu namorado, cada um tem seus apelidos carinhosos - E se é desse jeito que você diz que tava com saudade de mim, agradeço, também estava morrendo de saudades, a viagem foi cansativa, obrigada por perguntar!

- Deixa ele, Mari, Nathan tá paranóico ultimamente. - Caíque me puxou do "abraço" do Nathan pra me estrangular com seus braços e abraços, como sempre, me fazendo rir - Eu sim, estava com saudades suas.. pera aí? - Parou um momento, se afastou, me observando - Você, por acaso, tá malhando?

Encontrando com o destino (Fanfic Fly - Paulo Castagnoli)Onde histórias criam vida. Descubra agora